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2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(2): 77-81, mar. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-212861

RESUMO

A monitorizaçao fetal eletrônica (MFE) tem sido o método mais amplamente utilizado para a vigilância fetal direta, especialmente durante o trabalho de parto. Na tentativa de elucidar o efeito da MFE sobre os índices de cesárea (IC), um estudo retrospectivo foi realizado no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Estudamos dois grupos de pacientes perfazendo um total de 2.114 gestantes: um grupo (n=517) com MFE e outro (n=1.597) com ausculta intermitente (AI). No grupo MFE observamos um IC de 38,0 por cento, contra 27,2 por cento do grupo AI. Para todas as pacientes, o IC foi de 29,9 por cento. O sofrimento fetal agudo foi a indicaçao mais comum de cesárea no grupo MFE (40,6 por cento), ao passo que a cesárea prévia foi a terceira causa (10,1 por cento). No grupo AI, o sofrimento fetal foi a terceira causa de cesárea (14,3 por cento), ao passo que a cesárea prévia foi a indicaçao mais comum (32,4 por cento). Baseados no presente estudo, acreditamos que a MFE nao tem efeito, por si só, sobre as taxas de cesárea, se considerados todos os nascimentos no HUSM. Com uma educaçao adequada dos obstetras e uma correta interpretaçao dos traçados, a MFE nao aumenta os índices de cesárea, ao contrário permite mais acuracidade na descriçao das condiçoes fetais intraparto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cardiotocografia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto , Auscultação , Sofrimento Fetal , Estudos Retrospectivos
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