Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. cub. inf. cienc. salud ; 33: e1871, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, CUMED | ID: biblio-1408118

RESUMO

O fenômeno denominado infodemia refere-se ao aumento do volume informacional sobre um tema em específico, que se multiplica rapidamente em um curto período de tempo, e tem-se destacado frente ao contexto da crise sanitária desencadeada pela pandemia de COVID-19. O excesso de informações pode suscitar sentimentos de medo, ansiedade, estresse e outras condições de sofrimento mental. O estudo tem como objetivo descrever o perfil de exposição a informações sobre COVID-19 e suas repercussões na saúde mental de idosos brasileiros. Trata-se de um estudo transversal realizado com 1924 idosos brasileiros. Coletaram-se dados por meio de web-based survey enviada aos idosos por redes sociais e e-mail, no período de julho a outubro de 2020. Os resultados da análise descritiva dos dados demonstram que a maioria dos idosos apresentou idade entre 60 e 69 anos (69,02por cento), é do sexo feminino (71,26por cento), casados (53,79 por cento) e de cor branca (75,57por cento). Cerca de 21,67por cento (n = 417) concluíram a graduação, 19,75por cento (380) concluíram especialização e 16,63por cento (320) concluíram mestrado ou doutorado. Foram reportados como fontes frequentes de exposição às notícias ou informações sobre a COVID-19, a televisão 862 (44,80por cento) e as redes sociais 651 (33,84por cento). Os participantes assinalaram que a televisão (46,47por cento; n = 872), as redes sociais (30,81por cento; n = 575) e o rádio (14,48por cento; 251) os afetavam psicológica e/ou fisicamente. Receber notícias falsas sobre a COVID-19 pela televisão (n = 482; 19,8por cento) e pelas redes sociais (n = 415; 21,5por cento) repercutiu, principalmente, estresse e medo. As informações disseminadas contribuem para conscientização, mas, também, afetam física e/ou psicologicamente muitos idosos, principalmente gerando medo e estresse(AU)


El fenómeno denominado infodemia hace referencia al aumento del volumen de información sobre un tema específico, que se multiplica rápidamente en un corto período, y ha destacado en el contexto de la crisis sanitaria desencadenada por la pandemia de la COVID-19. Demasiada información puede desencadenar sentimientos de miedo, ansiedad, estrés y otras condiciones de angustia mental. El estudio tiene como objetivo describir el perfil de exposición a la información sobre la COVID-19 y sus repercusiones en la salud mental de los ancianos brasileños. Se trata de un estudio transversal realizado con 1924 ancianos brasileños. Los datos fueron recolectados a través de una encuesta web enviada a los ancianos a través de redes sociales y correo electrónico, de julio a octubre de 2020. Los resultados del análisis descriptivo de los datos muestran que la mayoría de los ancianos tenían entre 60 y 69 años (69,02 por ciento), mujer (71,26 por ciento), casada (53,79 por ciento) y blanca (75,57 por ciento). El 21,67 por ciento (n = 417) concluyó su graduación, el 19,75 por ciento (380) concluyó especialización y el 16,63 por ciento (320) concluyó maestría o doctorado. La televisión 862 (44,80 por ciento) y las redes sociales 651 (33,84 por ciento) se reportaron como fuentes frecuentes de exposición a noticias o información sobre el COVID-19. Los participantes indicaron que la televisión (46,47 por ciento; n = 872), las redes sociales (30,81 por ciento; n = 575) y la radio (14,48 por ciento; 251) les afectaban psicológica y/o físicamente. Recibir noticias falsas sobre el COVID-19 en la televisión (n = 482; 19,8 por ciento) y en las redes sociales (n = 415; 21,5 por ciento) resultó principalmente en estrés y miedo. La información difundida contribuye a la sensibilización, pero también afecta física y/o psicológicamente a muchas personas mayores, generando principalmente miedo y estrés(AU)


The phenomenon called infodemia refers to the increase in the volume of information on a specific topic, which multiplies rapidly in a short period of time, and has stood out in the context of the health crisis triggered by the COVID-19 pandemic. Too much information can trigger feelings of fear, anxiety, stress, and other conditions of mental distress. The study aims to describe the profile of exposure to information about COVID-19 and its repercussions on the mental health of elderly Brazilians. This is a cross-sectional study carried out with 1924 elderly Brazilians. Data were collected through a web-based survey sent to the elderly via social networks and email, from July to October 2020. The results of the descriptive analysis of the data show that most of the elderly were aged between 60 and 69 years (69.02percent), female (71.26percent), married (53.79percent) and white (75.57percent). About 21.67percent (n = 417) concluded their graduation, 19.75percent (380) concluded their specialization and 16.63percent (320) concluded their master's or doctoral degrees. Television 862 (44.80percent) and social networks 651 (33.84percent) were reported as frequent sources of exposure to news or information about COVID-19. Participants indicated that television (46.47percent; n = 872), social networks (30.81percent; n = 575) and radio (14.48percent; 251) affected them psychologically and/or physically. Receiving fake news about COVID-19 on television (n = 482; 19.8percent) and on social media (n = 415; 21.5percent) mainly resulted in stress and fear. The disseminated information contributes to awareness, but also affects physically and/or psychologically many elderly people, mainly generating fear and stress(AU)


Assuntos
Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Disseminação de Informação/métodos , Comunicação em Saúde/métodos , COVID-19/epidemiologia , Infodemia , Infodemiologia , Enfermagem Geriátrica , Brasil , Estudos Transversais , Estudo Multicêntrico , Estudos de Avaliação como Assunto , Comportamento Exploratório
2.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 12(2): 175-191, mai.-ago. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767203

RESUMO

Resumo O levantamento de queixas em saúde pode servir como indicador para se estudar necessidades de saúde de um determinado grupo de idosos. Neste contexto, o presente estudo descritivo transversal objetivou analisar as queixas de idosos relacionadas à saúde bucal mais prevalentes, associadas a idade, sexo e escolaridade. Utilizou-se uma amostra não-probabilística intencional de idosos adscritos na área de abrangência de um Núcleo de Saúde da Família na cidade de Ribeirão Preto/SP. Aplicou-se um questionário estruturado, através de entrevistas domiciliares, para o levantamento dos dados, os quais passaram por análise estatística bivariada. Os resultados mostraram maior representatividade do sexo feminino (65,5%), com idade variando entre 60 e 69 anos (46,7%), e baixa escolaridade. As frequências das queixas foram semelhantes para ambos os sexos. As queixas mais prevalentes foram mau hálito, boca seca e problemas referentes à articulação temporomandibular. Não foram encontradas associações significativas entre queixas e idade, porém houve associação significativa entre mau hálito e escolaridade (p=0,011). Os achados sugerem que a autopercepção frente às condições de saúde bucal foram essenciais para o relato de algumas queixas, e que muito se tem a estudar frente às queixas de idosos, visto que muitas envolveram outros órgãos da cavidade bucal como articulações e glândulas.


Abstract A survey about oral health complaints can be used as an indicator to study the health needs in a specific elderly group. In this context, the present cross-sectional study aimed to evaluate the most frequent complaints of elderly concerning oral cavity conditions, and associated with age, gender and schooling. In an elderly population enrolled at a Family Health Nucleus, interviews were carried out with a structured household survey for data collection. A bivariate statistical analysis was conducted. The interviewed population was mostly represented by 65.5% of female elderly. Most of the population was 60 to 69 years old (46.7%), with low schooling. There were almost the same frequencies of complaints in both sexes. The most frequent complaints were halitosis, dry mouth and problems related to temporomandibular joint. There was no statistical significance between complaints and age, but there was statistical significance association between halitosis and schooling (p=0.011). The results suggested that self-perception of oral health conditions were essential to some oral health complaints, and there is a lot to study about this issue. This study showed that there was a large number of complaints of elders involving different oral organs as joints and glands.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA