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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(3): 306-311, jul.-set. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349567

RESUMO

OBJETIVOS: Indivíduos obesos säo mais predispostos à ocorrência de eventos cardiovasculares que indivíduos com peso normal. Para se avaliar o impacto da obesidade e da distribuiçäo de gordura corporal sobre o risco cardiovascular, avaliamos uma populaçäo de indivíduos com sobrepeso ou obesidade. MÉTODOS: Foram feitas medidas do índice de massa corporal (IMC), da relaçäo entre as medidas da cintura e do quadril (RCQ), da pressäo arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e dos níveis da glicemia de jejum, colesterol total e triglicérides. RESULTADOS: Altas prevalências de intolerância à glicose ou diabetes (21,8 por cento), hipercolesterolenemia (49,1 por cento), hipertrigliceridemia (21,3 por cento) e hipertensäo arterial (43,8 por cento) foram observadas nesta populaçäo. A prevalência de hipertensäo aumentou de 23 por cento no grupo com sobrepeso (IMC 25-29,9 kg/m²) para 67,1 por cento (p<0.05) em pacientes com obesidade grau 3 (IMC > 40kg/m²). Também a prevalência de hipertensäo aumentou de 35,7 por cento naqueles com RCQ entre 0,73 e 0,88 para 66,6 por cento naqueles com RCQ >0,97 (p<0,05), independente do IMC, e os valores da PAS se correlacionaram com as medidas da circunferência da cintura (r=0,35; p<0,0001). A PAS, entretanto, mostrou aumentos com o IMC apenas entre hipertensos, elevando-se de 150±12 mmHg naqueles com sobrepeso para 161±18mmHg naqueles com IMC > 40kg/m² (p<0,05). CONCLUSÄO: A obesidade favorece a ocorrência dos fatores de risco cardiovascular, sendo que a distribuiçäo central da gordura corporal se destaca especialmente como fator importante no desenvolvimento da hipertensäo arterial


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Composição Corporal , Índice de Massa Corporal , Doenças Cardiovasculares , Hipertensão , Obesidade , Tecido Adiposo , Fatores Etários , Glicemia , Pressão Sanguínea , Constituição Corporal , Brasil , Colesterol , Hipertensão , Obesidade , Prevalência , Fatores de Risco , Triglicerídeos
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 24(4): 165-169, out. 2002. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-341631

RESUMO

INTRODUCTION: The objective of this study was to assess the frequency of Binge Eating Disorder (BED) or Binge Eating episodes (BINGE), anxiety, depression and body image disturbances in severely obese patients seeking treatment for obesity. METHOD: We assessed 50 patients (10M and 40F) with Body Mass Index (BMI) between 40 and 81.7 Kg/m² (mean 52.2±9.2 Kg/m²) and aging from 18 to 56 years (mean 38.5±9.7). Used instruments: Questionnaire on Eating and Weight Patterns ¾ Revised (QEWP-R) for BED or BINGE assessment, Beck Depression Inventory (BDI) for depressive symptoms, State - Trait Anxiety Inventory (STAI-TRAIT and STAI-STATE) for anxiety and Body Shape Questionnaire (BSQ) for body image assessments. RESULTS: In this population BED and BINGE frequencies were 36 percent and 54 percent, respectively. Symptoms of depression were detected in 100 percent while severe symptomatology was found in 84 percent of the cases. The frequency of anxiety as a trait was 70 percent, as a state, 54 percent and 76 percent of all patients reported discomfort regarding body image. The frequency of BED was higher in patients with higher anxiety scores as a personality trait (>40) but not as a state (46 percent vs. 13 percent; p<0,05). A high frequency of BINGE was found in those with higher scores (>140) in the BSQ assessment. CONCLUSION: Our results indicate a high frequency of binge eating episodes, severe depressive symptoms, anxiety and concern with body image in grade III obesity patients

3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(2): 137-142, abr. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-311021

RESUMO

A obesidade é um fator de risco independente para doença coronariana. A resistência à insulina associada à obesidade contribui para o desenvolvimento de dislipidemia, hipertensäo arterial e diabetes tipo 2. A coexistência de hipertensäo e diabetes aumenta o risco para complicaçöes micro e macrovasculares, predispondo os indivíduos à insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e cerebrovascular, insuficiência arterial periférica, nefropatia e retinopatia. Em pacientes diabéticos obesos a reduçäo do peso, bem como o uso de metiformina, melhoram a sensibilidade à insulina, o controle da glicemia e da pressäo arterial. O tratamento anti-hipertensivo em diabéticos reduz a mortalidade cardiovascular e retarda o declínio da funçäo glomerular. Deve-se considerar os efeitos dos agentes anti-hipertensivos sobre a sensibilidade à insulina e o perfil lipídico. Diuréticos e b-bloqueadores podem reduzir a sensibilidade à insulina, enquanto bloqueadores de canais de cálcio säo metabolicamente neutros e os TECA aumentam a sensibilidade à insulina, além de conferir proteçäo adicional cardiovascular e renal para diabéticos. O bloqueio da angiotensina II tem mostrado benefícios semelhantes.


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamento farmacológico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Obesidade , Anti-Hipertensivos , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Fatores de Risco
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(1): 64-71, fev. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-259831

RESUMO

Para avaliar as influências da obesidade e da hipertensão sobre a massa de ventrículo esquerdo (MVE), estudamos 121 mulheres divididas em 4 grupos: não-obesas normotensas (n = 25), não-obesas hipertensas (n = 30), obesas normotensas (n = 24) e obesas hipertensas (n = 42) quanto a parâmetros antropométricos, ecocardiográficos e de monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). As pacientes obesas hiperten- sas apresentaram maior MVE que os outros grupos - não-obesas normotensas, não-obesas hipertensas e obesas normotensas (167 +/- 38,8 vs. 113 +/- 26,4; vs. 133 +/- 26,5; vs. 132 +/- 29,2g; p < 0,05, respectivamente) e maior diâmetro de átrio esquerdo (AE) quando comparadas aos grupos de não-obesas, tanto normotensas como hipertensas (36 +/- 4,3 vs. 33 +/- 5,1; vs. 35 +/- 3,9mm; p < 0,05, respectivamente). Obesas normotensas apresentaram MVE similar à do grupo não-obesas hipertensas (133 +/- 26,5 vs. 132 +/- 29,5g; NS) e aumento de AE quando comparadas às não-obesas normotensas (35 +/- 3,9 vs. 31 +/- 4,6mm; p < 0,05). Detectou-se correlação entre a circunferência da cintura e a razão cintura-quadril com os níveis pressóricos à MAPA, assim como entre estas medidas e parâmetros ecocardiográficos que avaliam a massa cardíaca; o índice de massa corporal só se correlacionou ao diâmetro do AE. A correção da MVE pela altura ao invés da superfície corpórea aumentou a prevalência de hipertrofia de VE nas obesas (10,6 vs. 36,7 por cento, p < 0,01), mas não nas não-obesas. Ausência de descenso noturno da pressão arterial sistólica à MAPA (non-dipper) foi mais prevalente nas pacientes obesas, hipertensas ou não; entretanto, as obesas hipertensas non-dippers não diferiram das dippers quanto à MVE. Nossos dados demonstram que a obesidade associada à hipertensão aumenta a MVE de modo mais importante do que as condições isoladamente. Concluímos, ainda, que pacientes obesas também apresentam alta freqüência de alterações do ritmo da pressão arterial de 24 horas, caracterizada por menor queda pressórica durante o sono.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Hipertensão/fisiopatologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Ventrículos do Coração/fisiopatologia , Análise de Variância , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial
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