Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 821-827, nov. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1142272

RESUMO

Resumo Fundamento O tratamento com sacubitril-valsartana teve seu benefício prognóstico confirmado no ensaio PARADIGM-HF. No entanto, dados sobre alterações no teste de esforço cardiopulmonar (TECP) com o uso de sacubitril-valsartana são escassos. Objetivo O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros do TECP antes e depois do tratamento com sacubitril-valsartana. Métodos Avaliação prospectiva de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤40%, mesmo sob terapia padrão otimizada, que iniciaram tratamento com sacubitril-valsartana, sem expectativa de tratamentos adicionais para a IC. Os dados do TECP foram coletados na semana anterior e 6 meses depois do tratamento com sacubitril-valsartana. Diferenças estatísticas com valor p <0,05 foram consideradas significativas. Resultados De 42 pacientes, 35 (83,3%) completaram o seguimento de 6 meses, uma vez que 2 (4,8%) morreram e 5 (11,9%) interromperam o tratamento devido a eventos adversos. A média de idade foi de 58,6±11,1 anos. A classe NYHA (classificação da New York Heart Association) melhorou em 26 (74,3%) pacientes. O consumo máximo de oxigênio (VO2max) (14,4 vs. 18,3 ml/kg/min, p<0,001), a inclinação VE/VCO2 (36,7 vs. 31,1, p<0,001) e a duração do exercício (487,8 vs. 640,3 s, p<0,001) também melhoraram com o uso de sacubitril-valsartana. O benefício foi mantido mesmo com a dose de 24/26 mg (13,5 vs. 19,2 ml/kg/min, p=0,018) de sacubitril-valsartana, desde que esta tenha sido a maior dose tolerada. Conclusões O tratamento com sacubitril-valsartana está associado a uma melhora acentuada do VO2max, da inclinação VE/VCO2 e da duração do exercício no TECP. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Sacubitril/valsartan had its prognosis benefit confirmed in the PARADIGM-HF trial. However, data on cardiopulmonary exercise testing (CPET) changes with sacubitril-valsartan therapy are scarce. Objective This study aimed to compare CPET parameters before and after sacubitril-valsartan therapy. Methods Prospective evaluation of chronic heart failure (HF) patients with left ventricular ejection fraction ≤40% despite optimized standard of care therapy, who started sacubitril-valsartan therapy, expecting no additional HF treatment. CPET data were gathered in the week before and 6 months after sacubitril-valsartan therapy. Statistical differences with a p-value <0.05 were considered significant. Results Out of 42 patients, 35 (83.3%) completed the 6-month follow-up, since 2 (4.8%) patients died and 5 (11.9%) discontinued treatment for adverse events. Mean age was 58.6±11.1 years. New York Heart Association class improved in 26 (74.3%) patients. Maximal oxygen uptake (VO2max) (14.4 vs. 18.3 ml/kg/min, p<0.001), VE/VCO2slope (36.7 vs. 31.1, p<0.001), and exercise duration (487.8 vs. 640.3 sec, p<0.001) also improved with sacubitril-valsartan. Benefit was maintained even with the 24/26 mg dose (13.5 vs. 19.2 ml/kg/min, p=0.018) of sacubitril-valsartan, as long as this was the highest tolerated dose. Conclusions Sacubitril-valsartan therapy is associated with marked CPET improvement in VO2max, VE/VCO2slope, and exercise duration. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Função Ventricular Esquerda , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Oxigênio , Volume Sistólico , Tetrazóis , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Combinação de Medicamentos , Antagonistas de Receptores de Angiotensina , Aminobutiratos
2.
Arq. bras. cardiol ; 115(4): 639-645, out. 2020. tab, graf
Artigo em Português | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1131358

RESUMO

Resumo Fundamento: Índice de massa corporal (IMC) elevado tem sido associado a desfechos melhores em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. Este achado tem levado ao conceito do paradoxo da obesidade. Objetivo: Investigar o impacto de tolerância ao exercício e capacidade cardiorrespiratória no paradoxo da obesidade. Método: Pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca sintomática e fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) ≤ 40%, acompanhados no nosso centro, foram prospectivamente submetidos à avaliação abrangente de linha de base incluindo parâmetros clínicos, laboratoriais, eletrocardiográficos, ecocardiográficos e de exercício cardiopulmonar. A população do estudo foi dividida de acordo com o IMC (< 25, 25 - 29,9 e ≥ 30 kg/m2). Todos os pacientes foram acompanhados durante 60 meses. O desfecho composto foi definido como morte cardíaca, transplante cardíaco urgente ou necessidade de suporte circulatório mecânico. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Dos 282 pacientes incluídos (75% masculino, 54 ± 12 anos, IMC 27 ± 4 kg/m2, FEVE 27% ± 7%), o desfecho composto ocorreu em 24,4% durante o acompanhamento. Os pacientes com IMC elevado eram mais velhos e apresentavam FEVE e níveis séricos de sódio mais elevados, bem como menor inclinação de eficiência ventilatória (VE/VCO2). VE/VCO2 e consumo de oxigênio de pico (VO2p) eram fortes preditores prognósticos (p < 0,001). Na análise univariada de regressão de Cox, o IMC elevado foi associado a desfechos melhores (razão de risco 0,940, intervalo de confiança 0,886 - 0,998, p 0,042). Porém, após ajustar para ou inclinação VE/VCO2 ou VO2p, o papel protetor do IMC sumiu. O benefício de sobrevida do IMC não foi evidente quando os pacientes foram agrupados de acordo com a classe de aptidão cardiorrespiratória (VE/VCO2, valor de corte de 35, e VO2p, valor de corte de 14 mL/kg/min). Conclusão: Estes resultados sugerem que a aptidão cardiorrespiratória supera a relação entre o IMC e a sobrevida em pacientes com insuficiência cardíaca.


Abstract Background: Higher body mass index (BMI) has been associated with improved outcomes in heart failure with reduced ejection fraction. This finding has led to the concept of the obesity paradox. Objective: To investigate the impact of exercise tolerance and cardiorespiratory capacity on the obesity paradox. Methods: Outpatients with symptomatic heart failure and left ventricular ejection fraction (LVEF) ≤ 40%, followed up in our center, prospectively underwent baseline comprehensive evaluation including clinical, laboratorial, electrocardiographic, echocardiographic, and cardiopulmonary exercise testing parameters. The study population was divided according to BMI (< 25, 25 - 29.9, and ≥ 30 kg/m2). All patients were followed for 60 months. The combined endpoint was defined as cardiac death, urgent heart transplantation, or need for mechanical circulatory support. P value < 0.05 was considered significant. Results: In the 282 enrolled patients (75% male, 54 ± 12 years, BMI 27 ± 4 kg/m2, LVEF 27% ± 7%), the composite endpoint occurred in 24.4% during follow-up. Patients with higher BMI were older, and they had higher LVEF and serum sodium levels, as well as lower ventilatory efficiency (VE/VCO2) slope. VE/VCO2 and peak oxygen consumption (pVO2) were strong predictors of prognosis (p < 0.001). In univariable Cox regression analysis, higher BMI was associated with better outcomes (HR 0.940, CI 0.886 - 0.998, p 0.042). However, after adjusting for either VE/VCO2 slope or pVO2, the protective role of BMI disappeared. Survival benefit of BMI was not evident when patients were grouped according to cardiorespiratory fitness class (VE/VCO2, cut-off value 35, and pVO2, cut-off value 14 mL/kg/min). Conclusion: These results suggest that cardiorespiratory fitness outweighs the relationship between BMI and survival in patients with heart failure.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Aptidão Cardiorrespiratória , Insuficiência Cardíaca , Consumo de Oxigênio , Prognóstico , Volume Sistólico , Função Ventricular Esquerda , Teste de Esforço , Obesidade/complicações
3.
Arq. bras. cardiol ; 114(2): 209-218, Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088870

RESUMO

Abstract Background: Atrial fibrillation (AF) is associated with increased mortality in heart failure (HF) patients. Objective: To evaluate whether the risk of AF patients can be precisely stratified by relation with cardiopulmonary exercise test (CPET) cut-offs for heart transplantation (HT) selection. Methods: Prospective evaluation of 274 consecutive HF patients with left ventricular ejection fraction ≤ 40%. The primary endpoint was a composite of cardiac death or urgent HT in 1-year follow-up. The primary endpoint was analysed by several CPET parameters for the highest area under the curve and for positive (PPV) and negative predictive value (NPV) in AF and sinus rhythm (SR) patients to detect if the current cut-offs for HT selection can precisely stratify the AF group. Statistical differences with a p-value <0.05 were considered significant. Results: There were 51 patients in the AF group and 223 in the SR group. The primary outcome was higher in the AF group (17.6% vs 8.1%, p = 0.038). The cut-off value of pVO2 for HT selection showed a PPV of 100% and an NPV of 95.5% for the primary outcome in the AF group, with a PPV of 38.5% and an NPV of 94.3% in the SR group. The cut-off value of VE/VCO2 slope showed lower values of PPV (33.3%) and similar NPV (92.3%) to pVO2 results in the AF group. Conclusion: Despite the fact that AF carries a worse prognosis for HF patients, the current cut-off of pVO2 for HT selection can precisely stratify this high-risk group.


Resumo Fundamento: A fibrilação atrial (FA) está associada ao aumento da mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Objetivo: Avaliar se o risco de pacientes com FA pode ser estratificado com precisão em relação aos pontos de corte do teste de esforço cardiopulmonar (TECP) para seleção do transplante cardíaco (TC). Métodos: Avaliação prospectiva de 274 pacientes consecutivos com IC com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 40%. O endpoint primário foi um composto de morte cardíaca ou TC urgente no seguimento de 1 ano. O endpoint primário foi analisado através de vários parâmetros do TECP para a maior área sob a curva e para o valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) em pacientes com FA e ritmo sinusal (RS) para detectar se os atuais pontos de corte para a seleção de TC podem estratificar com precisão o grupo com FA. Diferenças estatísticas com valor de p < 0,05 foram consideradas significativas. Resultados: Havia 51 pacientes no grupo de FA e 223 no grupo RS. O endpoint primário foi maior no grupo FA (17,6% vs. 8,1%, p = 0,038). O valor de corte de pVO2 para a seleção do TC mostrou um VPP de 100% e um VPN de 95,5% para o endpoint primário no grupo FA, com um VPP de 38,5% e um VPN de 94,3% no grupo RS. O valor de corte da inclinação VE/VCO2 apresentou valores mais baixos de VPP (33,3%) e valor semelhante de VPN (92,3%) aos resultados de pVO2 no grupo FA. Conclusões: Apesar do fato de a FA apresentar um pior prognóstico para os pacientes com IC, o atual ponto de corte de pVO2 para a seleção de TC pode estratificar com precisão esse grupo de alto risco.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fibrilação Atrial/fisiopatologia , Fibrilação Atrial/mortalidade , Medição de Risco/normas , Teste de Esforço/normas , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Oxigênio/metabolismo , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Prognóstico , Padrões de Referência , Volume Sistólico/fisiologia , Fatores de Tempo , Modelos de Riscos Proporcionais , Análise Multivariada , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Estatísticas não Paramétricas , Teste de Esforço/métodos , Insuficiência Cardíaca/mortalidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA