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Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 13(4): 837-854, out.-dez. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434259

RESUMO

Este artigo apresenta o atual cenário de exposição ao mercúrio na região norte de Mato Grosso, através da comparação da magnitude da exposição em diferentes municípios, ambos com hábitos alimentares de grande consumo de peixes oriundos de rio e piscicultura. O declínio da atividade garimpeira deixou um extensivo passivo ambiental na região, que vem contribuindo para o aumento da carga de mercúrio na bacia Amazônica. As autoridades locais têm encorajado as comunidades para o desenvolvimento da atividade de piscicultura, como uma nova opção socioeconômica para a região. Para piscicultores, uma das principais preocupações é a possibilidade de contaminação por mercúrio, advinda das áreas abandonadas pelos garimpeiros. A presente avaliação da exposição na região considerou as espécies de peixe mais consumidas pela população local, originárias dos rios e das pisciculturas da região. Os resultados mostraram que as doses de mercúrio variaram de 0,01 μg/kg/d a 3,9 μg/kg/d e indicaram que 82 porcento dos peixes de pisciculturas apresentaram níveis de mercúrio dentro do recomendado pela OMS para o consumo humano, isto é, abaixo de 0,3 μg/kg. Todavia, o consumo de peixes piscívoros de rios representa risco para alguns grupos das comunidades locais. Os resultados desse estudo visam contribuir para que os tomadores de decisão e os representantes das lideranças locais considerem as medidas de proteção da população pautados na avaliação de risco à saúde humana.


Assuntos
Saúde Ambiental , Mercúrio , Medição de Risco , Toxicologia , Brasil
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