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2.
Arq. bras. cardiol ; 100(1): 21-28, jan. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662388

RESUMO

FUNDAMENTO: As consequências e os riscos do exercício físico contínuo por períodos prolongados não estão esclarecidos. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do exercício prolongado em participantes de uma ultramaratona de 24 horas. MÉTODOS: Vinte corredores foram selecionados para avaliação, um dia antes e imediatamente após a prova em que os corredores devem percorrer a maior distância em 24 horas. Foram obtidos dados clínicos, laboratoriais e ecocardiográficos. RESULTADOS: A distância média percorrida foi de 140,3 ± 18,7 km. Os corredores apresentaram redução do peso corpóreo (p < 0,001) e da pressão arterial sistólica (p < 0,001) e diastólica (p = 0,004). As alterações hematológicas foram compatíveis com o estresse fisiológico. A concentração plasmática de creatinofosfoquinase (CPK) aumentou significativamente (163,4 ± 56,8 versus 2978,4 ± 1921,9 U/L; p < 0,001) e esteve inversamente correlacionada com a distância percorrida: os que correram maiores distâncias apresentaram níveis mais baixos de CPK (Pearson r = 0,69; p = 0,02). Após a corrida, dois corredores apresentaram discreta elevação de troponina T. Em um deles, houve queda concomitante na fração de ejeção (coronariopatia foi excluída subsequentemente). O ecocardiograma na avaliação basal mostrou hipertrofia de ventrículo esquerdo em um e aumento do volume atrial esquerdo em cinco corredores. Após a prova, houve redução na relação E/A (p < 0,01). CONCLUSÃO: O exercício físico prolongado está associado a alterações cardiovasculares e metabólicas. As alterações cardiológicas encontradas sugerem que o fenômeno de fadiga cardíaca pode ocorrer nessa modalidade de corrida. O efeito a longo prazo dessas alterações, com a manutenção da prática desse tipo de atividade, ainda é desconhecido.


BACKGROUND: The consequences and risks of prolonged physical exercise are not well established. OBJECTIVE: To evaluate the effects of prolonged physical exercise on the participants of a 24-hour ultramarathon race. METHODS: Twenty male runners were selected for evaluation a day before and immediately after the race, where the athletes had to cover the most distance in 24 hours. Clinical, laboratory and echocardiographic data were obtained at both evaluations. RESULTS: Mean distance covered was 140.3 ± 18.7 km. Runners showed weight loss (p < 0.001) and decrease in systolic (p < 0.001) and diastolic (p = 0.004) blood pressure. Hematological changes were compatible with the physiological stress. Plasma levels of creatine phosphokinase strikingly increased post-race (163.4 ± 56.8 vs. 2978.4 ± 1921.9 U/L; p < 0.001) and was inversely correlated with distance covered: those who covered the longest distances showed the lowest CPK levels (Pearson r = 0.69, p = 0.02). After the race, 2 runners showed a slight increase in Troponin levels. One of them also had simultaneous decrease in left ventricular ejection fraction (coronary artery disease was subsequently ruled out). Basal echocardiography assessment had shown LV hypertrophy in one and increased left atrial volume in five runners. After the race, there was a decrease in E/A ratio (p < 0.01). CONCLUSION: Prolonged physical exercise is associated with metabolic and cardiovascular alterations. Cardiac abnormalities found in our study suggest that cardiac fatigue may occur in this specific race modality. The long-term effect of these alterations, while maintaining the routine practice of prolonged strenuous physical activity, is still unknown.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fadiga Muscular/fisiologia , Esforço Físico/fisiologia , Corrida/fisiologia , Função Ventricular/fisiologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Creatina Quinase/sangue , Ecocardiografia , Miocárdio , Resistência Física/fisiologia , Fatores de Risco , Estresse Fisiológico/fisiologia , Fatores de Tempo , Troponina/sangue , Redução de Peso
3.
Arq. bras. cardiol ; 85(2): 124-127, ago. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405735

RESUMO

Relatamos o caso de duas pacientes portadoras de arterite de Takayasu, encaminhadas ao nosso servico onde as lesões acometiam a aorta torácica descendente e os vasos da base e, em uma delas, lesão obstrutiva crítica do óstio da coronária esquerda. Ambas as pacientes foram operadas sem circulacão extracorpórea, com heparinizacão plena e auxílio de autotransfusão.


Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Aorta Torácica/cirurgia , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Circulação Extracorpórea , Arterite de Takayasu , Implante de Prótese Vascular , Período Pós-Operatório
4.
Arq. bras. cardiol ; 84(1): 34-37, jan. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393219

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os resultados imediatos da operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea em pacientes acima de 75 anos. MÉTODOS: De janeiro 2001 a dezembro 2003, 193 pacientes com idade variando de 75 a 94 anos, correspondendo a 100 por cento das operações coronarianas realizadas em pacientes acima de 75 anos, sendo 121 homens e 72 mulheres, foram submetidos a operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea e analisados, retrospectivamente, os dados de internação dos pacientes. RESULTADOS: A hipertensão arterial esteve presente em 174 (90 por cento), seguida de dislipidemia em 115 (59 por cento), tabagismo em 89 (46 por cento) e diabetes em 57 (29 por cento), e 96 (49,7 por cento) com antecedente de infarto do miocárdio. Destes, 53 (27,4 por cento) tinham apresentado evento isquêmico agudo em um período < 30 dias da data da operação. Tinham lesões obstrutivas críticas em três ou mais vasos coronarianos 156 (80,95 por cento) pacientes, enquanto 30 (15 por cento) apresentavam obstrução do tronco da coronária esquerda e 30 (15 por cento) apresentavam fração de ejeção < 30 por cento. A pontuação obtida através do EUROSCORE variou de 3 a 18, com uma mortalidade esperada para o grupo de 7,54±2,69 por cento. O número total de anastomoses distais foi de 639. Houve 7 (3,62 por cento) óbitos, três por broncopneumonia, um por mediastinite, um por causas metabólicas, uma morte súbita após refixação de deiscência de esterno e um choque cardiogênico. Reoperação por sangramento, reintubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada foram fatores associados com aumento da mortalidade. CONCLUSÃO: A operação adotada para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea foi associada à baixa mortalidade, baixo índice de complicações e curto período de hospitalização.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Doença das Coronárias/cirurgia , Revascularização Miocárdica/métodos , Circulação Extracorpórea , Tempo de Internação , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento
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