RESUMO
Foi objetivo deste estudo realizar um levantamento sobre os conceitos, medicamentos e técnicas relacionados ao capeamento pulpar direto e indireto preconizados nas disciplinas de odontopediatria de 34 universidaes brasileira. Foram confeccionados e enviados aos coordenadores da área de odontopediatria um questionário contendo seis questões referentes ao capeamento pulpar indireto e quatro questões abordando aspectos relacionados com condutas adotadas para o capeamento pulpar direto. Após análise dos resultados foi possível concluir que o capeamento pulpar indireto em dentes decíduosé preconizado em 85 por cento das faculdades de odontologia avaliadas. Os critérios adotados para a realização da técnica são a ausência de dor espontânea e a lesão profunda sem comprometimento pulpar. O material de escolha para recobrir a dentina cariada remanescente foi o hidróxido de cálcio em 68 por cento das faculdades pesquisadas. A realização da técnica em duas sessões foi a preferência em 60 por cento das instituições e o período preconizado para a reintervenção no dente foi de quinze dias na grande maioria das escolas (80 por cento). Quanto ao capeamento pulpar direto, foi possível concluir que 55 por cento das faculdades de odontologia preconizam a realização dessa técnica em dentes decíduos, seguindo os seguintes critérios: exposição pequena e acidental da polpa, ausência do tecido cariado, dentes jovens, ausência de contaminação por meio da utilização do isolamento absoluto e, ainda, o volume e cor do sangramento. O material mais utilizado para esse procedimento foi o hidróxido de cálcio (92,6 por cento), seguido dos sistemas adesivos (3,7 por cento) e da pasta Guedes-Pinto (3,7 por cento)