RESUMO
A clorofilina (CHLN), derivado sintético da clorofila com atividade antimutagênica, foi analisada quanto a sua atividade antiviral para o poliovírus em culturas de células HEp-2. A droga foi avaliada quanto às atividades virucida, profilática e terapêutica na multiplicação do poliovirus em culturas de célulasHEp-2, nas concentrações de 0,5 e 2,5 µg/mL. A inibição do título viral e a reação de imunofluorescência foram utilizadas para avaliação. A CHLN inibiu a multiplicação do poliovírus nos três protocolos de tratamento, porém foi mais efetiva no tratamento virucida inibindo em 95,7 por cento a multiplicação viral na concentração de 2,5 µg/mL. A CHLN reduziu o número de células infectadas com fluorescência específica, nos tratamentos virucida, e terapêutico, 8h e 10h pós-infecção, nas duas concentrações (0,5e 2,5 µg/mL) . Sugere-se que a CHLN tem uma ação direta na partícula viral ou provavelmente age nos estágios iniciais da multiplicação do poliovirus.
Chlorophyllin (CHLN), a semisynthetic derivative of chlorophyll with antimutagenic properties, wasassayed for its antiviral effect on the replication of poliovirus in cell culture. The drug was tested forthe virucide, prophylactic and therapeutic activities on the replication of the poliovirus in HEp-2 cellscultures, at concentrations of 0.5 and 2.5 µg/mL. Virus titration and an indirect immunofluorescencetest were used for the evaluation. The CHLN inhibited poliovirus replication in all treatment protocols;however, it was more effective on virucide treatment, with a 95.7 percent reduction in viral multiplication atconcentration of 2.5 µg/mL. CHLN reduced the number of specifically fluorescent infected cells in bothvirucide and therapeutic treatments, 8h and 10h post-infection, at both concentrations (0.5 and 2.5 µg/mL). It is suggested that CHLN either has a direct action on the virus particles or acts on the initial stage of the polivirus replication.
Assuntos
PoliovirusRESUMO
The aqueous extract of Agaricus blazei Murill ss. Heinem, a basidiomycete native from Brazil, frequently used by popular medicine, mainly in the form of tea, was assessed to its antiviral action against herpes simplex type 1 (HSV-1) and bovine herpes type 1 (BoHV-1) in HEp-2 cell culture. Viral replication inhibition was evaluated by plaque assay and immunofluorescence test. The extract demonstrated virucide action for both viruses, being more effective against HSV-1, inhibiting its infectivity in 78.4 and 73.9 percent at the concentrations of 50 and 100 æg/mL, respectively moreover, reduction in 47 percent the number of fluorescent cells was observed for both concentrations. The extract also showed discrete therapeutic activity. These results suggest that A. blazei extract acts mainly in the viral particle, however, the effect during virus replication can not be ruled out.
O extrato aquoso de Agaricus blazei Murill ss. Heinem, um basidiomiceto nativo do Brasil, usado na medicina popular, na forma de chá, foi avaliado quanto suas propriedades antivirais contra herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e herpes bovino tipo 1 (BoHV-1) em cultura de células HEp-2. A inibição da replicação viral foi monitorada pelos ensaio de placa e reação de imunofluorescência. O extrato apresentou atividade virucida mais efetiva do que terapêutica para ambos os vírus, sendo mais efetivo portanto para HSV-1, inibindo em mais de 70 por cento o número de plaques e em cerca de 47 por cento o número de células apresentando fluorescência específica, nas concentrações de 50 e 100 æg/mL, nas duas técnicas utilizadas. Os resultados obtidos sugerem que o extrato aquoso de A. blazei deve agir principalmente sobre a partícula viral, embora a inibição durante o ciclo replicativo do vírus não deva ser excluída.