Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 72(2): 99-103, 02/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-702550

RESUMO

Clinical differentiation between the primary headaches and temporomandibular disorders (TMD) can be challenging. Objectives : To investigate the relationship between TMD and primary headaches by conducting face to face assessments in patients from an orofacial pain clinic and a headache tertiary center. Method : Sample consists of 289 individuals consecutively identified at a headache center and 78 individuals seen in an orofacial pain clinic because of symptoms suggestive of TMD. Results : Migraine was diagnosed in 79.8% of headache sufferers, in headache tertiary center, and 25.6% of those in orofacial pain clinic (p<0.001). Tension-type headache was present in 20.4% and 46.1%, while the TMD painful occurred in 48.1% and 70.5% respectively (p<0.001). Conclusion : TMD is an important comorbidity of migraine and difficult to distinguish clinically from tension-type headache, and this headache was more frequent in the dental center than at the medical center. .


A diferenciação clínica entre as cefaleias primárias e as disfunções temporomandibulares (DTM) pode ser desafiadora. Objetivos : Investigar a relação entre DTM e cefaleias primárias conduzindo uma avaliação face a face entre pacientes de um centro de dor orofacial e de um centro terciário de cefaleia. Método : A amostra consistiu de 289 indivíduos avaliados consecutivamente em um centro terciário de cefaleia e 78 indivíduos de uma clínica orofacial. Resultados : A migrânea foi diagnosticada em 79,8% dos pacientes do centro de cefaleia e 25,6% dos pacientes do centro de dor orofacial. A cefaleia do tipo tensional esteve presente em 20,4% e 46,1%, enquanto as DTM dolorosas ocorreram em 48,1% e 70,5% respectivamente (p<0,001). Conclusão : DTM é uma comorbidade importante da migrânea e difícil de distinguir clinicamente da cefaleia do tipo tensional, tanto que esta cefaleia foi mais frequente no centro odontológico do que no centro médico. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos de Enxaqueca/etiologia , Transtornos da Articulação Temporomandibular/complicações , Cefaleia do Tipo Tensional/etiologia , Doença Crônica , Escolaridade , Transtornos de Enxaqueca/diagnóstico , Transtornos da Articulação Temporomandibular/diagnóstico , Cefaleia do Tipo Tensional/diagnóstico
2.
Rev. dor ; 14(2): 84-87, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679472

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A comparação entre as características da cefaleia encontradas na população geral e em centros de cuidados terciários pode elucidar fatores associados à procura de consulta médica e obstáculos ao atendimento. O objetivo deste estudo foi contrastar os achados demográficos e a frequência de migrânea e de cefaleia do tipo tensional (CTT) na população geral e em um centro de atendimento especializado. MÉTODO: Todos os habitantes de uma pequena cidade foram entrevistados quanto à presença de cefaleia. Em uma região, escolhida por sorteio, os moradores que responderam positivamente foram avaliados por uma equipe de neurologistas especialistas em cefaleia. Esses profissionais também avaliaram uma casuística de pacientes atendidos consecutivamente em um centro especializado. Os diagnósticos seguiram os critérios da Classificação Internacional das Cefaleias-2004. RESULTADOS: Foram entrevistados 1.605 moradores em toda cidade e 258 na região da amostra. Destes, os 76 que tinham cefaleia passaram por avaliação neurológica, bem como 289 pacientes do centro especializado. As mulheres representaram a maioria, tanto na comunidade quanto no ambulatório. Na população, a frequência de CTT foi de 77,6% e a de migrânea de 61,8%, havendo sobreposição diagnóstica em boa parcela dos casos. Já no ambulatório a vasta maioria dos pacientes tinham migrânea (79,8%), enquanto apenas 20,4% tinham CTT, sendo a associação diagnóstica bem menos comum. CONCLUSÃO: A CTT é mais comum na comunidade e a migrânea em centros especializados. Conhecer os contrastes destas cefaleias primárias nestes dois cenários pode auxiliar o planejamento de ações preventivas e utilização dos recursos assistenciais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The comparison of headache features in general population and in tertiary care centers may explain factors associated to the search for medical assistance and the obstacles to such assistance. This study aimed at comparing demographic findings and the frequency of migraine and tension headache (THA) in general population and in a specialized care center. METHOD: All inhabitants of a small village were interviewed about the presence of headache. In one randomly selected region, people who answered positively were evaluated by a team of neurologists specialized in headache. They have also evaluated a number of patients consecutively treated by a specialized center. Diagnoses have followed International Headaches Classification criteria (2004). RESULTS: Participated in this study 1605 inhabitants of the whole village and 258 inhabitants of the region selected as sample. From these, 76 people reporting headache went through a neurological evaluation, as well as 289 patients of the specialized center. THA was the most common headache among general population (77.6%), followed by migraine (61.8%) with diagnostic overlapping in a good percentage of cases. In the outpatient setting the vast majority of patients had migraine (79.8%), while only 20.4% had THA, being the diagnostic association far less common. CONCLUSION: THA is more common in the community and migraine prevails in specialized centers. Understanding the contrasts of both primary headaches within these two scenarios may help the planning of preventive actions and the use of health care resources.


Assuntos
Neurologia , Cefaleia do Tipo Tensional
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(6): 709-713, nov.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-659821

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a frequência dos diferentes diagnósticos de cefaleias do Ambulatório de Cefaleias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (AmbCef-UFMG). MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo com 289 pacientes atendidos consecutivamente no AmbCef-UFMG. O diagnóstico da cefaleia baseou-se nos critérios da Classificação Internacional das Cefaleias (ICDH-2004). RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi 42,6 anos, sendo a maioria do sexo feminino (86,9%) e com menos de nove anos de escolaridade. As cefaleias primárias foram as mais comuns, sendo a migrânea encontrada em 79,8% dos casos e a cefaleia do tipo tensional (CTT), em 20,4%. Entre as secundárias, o tipo mais comum foi a cefaleia por uso excessivo de analgésicos (16,6%), seguido de casos menos comuns como a hipertensão intracraniana idiopática. A cefaleia crônica diária (CCD) esteve presente em 31,8% dos casos. CONCLUSÃO: Este estudo confirma dados da literatura que mostram a migrânea como a cefaleia mais comum em centros terciários. O número expressivo de casos de CCD e de uso excessivo de analgésicos indica que, desde o nível primário de atenção, os pacientes deveriam ser orientados a evitar o uso abusivo de medicação sintomática.


OBJECTIVE: To assess the frequency of different diagnoses of headaches in the Headache Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas of the Universidade Federal de Minas Gerais (AmbCef-UFMG). METHODS: Cross sectional study with 289 patients consecutively attended to at AmbCef-UFMG. Headaches were diagnosed based on the criteria established by the International Classification of Headache Disorders (ICDH-2004). RESULTS: The average age of patients was 42.6 years, mostly women (86.9%) with less than nine years of education. Primary headaches were the most common type, with migraine found in 79.8% of cases, and tension-type headache (TTH) in 20.4%. Among the secondary types, the most common was headache caused by overuse of analgesics (16.6%), followed by less common types, such as idiopathic intracranial hypertension. Chronic daily headache (CDH) was found in 31.8% of cases. CONCLUSION: This study confirms literature data showing migraine as the most common headache in tertiary care centers. The expressive number of cases of CDH and headaches caused by overuse of analgesics indicates that, starting at the primary care level, patients should be advised to avoid the abuse of symptomatic drugs.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtornos da Cefaleia/diagnóstico , Instituições de Assistência Ambulatorial , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Diagnóstico Diferencial , Transtornos da Cefaleia Secundários/diagnóstico , Transtornos da Cefaleia Secundários/epidemiologia , Transtornos da Cefaleia/epidemiologia , Transtornos de Enxaqueca/diagnóstico , Transtornos de Enxaqueca/epidemiologia , Cefaleia do Tipo Tensional/diagnóstico , Cefaleia do Tipo Tensional/epidemiologia , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos
4.
Rev. bras. neurol ; 47(4): 7-10, out.-dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-641404

RESUMO

A neurocisticercose (NCC) é a causa identificável mais comum de epilepsia em países em desenvolvimento. O objetivo desse estudo é investigar o perfil dos pacientes com diagnóstico de NCC acompanhados em um ambulatório neurológico especializado em epilepsia. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, descritivo de 502 pacientes com epilepsia. RESULTADOS: NCC foi encontrada em 14,9% dos pacientes, sendo que 73,3% destes apresentaram crises focais. A farmacorresistência foi observada em um maior percentual de pacientes com NCC (32,0%, 24/75) em comparação com os pacientes sem NCC. CONCLUSÃO: A freqüência de NCC mostrou-se elevada nesse contexto clínico, associando-se à refratariedade à medicação.


Neurocysticercosis (NCC) is the most common identifiable cause of epilepsy in developing countries. The aim of this study was to investigate the profile of patients diagnosed with NCC followed at a specialized neurological service in epilepsy. METHODS: This was a transversal descriptive study of 502 patients with epilepsy. RESULTS: NCC was found in 14.9% of patients, 73.3% of them had focal seizures. Drug resistance was observed in a higher percentage of patients with NCC (32.0%, 24/75) in comparison with patients without NCC. CONCLUSION: The frequency of NCC was elevated in the present clinical setting, being associated with refractoriness to anti-epileptic medication.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neurocisticercose/complicações , Neurocisticercose/diagnóstico , Neurocisticercose/epidemiologia , Epilepsia/etiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Epilepsia/tratamento farmacológico , Anticonvulsivantes/uso terapêutico
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 21(4)out.-dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-673878

RESUMO

Introdução: o acidente vascular encefálico (AVE) é considerado pela Organização Mundial de Saúde a segunda principal causa de morte no mundo e a principal causa no Brasil. Comorbidades clínicas como hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença cardíaca ediabetes mellitus estão fortemente associadas à ocorrência de AVE. Objetivo: o objetivo do trabalho foi caracterizar uma amostra de pacientes com diagnóstico de AVE atendidos no Hospital Público Regional de Betim. Métodos: participaram do estudo 100 pacientes diagnosticados com AVE no HPRB. Por meio de análise do prontuário médico e entrevista direta com o paciente ou acompanhante, foram coletados dados sociodemográficos, comorbidades clínicas, exames complementares e dados clínicos à admissão hospitalar. O AVE isquêmico foi classificado de acordo com a localização e a fisiopatologia, utilizando--se, respectivamente, as escalas da Oxfordshire Community Stroke Project (OCSP) e o Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST). Resultados: a idade média dos pacientesfoi de 62,6 anos, sendo 54% do sexo feminino. Dos indivíduos avaliados, 20% apresentaram histórico de AVE prévio, 53% não praticavam atividade física, 27% eram tabagistas e 19% faziam uso de bebida alcoólica. Entre as comorbidades clínicas, a HAS foi a mais comum, sendo detectada em 81%. O principal mecanismo fisiopatológico constatado foi o aterosclerótico (42,3%) e a principal região circulatória acometida foi a anterior. Conclusão: foi observada elevada frequência de AVE isquêmico aterosclerótico, com predomínio de acometimento da circulação anterior, corroborando dados internacionais.


Introduction: Cerebrovascular accident (CVA) is reported by the World Health Organization as the second major cause of death in the world and the main cause in Brazil. Clinical comorbidities such as systemic arterial hypertension (SAH), cardiovascular disease and mellitus diabetes are strongly associated with CVA. Objective:To describe a sample of CVA patients in a regional public hospital in Betim (HPRB),a municipality in Brazil. Methods: A number of 100 CVA patients participated in the study. Medical registers and direct interview with patients or helpers were collected to provide social and demographic data and information on clinical comorbidities,complementary exams and clinical state at hospital admission. Ischemic CVA wasclassified according to localization and physiopathology building respectively on the Oxfordshire Community Stroke Project (OCSP) scale and the Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST) scale. Results: Patients? average age was 62.6 years, and 54 % of them were women. Twenty percent of the patients had experienced previous CVA incidents, 53 % did not use to practice physical activities, 27 % were smokers, and 19 % had alcohol consumption habits. SAH was the most common clinical comorbidity (81% of patients). The main physiopathological mechanismwas atherosclerosis (42.3 %), and patients most commonly had anterior circulation stroke. Conclusion: High incidence of ischemic atherosclerotic CVA, with predominance of anterior circulation stroke, corroborates international data.

6.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(6): 878-881, Dec. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-571327

RESUMO

In order to properly assess patients with primary headache, one needs to follow the cases up longitudinally. In Brazil, there were no studies using this methodology published after the publication of the latest issue of the International Classification of Headaches in 2004 - ICHD-2. This is especially important when we consider that it was only after such publication that we had the criteria used to classify some types of headaches which evolve with daily, or almost daily, spells, and which are very common in tertiary health care centers. OBJECTIVE: To assess the frequency of headache types in a tertiary health care center, in a longitudinal fashion. METHOD: We assessed 95 consecutive patients. These patients were diagnosed and classified according to the ICDH-2. The subjects were followed up for 18 months, they were treated and reassessed. RESULTS: Most of the individuals had more than one type of headache. Among those with episodic migraine in 2007, 6 developed chronic migraine in 2008, producing an incidence rate of 7.2 percent. Among those with chronic migraine in 2007, 9 remitted, producing a remission rate of 75 percent. In 2007, 24 individuals abused analgesic agents and 17 no longer showed abuse criteria in 2008 - when 7 new cases were found. CONCLUSION: The diagnosis of migraine remained stable. On the other hand, treatment brought about a reduction in the frequency of headaches caused by excessive use of analgesic, although the frequency of daily chronic headache was almost unaltered.


Em casos de cefaléia primária é fundamental o acompanhamento longitudinal do paciente. No Brasil não há estudos que utilizaram essa metodologia após a publicação da Classificação Internacional de Cefaléias em 2004 (ICDH-2). Isso é especialmente importante quando consideramos que, apenas após tal publicação, obtivemos critérios para classificar cefaléias diárias, ou quase diárias, tão comuns em centros terciários. OBJETIVO: Avaliar longitudinalmente a frequência dos tipos de cefaléia em um centro de cefaléias. MÉTODO: Foram avaliados 95 pacientes consecutivos. Estes pacientes foram diagnosticados e classificados conforme a ICDH-2. Os indivíduos foram acompanhados por 18 meses, tratados e reavaliados. RESULTADOS: A maioria dos indivíduos recebeu mais de um diagnóstico. Entre aqueles com migrânea episódica em 2007, 6 desenvolveram migrânea crônica em 2008, com 7,2 por cento de incidência; entre aqueles com migrânea crônica em 2007, 9 remitiram, sendo a taxa de remissão de 75 por cento. Em 2007, o abuso de analgésicos foi encontrado em 24 indivíduos. Desses, 17 não apresentavam mais critérios de abuso em 2008, enquanto 7 novos casos foram encontrados. CONCLUSÃO: Houve estabilidade diagnóstica da migrânea. Por outro lado, a intervenção terapêutica permitiu a redução da frequência dos casos de cefaléia por uso excessivo de analgésicos, embora a frequência de cefaléia crônica diária mostrou-se praticamente inalterada.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos da Cefaleia/classificação , Analgésicos/uso terapêutico , Brasil , Transtornos da Cefaleia/diagnóstico , Transtornos da Cefaleia/tratamento farmacológico , Estudos Longitudinais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA