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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1370082

RESUMO

Introdução e objetivo: a espondilodiscite é a infeção que atinge o disco intervertebral e as vértebras contíguas e representa dois a quatro % do total das infeções osteoarticulares em idade pediátrica. O agente patogénico é identificado em cerca de metade dos casos, sendo o Staphylococcus aureus o mais frequentemente isolado. Estudos recentes demonstram que entre os seis meses e os quatro anos a Kingella kingae tem um papel etiológico importante. O objetivo da exposição deste caso clínico foi chamar atenção para esta patologia rara cujo diagnóstico é difícil e exige um elevado nível de suspeição. Descrição do caso: criança de 16 meses, sexo masculino, com antecedentes de obstipação, é trazida múltiplas vezes à Urgência Pediátrica por quadro com mais de um mês de evolução de irritabilidade persistente, dor abdominal e recusa da marcha de agravamento progressivo. Na segunda vinda à Urgência Pediátrica apresentava dorsolombalgia à palpação da coluna dorsolombar e diminuição da lordose lombar, o que motivou a realização de avaliação analítica, sumária de urina, ecografia renal e vesical e radiografia dorsolombar sem alterações. Na terceira vinda à Urgência Pediátrica foi decidido internamento e solicitada ressonância magnética nuclear dorsolombar e cintigrafia óssea que revelaram espondilodiscite em D7-D8. Parâmetros analíticos sem alterações valorizáveis, exceto discreta elevação da velocidade de sedimentação. Hemoculturas e restante estudo etiológico negativo. Iniciou terapêutica endovenosa com cefu-roxime e flucloxacilina, com melhoria progressiva das queixas álgicas. Aquando da alta, assintomático, mantendo flucloxacilina oral até completar seis semanas de tratamento. Reavaliado posteriormente, encontrando-se assintomático, com um exame físico, reavaliação analítica e radiografia dorsolombar sem alterações. Conclusões: a espondilodiscite é uma identidade de difícil diagnóstico, especialmente na criança, devido à sua raridade, clínica inespecífica, impossibilidade de as crianças verbalizarem os seus sintomas e aos sinais radiológicos tardios, requerendo um alto índice de suspeição. O intervalo médio de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de três semanas a três meses. A ressonância magnética é o exame de escolha. As hemoculturas são, muitas vezes, negativas. O pilar do tratamento é a antibioterapia por várias semanas, mas a sua escolha e duração são controversas. O tratamento inadequado pode originar dor crônica, sequelas ortopédicas graves e complicações neurológicas devastadoras. Quando atempada e adequadamente tratada, a maioria dos casos apresenta uma evolução clínica benigna e autolimitada.


Introduction and objective: spondylodiscitis is an infection that affects the intervertebral disc and the contiguous vertebrae. It represents two to four % of all osteoarticular infections in pediatric age. The pathogen is identified in about half of the cases, with Staphylococcus aureus being the most frequently isolated. Recent studies show that between six months and four years, Kingella kingaehas an important etiological role. The purpose of the presentation of this clinical case was to draw attention to this rare pathology whose diagnosis is difficult and requires a high level of suspicion. Clinical case description: a sixteen-month-old male, with a history of constipation, is brought multiple times to the Pediatric Emergency Department for a clinical picture with more than a month of evolution of persistent irritability, abdominal pain and refusal to walk, with progressive worsening. On the second visit to the Pediatric Emergency Department, he presented dorsolombalgia on palpation of the dorsolumbar spine and decreased lumbar lordosis, which led to the performance of analytical evaluation, urinalysis, renal and bladder ultrasound and dorsolumbar radiography, all without changes. On the third visit to the Pediatric Emergency Department, hospitalization was decided and dorsolumbar nuclear magnetic resonance and bone scintigraphy were requested, revealing spondylodiscitis in D7-D8. Analytical parameters had no changes, except for a slight increase in erythrocyte sedimentation rate. Blood cultures and remaining etiological study negatives. Intravenous therapy with cefuroxime and flucloxacillin was started with progressive improvement of pain. Upon discharge he was asymptomatic and maintained oral flucloxacillin until a total of six weeks of treatment. He was subsequently reassessed and remained asymptomatic, with a physical examination, analytical evaluation and dorsolumbar radiography without changes. Conclusions: spondylodiscitis is an identity that is difficult to diagnose, especially in children, due to its rarity, unspecific clinic, inability for children to verbalize their symptoms and late radiologic signs, requiring a high index of suspicion. The average time between the onset of symptoms and the diagnosis is three weeks to three months. Magnetic resonance imaging is the exam of choice. Blood cultures are often negative. The mainstay of treatment is antibiotic therapy for several weeks, but its choice and duration are controversial. Inappropriate treatment can lead to chronic pain, severe orthopaedic sequelae and devastating neurological complications. When timely and properly treated, most cases have a benign and self-limited clinical course.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Pediatria , Coluna Vertebral , Discite/patologia , Doenças Raras , Staphylococcus aureus
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(4): ID32169, out-dez 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-981130

RESUMO

OBJETIVOS: Analisar os dados de gestações com risco de toxoplasmose congênita e investigar a evolução dos recém-nascidos, em um hospital de nível II em Portugal. MÉTODOS: Um estudo transversal retrospetivo incluiu recém-nascidos com risco de toxoplasmose congênita e suas mães, cujo parto ocorreu entre janeiro de 2000 e dezembro de 2015. Os critérios de inclusão foram mãe com soroconversão para toxoplasmose durante a gestação ou primeira amostra sérica com IgM e IgG específicas positivas. O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definido por IgM específica positiva ao nascimento e/ou reação em cadeia da polimerase positiva no líquido amniótico e/ou persistência de IgG específica até os 12 meses de vida. A toxoplasmose congênita foi definida como sintomática quando os achados clínicos foram atribuídos à doença. Os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher foram usados para testar associações entre variáveis, assumindo-se significado estatístico quando p<0,05. RESULTADOS: Ocorreram 39.585 nascimentos vivos no período em estudo e foram identificados 98 casos com risco de toxoplasmose congênita, dos quais 89 completaram o seguimento. A prevalência de IgG para T. gondii nas gestantes foi de 26% (intervalo de confiança [IC] 95% 24-27%). Foram confirmados 22 casos de toxoplasmose congênita (5,6 por 10.000 nascidos vivos, IC95% 3,5-8,5 por 10.000). Dos 22 recém-nascidos, 18 (82%, IC95% 61-93%) eram sintomáticos. Os achados clínicos mais frequentes foram calcificação intracraniana (64%), hepatomegalia e/ou elevação das transaminases (32%) e retinocoroidite (14%). As lesões cerebrais foram mais frequentes quando a infeção materna foi documentada no primeiro e segundo trimestres em comparação com o terceiro (p=0,018). Em 31 casos (35%), as gestantes foram tratadas desde o momento do diagnóstico até o parto com espiramicina, não se tendo encontrado diferenças relativamente à taxa de transmissão vertical ou ao aparecimento de manifestações clínicas entre os recém-nascidos de mães tratadas e não tratadas. CONCLUSÕES: A prevalência de toxoplasmose congênita foi superior à reportada em outros países da Europa. A prevalência de calcificações intracranianas foi maior do que a descrita na literatura, enquanto que a de retinocoroidite e estrabismo foi menor. As alterações cerebrais nos recém-nascidos foram mais frequentes nas infecções de primeiro e segundo trimestre. Não houve diferença na taxa de transmissão vertical e na ocorrência de manifestações clínicas entre os recém-nascidos cujas mães receberam espiramicina na gestação ou não receberam tratamento.


AIMS: To analyze the data on pregnancies with risk of congenital toxoplasmosis and to investigate the newborns' outcome, in a level II hospital in Portugal. METHODS: A cross-sectional retrospective study included newborns at risk for congenital toxoplasmosis and their mothers, whose delivery occurred between January 2000 and December 2015. The inclusion criteria were mother with seroconversion to toxoplasmosis during pregnancy or first serum sample with positive specific IgM and IgG. The diagnosis of congenital toxoplasmosis was defined by positive specific IgM at birth and/or polymerase chain reaction positive in amniotic fluid and/or persistence of specific IgG up to 12 months of life. Congenital toxoplasmosis was defined as symptomatic when clinical findings were attributed to the disease. Chi-square or Fisher's exact tests were used to test associations between variables, assuming statistical significance when p<0.05. RESULTS: There were 39,585 live births in the study period and 98 cases with risk of congenital toxoplasmosis were identified, of which 89 completed the follow-up. The prevalence of anti-T. gondii IgG in the pregnant women was 26% (95% confidence interval [CI] 24-27%). Twenty-two cases of congenital toxoplasmosis (5.6 per 10,000 live births, 95%CI 3.5-8.5 per 10,000) were confirmed. Of the 22 newborns, 18 (82%, 95%CI 61-93%) were symptomatic. The most frequent clinical findings were intracranial calcification (64%), hepatomegaly and / or elevation of transaminases (32%) and retinochoroiditis (14%). Cerebral lesions were more frequent when maternal infection was documented in the first and second trimester compared to the third trimester (p=0.018). In 31 cases (35%), the pregnant women were treated from the time of diagnosis until delivery with spiramycin, and no differences were found regarding the rate of vertical transmission or the appearance of clinical manifestations among the newborns of treated and non-treated mothers treated. CONCLUSIONS: The prevalence of congenital toxoplasmosis was higher than that reported in other European countries. The prevalence of intracranial calcifications was higher than that described in the literature, whereas retinochoroiditis and strabismus occurrence was lower. Brain lesions in newborns were more frequent in first- and second-trimester infections. There was no difference in the rate of vertical transmission and in the occurrence of clinical manifestations among newborns whose mothers received spiramycin during gestation and those whose mothers did not receive treatment.


Assuntos
Toxoplasmose Congênita , Pediatria , Recém-Nascido , Medicina
3.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 27(3): ID26960, jul-set 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-848454

RESUMO

OBJETIVOS: Relatar dois casos clínicos de feocromocitoma em adolescentes, um tumor raro na idade pediátrica, localizado na medula suprarrenal e maligno em até 47% dos casos, cuja clínica resulta da hipersecreção de catecolaminas. DESCRIÇÃO DOS CASOS: Apresentam-se dois casos clínicos de feocromocitoma em adolescentes, ambos com hipertensão arterial persistente e um com cefaleia, sudorese e taquicardia. As ecografias renal e suprarrenal, a angio-tomografia e as dosagens de catecolaminas e seus metabolitos revelaram feocromocitoma da suprarrenal esquerda. Realizou-se adrenalectomia, após preparação farmacológica com α-bloqueadores. A anatomopatologia confirmou o diagnóstico. Ambos tiveram normalização dos valores da pressão arterial após o tratamento. CONCLUSÕES: O feocromocitoma tem uma expressão clínica variável e inespecífica, devendo ser considerado no diagnóstico diferencial de hipertensão arterial. A sua detecção precoce poderá implicar um tratamento menos agressivo, menor morbilidade e menor impacto na qualidade de vida dos pacientes. A elevada probabilidade de recorrência, inclusive sob forma de metástases, implica em monitorização durante anos após a apresentação clínica inicial, mesmo no caso de cura aparente.


AIMS: To report two clinical cases of pheochromocytoma, a rare tumor in the pediatric population, that affects the adrenal medulla, is malignant in up to 47% of cases, and whose clinical manifestations result from hypersecretion of catecholamines. CASE DESCRIPTION: Two cases of pheochromocytoma in adolescents are described, both with persistent hypertension and one with headache, sweating, and tachycardia. Renal and adrenal ultrasound, computed tomography angiography, and measurements of catecholamines and their metabolites revealed pheochromocytoma in the left adrenal gland. Adrenalectomy was performed after pretreatment with α-blockers. Pathological examination confirmed the diagnosis. Blood pressure returned to normal in both patients after treatment. CONCLUSIONS: Pheochromocytoma has a varied and nonspecific clinical presentation, but this condition should always be considered in the differential diagnosis of high blood pressure. Early diagnosis may imply a less aggressive treatment, lower morbidity, and a lesser impact on patients' quality of life. The high likelihood of recurrence of pheochromocytoma, including as metastatic disease, requires follow-up visits for several years after its initial clinical presentation, even in the case of an apparent cure.


Assuntos
Adolescente , Glândulas Suprarrenais , Hipertensão , Feocromocitoma , Adolescente
4.
Pediatria (Säo Paulo) ; 33(1): 52-54, 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607255

RESUMO

Objetivos: Relatar um caso clínico raro de celulite periorbitária pneumocócica em idade pediátrica. Descrição: Criança do sexo masculino, 18 meses de idade, recorreu à Urgência Pediátrica (UP) por febre, tosse não produtiva e vómitos, com exame físico sem alterações. As hipóteses diagnósticas colocadas foram: síndrome febril virusal, pneumonia ou infecção urinária. Realizou-se estudo analítico, análise sumária de urina e radiografia do tórax que não revelaram alterações. Teve alta com hemocultura e urocultura em curso. Recorreu, 24 horas depois, por manutenção da febre e vómitos. À admissão, constatou-se irritabilidade e sinais inflamatórios periorbitários à direita. Perante o diagnóstico de celulite periorbitária, foi iniciado cefuroxime endovenoso e decidido o internamento. Ao terceiro dia de internamento, a antibioterapia foi alterada para ceftriaxone, por agravamento clínico, tendo-se verificado apirexia 36 horas após essa alteração. Na primeira hemocultura colhida, foi identificado um Streptococcus pneumoniae, resistente à penicilina e cefuroxime. A evolução clínica foi favorável, com alta para o Hospital de Dia, para cumprimento terapêutico. Conclusões: A literatura alerta para a existência dessa entidade cada vez mais rara em Pediatria após a introdução da vacinação antipneumocócica. No entanto, o diagnóstico de presunção é importante, visto que essa condição é raramente identificada à admissão.


Objectives: To report a rare clinical case of a pneumococcal periorbital cellulitis in pediatric age. Description: A male child with 18 months presented to the Pediatric Emergency Department (PE) with fever, nonproductive cough and vomiting. Physical examination was unremarkable. The diagnostic hypotheses were: viral febrile syndrome, pneumonia or urinary tract infection. An analytical study, urine analysis and chest x-rays were performed and no changes were detected. The patient was discharged with urine and blood culture in progress. Twenty-four hours later, the patient presented again to the PE due to fever and vomiting maintenance. On admission, the child presented with periorbital inflammatory signals at the right side and irritability. Periorbital cellulitis was diagnosed and antibiotic treatment was initiated with intravenous cefuroxime. Patient hospitalization was decided. In the third day of hospitalization, antibiotic therapy was changed to ceftriaxone, due to clinical worsening. Apyrexia was found 36 hours after this change. In the first blood culture, it was identified a Streptococcus pneumoniae resistant to penicillin and cefuroxime. The clinical outcome was favorable, with discharge to Day Hospital, to comply therapy. Conclusions: The literature points to the existence of this entity increasingly rare in the pediatric patients after the introduction of pneumococcal vaccination. However, the presumptive diagnosis is important, since this condition is rarely identified at admission.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Antibioticoprofilaxia , Bacteriemia/terapia , Celulite Orbitária , Infecções Pneumocócicas/terapia
5.
Ciênc. rural ; 38(6): 1504-1509, jul.-set. 2008. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-491982

RESUMO

One important factor determining the efficacy of parasitoids is the way they exploit different host patch. This study evaluated the response of females of Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) to the oviposition sites of Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) on processing tomato plants. In fully developed caged tomato plants T. absoluta moths were released, followed by the release of T. pretiosum females 12h later. After 24h of parasitoid release, the moth oviposition sites were mapped according to the plant canopy, and levels of parasitism assessed. The parasitism rate varied from 1.5 to 28 percent. There was not influence of plant structures on parasitism, except for the absence of parasitism on the plant apex. Levels of both T. absoluta oviposition and parasitism by T. pretiosum were higher on the upper third of the plant, decreasing downward along the plant canopy.


Um dos fatores que podem determinar a eficácia de parasitóides é como esses agentes de controle biológico exploram o habitat de seus hospedeiros. Este estudo avaliou a resposta de fêmeas de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) à oviposição da praga Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) em tomate industrial. Mariposas de T. absoluta foram liberadas em gaiolas contendo plantas de tomate e, após 12h, foi realizada a liberação de fêmeas de T. pretiosum. Após 24h da liberação do parasitóide, a oviposição da praga foi mapeada de acordo com as estruturas no dossel da planta de tomate e, posteriormente, foram determinados os níveis de parasitismo. O parasitismo de ovos da praga variou de 1,5 a 28 por cento. Não houve influência significativa das estruturas da planta na taxa de parasitismo dos ovos da praga, exceto pela ausência de parasitismo na parte apical da planta. Ambos os níveis de oviposição de T. absoluta e parasitismo por T. pretiosum foram maiores no terço superior da planta de tomate.

6.
Acta fisiátrica ; 14(1): 49-55, mar. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536579

RESUMO

Realizar uma revisão crítica da literatura sobre os métodos utilizados para avaliar os movimentos escapulares durante a elevação dos membros superiores (MMSS) e apontar as vantagens, desvantagens e limitações associadas a cada um deles. Método: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE, SCIELO, LILACS e PEDro com combinação de palavras-chave relacionadas ao assunto. Os critérios de inclusão para os estudos foram: estar publicado nos idiomas português/espanhol/inglês/francês até o último dia do ano de 2005 e realizar a avaliação dos movimentos escapulares durante a elevação dos MMSS. Foi considerado como critério de exclusão a avaliação dos movimentos escapulares na posição de decúbito. Resultados: Foram encontrados 181 estudos diferentes e, após a verificação dos critérios estabelecidos, selecionaram-se 29 para análise, os quais foram agrupados em 4 categorias distintas: medidas bidimensionais estáticas, bidimensionais dinâmicas, tridimensionais estáticas e tridimensionais dinâmicas. Apesar da diversidade de métodos empregados na avaliação dos movimentos escapulares, ainda não existe um que tenha aplicabilidade clínica e seja capaz de fornecer medidas relacionadas à real cinemática escapular. Outro problema encontrado foi a ausência de padronização na nomenclatura utilizada para descrever os movimentos, planos e eixos. Além disso, os métodos tridimensionais dinâmicos com aplicabilidade em estudos científicos ainda apresentam importantes limitações, como elevado custo, treinamento de pessoal e erros de medidas que podem ser significativos na determinação de alterações da cinemática escapular. Conclusão: é essencial a padronização da nomenclatura dos movimentos e dos planos e eixos em que eles ocorrem e o desenvolvimento de métodos de análises funcionais completas com aplicabilidade clínica, confiáveis e válidos.


To carry out a literature review on methods to assess scapular movements during upper limb elevation and point out their advantages, disadvantages, and limitations. Methods: The search was performed assessing MEDLINE, SCIELO, LILACS e PEDro databases with key words related to the subject. To be included, the studies would have to be published in Portuguese/English/Spanish/French until the last day of 2005 and have assessed scapular movement during upper limb elevation. The exclusion criterion included assessments in the decubitus position. Results: one hundred eighty-one different studies were found and after the verification of the established criteria, 29 were selected for the analysis, which were divided into four groups: bidimensional static, bidimensional dynamic, three-dimensional static and three-dimensional dynamic assessment methods. Despite the variety of assessment techniques, a method that shows clinical applicability and is able to carry out measurements related to the functional movements of the scapula is yet to be developed. Another problem found was the lack of standardization of the terminology regarding movements, planes and axes. Furthermore, the three-dimensional methods applicable to scientific studies showed important limitations, such as high cost, need for specialized human resources, and measurement errors, which could be significant when determining changes in scapular kinematics. Conclusion: It is essential to standardize the terminology used to describe scapular movements, planes and axes and to develop complete functional assessment methods with clinical applicability, reliability and validity.


Assuntos
Humanos , Ombro/diagnóstico por imagem , Fenômenos Biomecânicos , Extremidade Superior/diagnóstico por imagem , Escápula/diagnóstico por imagem
7.
Arq. odontol ; 33(2): 121-132, 1997. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: lil-405620

RESUMO

A cárie dentária é uma doença fortemente modulada pelo comportamento do indivíduo e, principalmente, por hábitos adquiridos durante as fases iniciais de desenvolvimento. Considerando que as primeiras informações referentes à saúde são dadas nos contatos profissionais da área médica (obstetras/ginecologistas e pediatras), é essencial a análise de conhecimento e atitudes relacionadas com a prevenção da cárie dentária por parte de tais profissionais. A meta principal dessa etapa do trabalho foi avaliar os conhecimentos dos médicos especificamente em relação à doença cárie. Para tanto, foi feito um piloto com 20 médicos, para testar o método escolhido. O estudo principal abrangeu 120 entrevistas (sendo 60 para cada um dos grupos), com média de duração de 38 minutos. A amostra foi selecionada a partir de lista fornecida pela Associação Médica de Minas Gerais, pelo método aleatório simples. Os dados foram analisados pelo Programa EPI-INFO. Concluiu-se que, embora tenha sido observada preocupação com a doença cárie, muito ainda pode ser feito em relação à abordagem de sua prevenção. É necessário somar esforços através do intercâmbio com outras áreas de saúde


Assuntos
Criança , Cárie Dentária/etiologia , Cárie Dentária/prevenção & controle , Hábitos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Odontologia Preventiva
8.
Bol. Acad. Nac. Med. B.Aires ; 71(2): 509-15, jul.-dic. 1993.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-148608

RESUMO

La eficacia del tratamiento de la enfermedad de von Willebrand con 1-deamino-8-D-arginina vasopresina (DDAVP), depende de su habilidad para aumentar los niveles plasmáticos del Factor von Willebrand. Esto sugiere que existe un pool fisiológico de dicho Factor,capaz de movilizarse rápidamente. Con el objeto de estudiar si el DDAVP influye sobre el Factor von Willebrand plaquetario, hemos analizado muestras de lisados plaquetarios previos y a los 60 minutos posteriores a la administración de DDAVP por vía endovenosa, provinientes de 4 normales y 12 pacientes con enfermedad de von Willebrand tipo I. Determinamos el Factor von Willebrand antígeno plaquetario por dos técnicas:inmunoelectroforesis y enzimoinmunoensayo; la actividad del Cofactor de Ristocetina que determinó por la técnica de Mc Farlane adaptada y el estudio de la población multimétrica del FvW plaquetario se realizó por un método inmunoelectroforético con visualización inmunoenzimática. En base a los resultados obtenidos podemos concluir que no hemos nobservado cambios cualitativos ni cuantitativos en el Factor von Willebrand intraplaquetario ni en pacientes con enfermedad de von Willebrand ni en los normales, comparando las muestras posteriores a la infusión de DDAVP con respecto a las previas. Estos estudios confirmarían que el aumento en los niveles de Factor von Willebrand plasmático producido por DDAVP, no se debe a una liberación del Factor von Willebrand intraplaquetario a los 60 min. de la administración de la droga.


Assuntos
Humanos , Desamino Arginina Vasopressina/uso terapêutico , Doenças de von Willebrand , Imunoeletroforese , Técnicas Imunoenzimáticas
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