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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(3): 320-323, jul.-set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384466

RESUMO

OBJETIVO: Descrever uma série de casos de retinite pelo citomegalovírus (CMV), na população pediátrica infectada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), em tratamento com inibidores de protease e inibidores da transcriptase reversa (HAART), que apresentaram falência terapêutica e ausência de resposta aos antivirais utilizados no tratamento do CMV. MÉTODOS: Três pacientes pediátricos portadores da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS), em tratamento com HAART, foram submetidos a exame oftalmológico em um centro universitário de referência - UNIFESP. RESULTADOS: Os três pacientes do sexo masculino apresentavam média de idade de seis anos (variando entre 10 meses e 13 anos) e todos pertenciam à classificação C3 (CDC - Atlanta - EUA 1994). A média obtida entre a contagem de linfócitos CD4+ dos três casos foi de 67 cel/mm (variando entre 43 - 98 cel/mm ); e a média da carga viral foi de 190.000 cópias/ml (variando entre 53.600 - 460.000 cópias/ml). Os três pacientes desenvolveram resistência ao uso dos antiretrovirais análogos de nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa e aos inibidores de protease (HAART), e em todos os casos foram utilizados antivirais específicos para o tratamento da retinite pelo CMV sem sucesso. CONCLUSÕES: Os benefícios obtidos desde a introdução da era HAART são, sem dúvida, sem precedentes dentro do quadro evolutivo da AIDS. O início da falência terapêutica observado com relação às drogas do HAART tem colaborado de maneira decisiva para o surgimento de casos de retinite pelo CMV tão agressivos quanto os observados na era pré-HAART. O exame de rotina para pacientes pediátricos torna-se fundamental, tanto pela escassez de estudos realizados neste grupo específico, quanto pela importância de seu prognóstico visual.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Criança , Adolescente , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Retinite por Citomegalovirus/imunologia , Farmacorresistência Viral Múltipla , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/complicações , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/imunologia , Retinite por Citomegalovirus/etiologia , Relação Dose-Resposta a Droga , Evolução Fatal , Inibidores da Protease de HIV/uso terapêutico , Inibidores da Transcriptase Reversa/uso terapêutico , Carga Viral
2.
Arq. bras. oftalmol ; 67(4): 661-664, jul.-ago. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386040

RESUMO

Apresentar e discutir o caso de paciente infectado pelo HIV, que desenvolveu quadro de obstrução vascular seguido de neovascularização retiniana e de papila, durante o tratamento específico para retinocoroidite por toxoplasmose e que evoluiu com resolução espontânea da neovascularização sem a necessidade de tratamento associado. Paciente com retinocoroidite por toxoplasmose, que após 4 semanas de tratamento específico (sulfadiazina e pirimetamina) desenvolveu quadro de obstrução vascular, seguido de neovascularização retiniana, apresentou involução espontânea, não havendo necessidade de fotocoagulação a laser, ou de outro tratamento adicional. As lesões retinianas ativas de toxoplasmose podem cursar com complicações vasculares, mesmo na vigência de tratamento específico, e geralmente apresentam bom prognóstico com regressão espontânea dos neovasos, sem necessidade de tratamentos adicionais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Coriorretinite , Neovascularização Retiniana , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/diagnóstico , Toxoplasmose Ocular
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