Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. psicanal ; 24(2): 197-217, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-912409

RESUMO

Tomando como ponto de partida os conceitos kleinianos de 1957, este artigo põe em destaque algumas características da inveja que ainda não foram levadas em consideração pela psicanálise. Klein descreve o conflito entre a inveja e a gratidão como algo inerente ao ser humano; ela sugere uma interessante conexão entre a inveja e a admiração, mas sua teoria nunca desenvolveu essa ideia. A hipótese que apresentamos neste trabalho é a existência de uma intolerância específica ­ relacionada à inveja ­ da capacidade de alguém de reconhecer os aspectos meritórios do objeto. Essa situação leva ao paradoxo de que a capacidade que permite ao paciente apreciar as qualidades boas do objeto é, ao mesmo tempo, fonte de dor insuportável. A capacidade de reconhecer os aspectos bons do objeto ­ percebidos ou atribuídos pela identificação projetiva ­ não pode ser aceita como um aspecto meritório do self e é considerada uma prova da falta de valor do self. Acreditamos que a descrição dessa intolerância em relação ao apreço admirativo introduz uma mudança no entendimento da idealização considerada como uma simples defesa contra a inveja, enriquecendo o conflito expresso no imediatismo da transferência ­ contratransferência(AU)


Taking as its starting point Klein's concepts of 1957, this paper stresses certain characteristics of envy that have not yet been taken into account in psychoanalysis. Klein described the conflict between envy and gratitude as inherent in the human being; she suggested an interesting link between envy and admiration, but never developed this idea in her theory. The hypothesis that we put forward in this paper is the existence of a particular intolerance ­ related to envy­ of one's own capacity to recognise the valuable aspects of the object. This situation leads to the paradox that the same faculty that allows the patient to appreciate the good qualities of the object is at the same time the source of unbearable pain. The capacity to recognise the good aspects of the object ­ whether they are perceived or attributed by projective identication ­ cannot be accepted as a valuable aspect of the self and is taken as a proof of the self's unworthiness. We think that the description of this intolerance towards admirative appreciation introduces a change in the understanding of idealisation simply as a defence against envy and enriches the conflict expressed in the immediacy of the transference countertransference(AU)


Tomando como punto de partida los conceptos kleinianos de 1957, en este artículo se resaltan algunas características de la envidia que el psicoanálisis aún no ha tenido en cuenta. Klein describe el conflicto entre la envidia y la gratitud como algo inherente al ser humano y sugiere una interesante conexión entre la envidia y la admiración, pero, en su teoría, nunca desarrolló esa última idea. La hipótesis que presentamos en este trabajo es la de la existencia de una intolerancia específica ­ relacionada a la envidia ­ de la capacidad de alguien de reconocer aspectos valiosos del objeto. Esta situación conduce a la paradoja de que la misma facultad que le permite al paciente apreciar las cualidades buenas del objeto es, al mismo tiempo, una fuente de dolor insoportable. La capacidad de reconocer los aspectos buenos del objeto -percibidos o atribuidos por identificación proyectiva ­ no se puede aceptar como un aspecto valioso del self y se considera una prueba de la falta de valor del self. Pensamos que la descripción de dicha intolerancia con respecto al aprecio admirativo introduce un cambio en el entendimiento de la idealización considerada simplemente como una defensa contra la envidia y enriquece el conflicto que se expresa en el inmediatismo de la transferencia-contratransferencia(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Drama , Emoções/fisiologia , Ciúme , Literatura Moderna , Transtornos Mentais/terapia , Terapia Psicanalítica , Interpretação Psicanalítica , Teoria Psicanalítica , Transferência Psicológica
2.
Psicoanálisis ; 29(3): 537-545, 2007.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-529981

Assuntos
Psicanálise
3.
5.
Rev. bras. psicanál ; 22(1): 199-25, 1988.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-68469

RESUMO

O autor aborda o avanço da investigaçäo psicanalítica tanto no campo da teoria como da técnica. Tais avanços têm sido irregulares e ao acaso através dos anos, mas também firmes e constantes. Afirma que säo grandes as contradiçöes e que a mais surpreendente delas é que quanto mais sabemos mais difícil torna-se o nosso trabalho. Aborda a mudança fundamental na história da Psicanálise ao se abandonar a teoria do trauma e dirigir-se para a teoria do conflito. Assinala que a interpretaçäo é o principal instrumento terapêutico e a cura subordina-se a um lento processo de elaboraçäo. Enfatiza que o desejo de informar é o único possível de existir no analista. Outros desejos que surjam säo conflitos transferenciais e como tais devem ser manejados. Chama a atençäo para as mudanças constantes que ocorrem na situaçäo analítica. Destaca a participaçäo do analisando confirmando ou refutando as interpretaçöes. O autor destaca a sutileza da comunicaçäo psicanalítica já anunciada por Freud (1915) ao referir-se à comunicaçäo do inconsciente ao inconsciente. No momento nós temos outros valiosos recursos: o aporte da teoria da transferência/contratransferência; o fértil conceito da identificaçäo projetiva (Klein, 1946), uma postura psicanalítica com o material do paciente e aponta rigorosamente para os perigos de se tormar partido com os fatos relatados na sessäo, cujo custo é o comprometimento do espaço analítico. Os pilares deste singular diálogo, o analítico, säo a associaçäo livre do analisando e a atençäo flutuante do analista. O autor aponta os desvios e erros como perturbadores desta realidade täo complexa: o diálogo analítico. Ilustra sua exposiçäo com a apreseentaçäo de casos clínicos


Assuntos
Psicanálise , Interpretação Psicanalítica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA