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1.
Rev. baiana saúde pública ; 29(2): 200-213, jul.-dez. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-427579

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo compreender as representações sociais das mulheres portadoras de cegueira congênita sobre sua deficiência e as interferências no lazer. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, realizado com dezessete mulheres portadoras de cegueira congênita que freqüentaram o Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP) em Salvador-Bahia, em 2004. Para a coleta de dados, utilizou-se a entrevista semi-estruturada. Estas foram analisadas e interpretadas através da análise de conteúdo. A partir da análise, apresenta-se o núcleo de significação: compreensão e sentimentos sobre a deficiência e a interferência no desenvolvimento do lazer. As representações sociais destas mulheres assinalam um pensar e sentir apoiados por uma visão paternalista, assistencialista e segregadora que a sociedade apresenta, fundamentada no que elas denominam de doença social, ou seja, a falta de informação e um discurso de identidade em que manifestam o desejo de serem reconhecidas como pessoas normais, pensantes e afetivas. Foi possível apreender que as mulheres portadoras de cegueira congênita arcam o ônus da doença social, entretanto em suas representações e sentimentos apontam subsídios para a busca da superação desta construção histórica arraigada nas representações dos grupos sociais no que se refere à mulher portadora de cegueira congênita e à interferência no lazer.


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Humanos , Atividades de Lazer , Defesa do Paciente , Pessoas com Deficiência Visual , Problemas Sociais , Brasil
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