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1.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 244-248, July-Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131672

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Acute kidney injury (AKI) is a common and severe complication of cirrhosis. OBJECTIVE: To evaluate the impact of AKI staging on 30-day mortality of patients with cirrhosis. METHODS: We performed a retrospective cohort study of hospitalized patients with cirrhosis. Acute kidney injury (AKI) was diagnosed according to the International Club of Ascites recommendations and staged according to the European Association for the Study of the Liver guidelines. Comparisons between groups were made by one-way analysis of variance and Tukey test. Chi-square was calculated for dichotomous variables. Comparisons of renal impairment status among patients were performed using Kaplan-Meier statistics and differences between groups were analyzed using the log-rank test. A P-value <0.05 was considered to be statistically significant. RESULTS: Two hundred and thirty-two patients were included in the study. The diagnosis of AKI was performed in 98 (42.2%) of them. The overall 30-day mortality was 19.8% (46/232). Mortality increased as the degree of AKI progressed. Among patients who did not have AKI, mortality was 5.2% (7/134). When compared to patients without AKI, patients diagnosed with AKI stage 1a had mortality of 12.1% (4/33, P=0.152); patients with AKI stage 1b had mortality of 45% (18/40, P<0.001); and patients with AKI stages 2 or 3 had mortality of 68% (17/25, P<0.001). Moreover, it is noteworthy that full response to treatment was associated to a decreased mortality when compared to patients who did not show complete recovery of renal function (14.3% vs 57.9%, P<0.001). CONCLUSION: AKI stages 1b or greater, but not AKI stage 1a, are associated to higher 30-day mortality of patients with cirrhosis.


RESUMO CONTEXTO: A lesão renal aguda (LRA) é uma complicação comum e grave na cirrose. OBJETIVO: Avaliar o impacto dos estágios da LRA na mortalidade em 30 dias de pacientes com cirrose. MÉTODOS: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo com pacientes com cirrose hospitalizados. LRA foi diagnosticada de acordo com as recomendações do International Club of Ascites e o estadiamento foi feito de acordo com as recomendações da European Association for the Study of the Liver. Comparações entre os grupos foram feitas por análise de variância unidirecional e teste de Tukey. O teste do qui-quadrado foi calculado para variáveis categóricas. Comparações quanto à lesão renal entre os pacientes foram realizadas com estatísticas de Kaplan-Meier, e diferenças entre os grupos foram analisadas pelo teste de log-rank. Um P-valor <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Duzentos e trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo. O diagnóstico de LRA foi realizado em 98 (42,2%) deles. A mortalidade geral em 30 dias foi de 19,8% (46/232). A mortalidade aumentou de acordo com a progressão dos estágios de LRA. Entre pacientes sem LRA, a mortalidade foi de 5,2% (7/134). Quando comparados aos pacientes sem LRA, pacientes diagnosticados com LRA estágio 1a tiveram mortalidade de 12,1% (4/33, P=0,152); pacientes com LRA estágio 1b tiveram mortalidade de 45% (18/40, P<0,001); e pacientes com LRA estágios 2 ou 3 tiveram mortalidade de 68% (17/25, P<0,001). Além disso, é importante ressaltar que a resposta completa ao tratamento associou-se à menor mortalidade quando comparada à ausência de recuperação completa da função renal (14,3% vs 57,9%, P<0,001). CONCLUSÃO: LRA estágios 1b ou superior, mas não estágio 1a, estão associadas à maior mortalidade em 30 dias de pacientes com cirrose.


Assuntos
Humanos , Ascite , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Injúria Renal Aguda/etiologia , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Cirrose Hepática/complicações
2.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(1): 387-397, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-911545

RESUMO

Objetivos: Descrever critérios diagnósticos adotados para morte encefálica nos Estados Unidos, em países da Europa e comparar com os critérios brasileiros revisados em 2017. Métodos: Esse estudo constitui- -se de uma revisão de literatura utilizando as bases de dados Pubmed e LILACS dentro do período de 2013 a 2018. Foram incluídos também a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e o guideline da Academia Americana de Neurologia (AAN). Resultados: Brasil, Estados Unidos da América (EUA) e alguns países da Europa possuem em sua legislação a definição e a obrigatoriedade de diagnosticar a morte encefálica. Os países diferem sobre os pré-requisitos para se iniciar os procedimentos de determinação de morte encefálica (ME) e quanto ao tempo de observação desde o momento da internação até o momento do exame. Brasil, EUA e Europa têm como aspecto central do diagnóstico de ME o exame clínico. Todos eles exigem a realização dos testes de ausência de reflexos do tronco encefálico. O teste de apneia é realizado apenas uma vez durante o protocolo em todos os países pesquisados. Os exames complementares são exigidos pelo Brasil e Europa. Em alguns países europeus, a obrigatoriedade é para o eletroencefalograma (EEG). Nos EUA, os testes auxiliares não são necessários para o diagnóstico de ME. Conclusão: O conceito de morte encefálica já é padronizado; contudo, há diferenças nos testes de diagnósticos e no modo que são aplicados. Embora exista um protocolo instituído no Brasil, existem falhas na qualificação dos profissionais aptos a realizarem o diagnóstico de morte encefálica. Dessa maneira, é fundamental a inserção do tema já no meio acadêmico dos estudantes da área da saúde.


Aims: To describe diagnostic criteria used to determine brain death in the United States of America and in some European countries, and compare them with the Brazilian criteria, reviewed in 2017. Methods: This article is a literature review using the Pubmed and LILACS databases from 2013 to 2018. Were also included the Resolution No. 2,173 / 2017 of the Federal Council of Medicine (CFM) and the guideline of the American Academy of Neurology (AAN). Results: Brazil, United States and some European countries have legislation concerning the definition of brain death and the obligation to diagnose it. The countries differ on the prerequisites for initiating procedures for BD determination, regarding observation time from the admission to the examination. Brazil, USA and Europe have clinical examination as central aspect of the diagnosis of BD. All of them require test of absence of brainstem reflexes. The apnea test is performed only once during the protocol in all countries surveyed. Complementary exams are required by both Brazil and Europe; in some European countries, this obligation concerns the EEG in particular. In USA, ancillary tests are not necessary for the diagnosis of BD. Conclusions: The concept of brain death has already been standardized, however, there are differences in the diagnostic tests and the way they are applied. Although there is a protocol established in Brazil, there are shortcomings in the qualification of professionals capable of performing the diagnosis of brain death. Thus, it is fundamental to insert this subject in the health students academic environment.


Assuntos
Morte Encefálica/diagnóstico , Morte Encefálica/legislação & jurisprudência
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