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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(11): 661-675, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1529890

RESUMO

Abstract Objective To assess the loss to follow-up after emergency care and during 6-months of outpatient follow-up, and the associated variables, among adolescent sexual violence survivors. Methods This is a retrospective study with review of the medical records of 521 females, aged 10 to 18 years, who received emergency care in a referral service in São Paulo, Brazil. The variables were sociodemographic; personal history; characteristics of abuse, disclosure, and reactions triggered after abuse (physical and mental disorders as well as social changes), psychotropic prescription needs, and moment of abandonment: after emergency care and before completing 6 months of outpatient follow-up. To compare groups of patients lost to follow-up at each time point, we used the Chi-square and Fisher exact tests followed by multiple logistic regression with stepwise criterion for selection of associated variables. We calculated the odds ratio with confidence interval (OR, CI 95%). The level of significance adopted was 5%. Results A total of 249/521 (47.7%) adolescents discontinued follow-up, 184 (35.3%) after emergency care and 65 (12.4%) before completing outpatient follow-up. The variables of living with a partner (OR = 5.94 [CI 95%; 2.49-14.20]); not having a religion (OR = 2.38 [CI 95%;1.29-4.38)]), having a Catholic religion [OR = 2.11 (CI 95%; 1.17-3.78)]; and not disclosing the abuse [OR = 2.07 (CI 95%; 1.25-3.44)] were associated with loss to follow-up after emergency care. Not needing mental disorder care (OR = 2.72 [CI 95%; 1.36-5.46]) or social support (OR = 2.33 [CI 95%; 1.09-4.99]) were directly associated with loss to outpatient follow-up. Conclusion Measures to improve adherence to follow-up should be aimed at adolescents who live with a partner and those who do not tell anyone about the violence.


Resumo Objetivos Avaliar a perda de seguimento de adolescentes vítimas de violência sexual após o atendimento de emergência, durante o seguimento ambulatorial e as variáveis associadas. Métodos Estudo retrospectivo com a revisão de prontuários de 521 mulheres de 10 a 18 anos, que buscaram atendimento de emergência em um serviço de referência em São Paulo, Brasil. As variáveis foram sociodemográficas; antecedentes pessoais; características do abuso, atitude de revelação e reações desencadeadas após o abuso (distúrbios físicos, mentais e mudanças sociais), necessidades de prescrição de psicotrópicos e momento do abandono: após atendimento de emergência e antes de completar 6 meses de seguimento ambulatorial. Para comparar os grupos de perda de seguimento em cada momento, foram utilizados os testes do qui-quadrado e exato de Fisher, seguidos de regressão logística múltipla com critério stepwise para seleção das variáveis associadas. Calculamos a razão de probabilidade com intervalo de confiança (RP, IC 95%). O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados Um total de 249 (47,7%) das adolescentes descontinuaram o acompanhamento, 184 (35.3%) após o atendimento de emergência e 65 (12.4%) antes de completar o seguimento ambulatorial. As variáveis de viver com companheiro [RP = 5,94 (IC 95%; 2,49-14,20]; não ter religião [RP = 2,38 (IC 95%;1,29-4,38)], ter religião católica [RP = 2,11 (IC 95%; 1,17-3,78)] e não revelar o abuso [RP = 2,07 (IC 95%; 1,25-3,44)] foram associadas à perda de seguimento após o atendimento de emergência. Não necessitar de cuidados de saúde mental (RP = 2,72 [IC 95%; 1,36-5,46]) ou apoio social (RP = 2,33 [IC 95%; 1,09-4,99]) foram as variáveis associadas à perda do seguimento ambulatorial. Conclusão Medidas para melhorar a adesão ao seguimento devem ser direcionadas às adolescentes que vivem com parceiro e às que não revelam a violência sofrida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Estupro , Delitos Sexuais , Estudos Retrospectivos , Perda de Seguimento
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(7): 667-677, July 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394808

RESUMO

Abstract Objective To compare the sexual violence suffered by women in early and late adolescence, the reactions triggered after the aggression, and the care provided. Methods A retrospective study in which we reviewed the medical records of 521 female adolescents treated by a multidisciplinary team at a reference hospital in the city of Campinas, state of São Paulo, Brazil. We analyzed sociodemographic variables, and those pertainin to the characteristics of the episodes of violence, the emergency care, and the physical and psychological reactions observed during the follow-up. For the analysis, the sample was divided into groups of early (10 to 14 years) and late (15 to 18 years) adolescence. We used the Chi-squared/Fisher Exact, Mann-Whitney, and Kruskal-Wallis tests to compare the groups; the level of significance adopted was 5%. Results The early group (n= 242) contained more adolescents who were enrolled in school (p< 0.001), suffered more daytime aggressions (p= 0.031), in their residences (p< 0.001), by an aggressor with whom they were acquainted (p< 0.001), had greater need of legal protection (p= 0.001), and took longer to seek care (p= 0.048). Feelings of guilt, shame, and the perception of violence were similar between the groups. In the late group (n= 279), there was greater consumption of alcohol during the aggression (p= 0,005); they received significantly more prophylaxis treatments; reported more physical symptoms (p= 0.033), sleep disorders (p= 0.003), symptoms of anxiety (p= 0.045), and feelings of anguish (p= 0.011); and had more prescriptions of psychotropics (p= 0.005). Only 52% completed the 6-month follow-up, with no differences between the groups. Conclusion The age groups showed differences in the characteristics of the episodes of violence; early adolescents took longer to seek help, and the late group presented more intense symptoms and psychological worsening during the follow-up. Measures of prevention and specific care aimed at this population are needed.


Resumo Objetivo Comparar a violência sexual sofrida por vítimas no início e no final da adolescência, as reações desencadeadas após a agressão, e o cuidado de saúde dispensado. Métodos Estudo retrospectivo, em que foram revisados os prontuários de 521 mulheres adolescentes atendidas por equipe multiprofissional em hospital de referência em Campinas, São Paulo, Brasil. As variáveis foram sociodemográficas, e aquelas relativas às características da violência, ao atendimento de emergência, e às reações físicas e psicológicas observadas durante o seguimento nos grupos de adolescentes de idade precoce (10a 14 anos) e tardia (15 a 18 anos). Utilizamos os testes do Qui-quadrado/Exato de Fisher, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para comparar os grupos; adotamos o nível de significância de 5%. Resultados O grupo precoce (n= 242) continha maior número de estudantes (p< 0,001), que sofreram mais agressões diurnas (p= 0,031), em suas residências (p< 0,001), por agressor conhecido (p< 0,001), tiveram maior necessidade de proteção legal (p= 0,001), e demoraram mais a procurar atendimento (p= 0,048). Sentimentos de culpa, vergonha e a percepção da violência foram similares entre os grupos. No grupo tardio (n= 279) houve maior consumo de álcool durante a agressão (p= 0,005); as adolescentes receberam significativamente mais tratamentos de profilaxia; relataram mais sintomas físicos (p= 0,033), distúrbios do sono (p= 0,003), sintomas de ansiedade (p= 0,045), e sentimentos de angústia (p= 0,011); e receberam mais prescrições de psicotrópicos (p= 0,005). Apenas 52% completaram o seguimento de 6 meses, sem diferenças entre os grupos. Conclusão Os grupos apresentaram diferenças nas características da violência; as adolescentes precoces chegaram mais tardiamente ao serviço, e o grupo tardio apresentou maior sintomatologia e piora psicológica no seguimento. São necessárias medidas de prevenção e cuidados específicos voltados a essa população.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Delitos Sexuais , Saúde Mental , Estudos Retrospectivos , Serviços Médicos de Emergência
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(4): 194-199, Apr. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137820

RESUMO

Abstract Objective Changes in bleeding patterns could influence the decisions of healthcare professionals to change the levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS) before 7 years of use, the recommended period of extended use. We evaluated changes in the bleeding patterns of users of the 52 mg LNG-IUS at the end of use of the first (IUS-1) and during the second device (IUS-2) use. Methods We performed an audit of the medical records of all women who used two consecutive LNG-IUSs at the Family Planning clinic. We evaluated the sociodemographic/gynecological variables, the length of use, and the bleeding patterns reported in the reference periods of 90 days before removal of the IUS-1 and at the last return in use of IUS-2. We used the McNemar test to compare bleeding patterns. Statistical significance was established at p < 0.05. Results We evaluated 301 women aged (mean ± SD) 32 (±6.1) years, with lengths of use of 68.9 (±16.8) and 20.3 (±16.7) months for the IUS-1 and IUS-2, respectively. No pregnancies were reported. Bleeding patterns varied significantly among women who used the IUS-2 for ≥ 7 months to 6 years when compared the bleeding patterns reported in IUS-1 use. Eighty-nine out of 221 (40%) women maintained amenorrhea and infrequent bleeding; 66 (30%) evolved to bleeding patterns with light flow, and 66 (30%) maintained or evolved to heavy flow patterns (p = 0.012). No differences were observed among the 80 women with ≤ 6 months of use. Conclusion Changes in bleeding patterns occur during the use of LNG-IUS and should not be decisive for the early replacement of the device.


Resumo Objetivo Variações no padrão de sangramento podem afetar a decisão de troca do sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) antes do período de uso estendido recomendado de 7 anos. Nós avaliamos mudanças no padrão de sangramento de usuárias ao final do uso do primeiro SIU-LNG 52 mg (SIU-1) e durante o uso do segundo dispositivo (SIU-2). Métodos Revisamos os prontuários de todas as mulheres que inseriram consecutivamente o SIU-LNG no ambulatório de Planejamento Familiar. Foram avaliadas as variáveis sociodemográficas/ginecológicas, o tempo de uso, e os padrões de sangramento relatados nos períodos de referência de 90 dias antes da remoção do SIU-1 e no último retorno em uso do SIU-2. Usamos o teste de McNemar para comparar os padrões de sangramento. A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05. Resultados Analisamos os dados de 301 mulheres com idade (média ± desvio padrão [DP]) de 32 (±6,1) anos e tempo de uso de 68,9 (±16,8) e 20,3 (±16,7) meses para o SIU-1 e SIU-2, respectivamente. Nenhuma gravidez foi relatada. Os padrões de sangramento variaram significativamente durante o uso do SIU-2 (≥ 7 meses a 6 anos) em relação ao padrão relatado no SIU-1. Oitenta e nove das 221 (40%) mulheres mantiveram amenorreia e sangramento infrequente; 66 (30%) evoluíram para padrões de sangramento com fluxo leve e 66 (30%) mantiveram ou evoluíram para padrões de fluxo intenso (p = 0,012). Não foram observadas diferenças entre as 80 mulheres que utilizavam o SIU-2 há ≤ 6 meses. Conclusão Mudanças nos padrões de sangramento ocorrem durante o uso do LNG-IUS e não devem ser decisivas para a troca precoce do dispositivo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Levanogestrel/administração & dosagem , Levanogestrel/efeitos adversos , Levanogestrel/uso terapêutico , Anticoncepcionais Femininos/administração & dosagem , Anticoncepcionais Femininos/efeitos adversos , Anticoncepcionais Femininos/uso terapêutico , Sintomas Afetivos/epidemiologia , Dispositivos Intrauterinos Medicados/efeitos adversos , Dispositivos Intrauterinos Medicados/estatística & dados numéricos , Menstruação/fisiologia , Estudos Retrospectivos , Auditoria Médica
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(4): 236-241, Apr. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013605

RESUMO

Abstract Objective To compare sexual function and quality of life (QOL) among intrauterine contraceptive (copper-intrauterine device [Cu-IUD] or the 52-mg 20 μg/day levonorgestrel- releasing intrauterine system [LNG-IUS]) users. Methods This was part of a cross-sectional study. Women aged between 18 and 49 years old, in a heterosexual relationship, reporting sexual intercourse in the previous 4 weeks, using Cu-IUD (Group 1) or LNG-IUS (Group 2) responded to a questionnaire with sociodemographic information, to the Female Sexual Function Index (FSFI), to the World Health Organization QOL Questionnaire Abbreviated Version (WHOQOL-BREF), and to a questionnaire about the contraceptive method used. The Student t-test, the Pearson χ2 test or the Fisher exact test, and the Mann-Whitney test were used for the analysis. For the adjusted comparison, we have used the analysis of covariance (ANCOVA). A multiple regression analyzing factors related to FSFI 26.55 was done. Significance was established at p < 0.05. Results A total of 347 women in Group 1 (mean age of 32.3 ± 7.5 years old) and of 298 in Group 2 (mean age of 32.7 ± 6.4 years old) completed the questionnaires.Most women had ≥ 8 years of schooling, were in amonogamous relationship, and had had ≤ 2 pregnancies. A total of 122 Cu-IUD and of 87 LNG-IUS users scored ≤ 26.55 on the FSFI. Significant lower scores in physical, environmental, and overall QOL domains in the WHOQOL-BREF questionnaire were found in Group 1. More women using the Cu- IUD were not satisfied with the method. Conclusion We did not find significant differences in sexual function; there was a lower score in some domains of QOL among women who used the Cu-IUD. It was not possible to ensure that those differences were related to the contraceptive method.


Resumo Objetivo Comparar a função sexual e a qualidade de vida (QV) entre usuárias de contraceptivos intrauterinos (dispositivo intrauterino com cobre [DIU-cobre] ou sistema intrauterino liberador de levonorgestrel [SIU-LNG 52 mg 20 μg/dia]. Métodos O presente estudo foi parte de um estudo de corte transversal. Mulheres com idades entre 18 e 49 anos, em relacionamento heterossexual, relatando relação sexual nas 4 semanas anteriores, utilizando DIU-cobre (Grupo 1) ou SIU-LNG (Grupo 2) responderam ao questionário com informações sociodemográficas, ao Índice de Função Sexual Feminino (IFSF), ao Questionário de QV da Organização Mundial de Saúde, versão abreviada (WHOQOL-BREF, na sigla eminglês), e a umquestionário sobre ométodo contraceptivo utilizado criado para o presente estudo. Os testes t de Student, o teste χ2 de Pearson, o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney foram utilizados. A análise de covariância (ANCOVA) foi utilizada para a comparação ajustada. Foi realizada a análise de regressão logística multivariada analisando fatores associados ao IFSF ≤ 26.55. O nível de significância foi p < 0.05. Resultados Um total de 347 mulheres no Grupo 1 (idade média 32,3 ± 7,5 anos) e de 298 no Grupo 2 (idade média 32,7 ± 6,4 anos) completaram os questionários. A maioria das mulheres relatou ≥ 8 anos de escolaridade, estava emrelaçãomonogâmica e teve ≤ 2 gestações. Um total de 122 e de 87 usuárias do DIU-cobre e do SIU-LNG, respectivamente, pontuaram ≤ 26,55 no IFSF. Pontuações significativamente menores nos domínios físico, meio-ambiente e QV geral no WHOQOL-BREF foram encontrados no Grupo 1. Mais mulheres do Grupo 1 estavam insatisfeitas com o método. Conclusão Não encontramos diferenças na função sexual, entretanto havia menores pontuações em certos domínios da QV entre as usuárias do DIU-cobre. Não foi possível afirmar relação dessas diferenças com os métodos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Qualidade de Vida , Comportamento Sexual , Dispositivos Intrauterinos/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Levanogestrel , Dispositivos Intrauterinos Medicados/estatística & dados numéricos , Dispositivos Intrauterinos de Cobre/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
6.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 61(1): 70-75, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838419

RESUMO

ABSTRACT Objective The aim of this study was to evaluate for 12 months the changes of body weight using Depot Medroxyprogesterone Acetate (DMPA) and if these changes are related to inflammatory markers. Subjects and methods Twenty women of childbearing age who chose the DMPA, without previous use of this method, BMI < 30 kg/m2, and 17 women using IUD TCu 380A, participated in the study. At the baseline and after one year, changes in weight gain, body composition by the bioimpedance electric method, resting energy expenditure (REE) by the indirect calorimetry method, inflammatory markers and HOMA-IR were assessed. Results After 12 months of evaluation, we could observe a significant increase in the DMPA group in weight (3,01 kg) and BMI, while the IUD group’s only significant increase was observed in the BMI. Relative to REE there was an increase of basal metabolic rate (BMR) in both groups after one year. The sub-group DMPA that gained < 3 kg had increased significant weight, BMI and body surface (BS) with respiratory quotient (RQ) reduction, while the sub-group that gained ≥ 3 kg had a significant increase in weight, BMI, BS, fat-free mass, fat mass, BMR, Leptin, HOMA-IR and waist circumference, with RQ significantly reduced. Conclusion Our study found significant changes in weight, body composition and metabolic profile of the population studied in the first 12 months of contraceptive use. These changes mainly increased body weight, leptin levels and HOMA-IR which can contribute to the development of some chronic complications, including obesity, insulin resistance and diabetes mellitus.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Composição Corporal/efeitos dos fármacos , Biomarcadores/sangue , Aumento de Peso/efeitos dos fármacos , Acetato de Medroxiprogesterona/farmacologia , Metabolismo Energético/efeitos dos fármacos , Metabolismo Basal/efeitos dos fármacos , Calorimetria Indireta , Índice de Massa Corporal , Seguimentos , Interleucina-6/sangue , Fator de Necrose Tumoral alfa/sangue , Leptina/sangue , Adiponectina/sangue , Nicotinamida Fosforribosiltransferase/sangue , Glucose/análise , Insulina/sangue
7.
Rev. Nutr. (Online) ; 28(5): 497-504, Sep.-Out. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762044

RESUMO

Objetivo:Avaliar o gasto energético e as medidas antropométricas de mulheres durante o primeiro ano de uso do método contraceptivo de acetato de medroxiprogesterona de depósito.Métodos:Estudo prospectivo com grupo de comparação. Foram incluídas mulheres saudáveis, não obesas, nunca usuárias de acetato de medroxiprogesterona de depósito e sem antecedentes que pudessem contribuir para a variação do peso corporal; foram distribuídas em dois grupos, 28 usuárias de acetato de medroxiprogesterona e 24 usuárias de dispositivo intrauterino de cobre, pareadas por idade (±1 ano) e índice de massa corporal (kg/m2). As variáveis estudadas foram sociodemográficas (idade, etnia, tabagismo, etilismo, atividade física, classe econômica e escolaridade), peso (kg), índice de massa corporal, gasto energético basal e total, medidas de circunferência de cintura e quadril (cm) e relação cintura-quadril.Resultados:A idade das mulheres variou de 20-39 anos. As médias de idade/índice de massa corporal foram 29,6 (DP=±5,2) anos/23,9 (±3,6 kg/m2), no grupo de acetato de medroxiprogesterona de depósito, e de 28,6 (DP=±5,2) anos/ 24,5 (±2,7 kg/m2), no grupo de dispositivo intrauterino de cobre. Após análise de variância para medidas repetidas, as usuárias de acetato de medroxiprogesterona de depósito apresentaram ganho de 2,2 kg no peso corporal e de -0,2 kg no grupo do dispositivo intrauterino de cobre, sem diferença estatisticamente significativa entre eles. Não houve discrepância nas demais variáveis estudadas.Conclusão:Mulheres saudáveis e jovens não apresentaram mudança no peso, nas medidas e nos gastos energéticos durante o primeiro ano de uso do contraceptivo acetato de medroxiprogesterona. A orientação em relação aos hábitos saudáveis de vida e o monitoramento de medidas são importantes para o controle do peso corporal em usuárias de métodos contraceptivos.


Objective:The objective of this study was to assess energy expenditure and the anthropometric profile of women during the first year of use of depot medroxyprogesterone acetate contraception.Methods:This prospective study included healthy non-obese women who had never used depot-medroxyprogesterone acetate and did not have a history of weight fluctuations. The women were divided into two groups composed of 28 depot medroxyprogesterone acetate users and 24 copper intrauterine device (TCu380A) users. They were paired for age (+1 year) and body mass index (+1 kg/m2). The following variables were used: sociodemographic characteristics (age, ethnicity, smoking status, alcohol consumption, physical activity, economic class, and education level), weight (kg), body max index, resting and total energy expenditure, waist and hip circumferences (cm), and waist-to-hip ratio.Results:The age of the women studied ranged from 20-39 years. The mean values of age/body mass index ratio were 29.6 (SD=+5.2) years/23.9 (+3.6 kg/m2) in the depot medroxyprogesterone acetate group and 28.6 (SD=+5.2) years/24.5 (+2.7 kg/m2) in the intrauterine device group. After conducting repeated measures analysis of variance, the users of depot medroxyprogesterone acetate showed weight gain of 2.2 kg, and those in the intrauterine device group showed weight loss of 0.2 kg without statistically significant difference between the groups. There were no significant differences between the other variables.Conclusion:There were no changes in weight, anthropometric measurements, and energy expenditure in the young and healthy women during the first year of use of depot medroxyprogesterone acetate contraception. Guidelines and recommendations for a healthy lifestyle to avoid changes in the anthropometric measurements are important for weight control in users of contraceptive methods.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Peso Corporal/efeitos dos fármacos , Acetato de Medroxiprogesterona/efeitos adversos , Metabolismo Energético/efeitos dos fármacos
8.
Cad. saúde pública ; 31(2): 345-353, 02/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-742182

RESUMO

No Brasil, a realização de interrupção legal de gestação consequente à violência sexual é permitida por lei. O objetivo deste estudo foi relatar vivências de mulheres após a violência sexual, no diagnóstico de gravidez, na busca pelo serviço de interrupção legal da gestação e durante a internação em um hospital universitário. Foi realizada pesquisa qualitativa com entrevistas semiestruturadas em dez mulheres de 18-38 anos e escolaridade ≥ 8 anos, após 1-5 anos da interrupção legal da gestação. As mulheres desconheciam o direito à interrupção legal da gestação, sentiram a violência sexual como experiência vergonhosa, mantiveram segredo e não procuraram qualquer atendimento imediato. O diagnóstico de gravidez provocou sentimentos de angústia e desejo de abortar. Para as mulheres que procuraram o setor de saúde suplementar as orientações foram precárias ou não aconteceram. O atendimento dos profissionais mostrou-se relevante para assimilação da experiência do aborto. É necessário divulgar o direito à interrupção legal da gestação e a existência de serviços que a realizam, e capacitar profissionais de saúde e segurança pública para atender esses casos.


In Brazil, abortion is permitted by law in cases of rape-related pregnancy. This study reports on various aspects in the experience of women that have been sexually assaulted: diagnosis of the pregnancy, seeking legal abortion, and hospitalization in a university hospital. This was a qualitative study that interviewed ten women 18 to 38 years of age, with at least eight years of schooling, one to five years after legal abortion. The women had been previously unaware of their right to a legal abortion, were ashamed about the sexual assault, kept it secret, and had not sought immediate care. The diagnosis of pregnancy provoked anxiety and the wish to undergo an abortion. Women treated through private health plans received either insufficient orientation or none at all. Respectful treatment by the healthcare staff proved relevant for the women to cope with the abortion. The study highlights the need to publicize the right to abortion in cases of rape-related pregnancy and the healthcare services that perform legal abortion, in addition to training healthcare and law enforcement teams to handle such cases.


En Brasil, la interrupción legal del embarazo, como consecuencia de actos de violencia sexual, está permitido por la ley. El objetivo de este trabajo es presentar la experiencia de mujeres tras actos de violencia sexual, el diagnóstico de su embarazo, su búsqueda del servicio de interrupción legal del embarazo y su internamiento en un hospital universitario. La investigación cualitativa se llevó a cabo mediante entrevistas semiestructuradas con 10 mujeres de 18-38 años, más de 8 años de escolaridad, tras 1-5 años de la interrupción legal del embarazo. Las mujeres no eran conscientes de su derecho a la interrupción legal del embarazo, sintieron la experiencia de sus violaciones como algo vergonzoso, las mantuvieron en secreto y no buscaron ninguna atención inmediata. El diagnóstico de embarazo les causó sentimientos de angustia y deseo de abortar. Para las mujeres que buscaron atención adicional de salud la información recibida era pobre o no se produjo. La asistencia de profesionales resultó relevante para asimilar la experiencia del aborto. Es necesario promover el derecho a la interrupción legal del embarazo y la existencia de servicios que lo realicen.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Atitude do Pessoal de Saúde , Aborto Legal/legislação & jurisprudência , Estupro , Aborto Legal/psicologia , Brasil , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Educação de Pacientes como Assunto , Pesquisa Qualitativa , Fatores Socioeconômicos
9.
Cad. saúde pública ; 29(5): 889-898, Mai. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-676025

RESUMO

Rape is a global public health problem, and steps have been taken to encourage studies on the issue and propose interventions for its prevention and appropriate care. This study aimed to characterize the population of female rape victims and describe the characteristics of the sexual assault and the care provided at a university referral center. This was a quantitative retrospective study of care provided to female rape victims from June 2006 to December 2010. The majority of the women (n = 687) were white, single, had no children, with a mean age of 23.7 years and primary to secondary schooling, employed, and practiced a religion. One-fourth of the victims reported no sexual intercourse prior to the sexual assault. Rape occurred mainly at night, on the street, perpetrated by a single stranger, with vaginal penetration, and with threatened or actual force. Most of the victims had reported the rape to someone and felt supported. Early care occurred for almost 90% of women, allowing preventive measures. From 2006 to 2010 there was an increase in the proportion of women that sought help. Better knowledge of the characteristics of this group and the event itself can help improve the structure and functioning of models to assist rape victims.


A violência sexual é problema de saúde pública global e ações têm sido implementadas para estimular estudos no tema, a fim de propor intervenções de prevenção e atendimento adequado. Este trabalho objetivou caracterizar a população de mulheres que sofreram violência sexual, e descrever as características da agressão e do atendimento dispensado em um serviço universitário de referência. Estudo quantitativo e retrospectivo com atendimentos por violência sexual de junho de 2006 a dezembro de 2010. Avaliadas 687 mulheres, a maioria branca, solteira, sem filhos, com idade média de 23,7 anos, escolaridade entre fundamental e média, empregadas, com religião e prática religiosa. Um quarto sem relação sexual anterior. Violência sexual principalmente à noite, na rua, por agressor desconhecido e único, via vaginal e com intimidação. A maioria contou para outras pessoas e se sentiu apoiada. Atendimento precoce para quase 90% das mulheres, instaurando medidas profiláticas. Ocorreu aumento da procura precoce ao longo do período. Conhecer melhor as características da população e do evento pode auxiliar a estruturação e qualificação de modelos de atendimento.


La violencia sexual es un problema global de salud pública y se han implementado acciones para estimular estudios en el tema, a fin de proponer intervenciones de prevención y atención adecuadas. Este trabajo tuvo por objetivo caracterizar la población de mujeres que sufrió violencia sexual, y describir las características de la agresión y de la atención dispensada en un servicio universitario de referencia. Se trata de un estudio cuantitativo y retrospectivo sobre la atención por violencia sexual de junio de 2006 a diciembre de 2010. Se evaluaron a 687 mujeres, la mayoría blanca, soltera, sin hijos, con una edad media de 23,7 años, escolaridad entre básica y media, con empleo, con religión y practicantes. Un cuarto sin relación sexual anterior. La violencia sexual principalmente se produce por la noche, en la calle, cometida por un agresor desconocido y único, vía vaginal y con intimidación. La mayoría se lo contó a otras personas y se sintió apoyada. Hubo atención precoz para casi un 90% de las mujeres, estableciendo medidas profilácticas. Se produjo un aumento de la búsqueda temprana del servicio a lo largo del período. Conocer mejor las características de la población y de los hechos puede auxiliar en la estructuración y cualificación de modelos de atención.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Estupro/estatística & dados numéricos , Violência contra a Mulher , Brasil , Estudos Epidemiológicos , Epidemiologia Descritiva , Encaminhamento e Consulta , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(4): 185-191, abr. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-676301

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e fatores associados à violência praticada por parceiro íntimo (VPI), entre mulheres usuárias das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal, a partir da análise secundária de dados de entrevista a mulheres usuárias de 75 UBS de 15 Departamentos Regionais do Estado de São Paulo, no período de Agosto/2008 a Maio/2009. Foi utilizado questionário baseado no Abuse Assessment Screen e o Conflict Tactics Scales modificado pelo Violence Against Women Study (VAW), estruturado e pré-testado. As variáveis estudadas foram os tipos de VPI (psicológica, física e sexual) e variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, cor da pele, trabalho remunerado, religião, estado marital e classe econômica). Foram entrevistadas 2.379 mulheres de 18 a 60 anos. RESULTADOS: A prevalência de VPI durante a vida foi de 55,7%, sendo a psicológica, física e sexual de 53,8, 32,2 e 12,4%, respectivamente. As mulheres sem companheiro, mas com casamento anterior, com escolaridade <8 anos e da classe econômica mais baixa tiveram maior risco para todos os tipos de VPI, outros fatores ainda foram associados à VIP psicológica e sexual. CONCLUSÕES: A prevalência de VPI nas UBS do Estado de São Paulo é alta. Os profissionais de saúde da atenção primária devem atentar para a detecção da VPI.


PURPOSE: To evaluate the prevalence and factors associated with intimate partner violence (IPV) among women users of Basic Health Units (BHU) in the State of São Paulo. METHODS: This was a cross-sectional descriptive study based on secondary data analysis of women users' interviews at 75 BHU in the State of São Paulo, from August/2008 to May/2009. We used a questionnaire based on the Abuse Assessment Screen and the Conflict Tactics Scales modified by the Violence Against Women Study (VAW), structured and pre-tested. The variables studied were the types of IPV (psychological, physical and sexual) and sociodemographic variables (age, education, race, paid work, religion, marital status and economic class). We interviewed 2,379 women aged 18 to 60 years. RESULTS: The prevalence of lifetime IPV was 55.7%, and the prevalences of psychological, physical and sexual IPV were 53.8, 32.2 and 12.4%, respectively. Women without a partner but previously married, with schooling <8 years and belonging to the lower economic class had a higher risk for all types of IPV, and other factors were also associated with psychological and sexual IPV. CONCLUSIONS: The prevalence of IPV is high. Healthcare professionals in primary care should make an attempt to detect IPV.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Atenção Primária à Saúde
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(9): 425-431, set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656780

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) em mulheres candidatas ao tratamento tópico e de fertilização in vitro (FIV) em serviço público de referência da Região Sudeste do Brasil. MÉTODOS: Mulheres que tiveram indicação de FIV, no período de 1º de abril de 2008 a 31 de outubro de 2009, foram admitidas sequencialmente no estudo. Foi aplicado um questionário sobre antecedentes ginecológicos e obstétricos e coletada amostra de swab endocervical para pesquisa de CT e NG através de captura híbrida e PCR. As variáveis estudadas foram: faixa etária, cor, escolaridade, tempo de infertilidade, número de gestações e filhos vivos, antecedentes de aborto, gestação ectópica, número de parceiros, Doença Inflamatória Pélvica (DIP), cirurgia pélvica, manipulação de cavidade uterina, tabagismo e uso de drogas ilícitas. As mulheres foram distribuídas segundo presença ou não de infecção por clamídia e a análise foi descritiva. RESULTADOS: Entre as 176 mulheres estudadas a prevalência de infecção por CT foi de 1,1%, não houve infecção por NG. Dois terços das mulheres tinham idade >30 anos, escolaridade >8 anos, <5 anos de infertilidade e 56,2% não tinham filhos. Os principais antecedentes foram cirurgia pélvica (77,8%), manipulação de cavidade uterina (62,5%) e DIP (27,8%). O fator tubário foi o mais prevalente, em 129 mulheres (73,3%), 37,5% com e 35,8% sem laqueadura, os demais fatores tiveram prevalência <30%. CONCLUSÕES: As infecções por CT e NG tiveram baixa prevalência na amostra estudada e são necessários estudos em outros centros do país para confirmar a prevalência de infecções nesse grupo particular de mulheres inférteis.


PURPOSE: To evaluate the prevalence of Chlamydia trachomatis (CT) and Neisseria gonorrhoeae (NG) among women candidates to in vitro fertilization (IVF) in a reference public service in southeastern Brazil. METHODS: Women who were referred for IVF from April 1st, 2008 to December 31st, 2009 were enrolled sequentially in the study. A ginecological-obstetrical background questionnaire was applied and endocervical swab samples were obtained to search for CT and NG using hybrid capture and PCR. The variables studied were: age, color, education, duration of infertility, number of pregnancies and living children, history of miscarriage, ectopic pregnancy, number of sex partners, pelvic inflammatory disease (PID), pelvic surgery, manipulation of the uterine cavity, smoking, and illicit drug use. The women were distributed according to the presence/absence of confirmed chlamydia infection and descriptive analysis was employed. RESULTS: Among 176 women tested the prevalence of CT infection was 1.1% and there was no NG infection. Two thirds of the women were >30 years old, with schooling >8 years and <5 years of infertility, and 56.2% had no children. The main background data were pelvic surgery (77.8%), manipulation of the uterine cavity (62.5%) and PID (27.8%). The tubal factor was the most prevalent, 73.3% of women (from 129), 37.5% had been sterilized, 35.8% had not been sterilized, and other factors had a prevalence <30%. CONCLUSIONS: CT and NG infections had a low prevalence in this sample. Studies at other centers in the country are needed to confirm the prevalence of infection in this particular group of infertile women.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Chlamydia trachomatis , Infecções por Chlamydia/epidemiologia , Fertilização in vitro , Gonorreia/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Infecções por Chlamydia/complicações , Gonorreia/complicações , Instalações de Saúde , Infertilidade Feminina/complicações , Prevalência , Setor Público
12.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(4): 441-447, out.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-573858

RESUMO

OBJECTIVES: to ascertain the frequency and severity of complications resulting from artificial abortions and their possible association with the use of misoprostol. METHODS: a cross-sectional study was carried out. For ten months, a checklist (of World Health Organization criteria) was applied to all 543 women admitted to hospital for abortion at two hospitals in the city of Campinas, in the State of São Paulo, Brazil. Those classified as having a possibly, pro-bably or certainly artificial abortion were asked to fill in the questionnaire. RESULTS: of all the women admitted to hospital, 259 (48 percent) were classified as possibly, probably or certainly having an induced abortion and these filled in the questionnaire; 25 women stated that they had induced the abortion and, of these, nine mentioned the use of misoprostol. Infections and hemorrhaging were complications in 10 percent and 13 percent of the 259 women. Those who used misoprostol had fewer complications than those who used other methods, although this difference was not statistically significant, perhaps for reason of the low frequency for complications. CONCLUSIONS: the data show a reduction in the frequency and severity of complications arising from abortion, although it is not possible to point to the use of misoprosol as being responsible for this.


OBJETIVOS: verificar a frequência e a gravidade das complicações por abortos provocados e suas possíveis associações com o uso de misoprostol. MÉTODOS: estudo de corte transversal. Durante dez meses aplicou-se uma lista de verificação (critérios da World Health Organization) a todas as 543 mulheres internadas por aborto em dois hospitais na cidade de Campinas, São Paulo. Àquelas classificadas como aborto possível, provável ou certamente provocado foi aplicado também um questionário. RESULTADOS: dentre todas as mulheres internadas, 259 (48 por cento) foram classificadas como aborto possível, provável ou certamente induzido e responderam ao questionário; 25 mulheres declararam a indução do aborto e, destas, nove referiram uso de misoprostol. Complicações infecciosas e hemorrágicas ocorreram respectivamente em 10 por cento e 13 por cento das 259 mulheres. As que usaram misoprostol se complicaram menos que as que usaram outros métodos, porém essa diferença não foi estatisticamente significativa, talvez pela baixa freqüência de complicações. CONCLUSÕES: os dados mostram redução da freqüência e da gravidade das complicações do aborto, mas não permitem avaliar o papel do misoprostol.


Assuntos
Humanos , Feminino , Aborto Induzido , Misoprostol/administração & dosagem , Misoprostol/toxicidade
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(8): 380-384, ago. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528535

RESUMO

OBJETIVO: determinar a variação de peso de mulheres com diferentes Índices de Massa Corporal (IMC), usuárias do injetável trimestral de acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) e compará-la à de mulheres em uso de método não hormonal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 226 usuárias de AMPD e 603 controles usuárias de DIU TCu380A. As mulheres foram distribuídas conforme o IMC inicial nas categorias de peso normal (<25 kg/m²), sobrepeso (25 a 29,9 kg/m²) e obesas (>30 kg/m²) e seguidas anualmente durante seis anos com medidas de peso e IMC. Aplicou-se o teste estatístico ANOVA para medir a variação de peso entre os grupos em cada categoria de IMC a cada ano. RESULTADOS: a média de idade no início do uso do método foi maior no grupo de estudo do que no controle em todas as categorias de IMC 31,6 ± DP 7,1 X 27,4 ± DP 5,5 na categoria peso normal (p<0,0001); 37,3 ± DP 6,8 X 29,2± DP 6,0 na categoria sobrepeso (p<0,0001); e 35,3 ± DP 6,4 X 29,7 ± DP 5,8 na categoria obesas (p<0,0001). As usuárias de AMPD tiveram elevação de peso em relação às controles na categoria de sobrepeso (p=0,0082); e o aumento de peso em relação ao tempo também foi maior no grupo de usuárias de AMPD do que nas controles para as categorias de peso normal (p<0,0001) e sobrepeso (p=0,0008). No grupo de obesas não houve variação do IMC entre os grupos nem em relação ao tempo de uso do método. CONCLUSÕES: não houve variação de ganho de peso em mulheres obesas usuárias de AMPD. Estudos prospectivos deverão ser realizados com testes metabólicos para determinar os fatores desencadeadores do ganho de peso em mulheres com peso normal e sobrepeso.


PURPOSE: to determine weight variation in women with different Body Mass Index (BMI) in use of trimestral injections of depot-medroxyprogesterone acetate (DMPA), and compare it to women users of a non-hormonal method. METHODS: retrospective study with the chart review of 226 DMPA users and 603 controls, users of DIU TCu380A. Women were distributed in categories, according to their initial BMI, as having normal weight (<25 kg/m²), overweight (25 to 29,9 kg/m²) and being obese (>30 kg/m²), and were followed-up for six years, with yearly measurements of weight and BMI. The statistic test ANOVA was used to measure the weight variation among the groups in each BMI category every year. RESULTS: the average age at the onset of the method employed was higher in the study group than in the controls, in all the BMI categories: 31.6±SD 7.1 X 27.4±SD 5.5 in the normal weight category (p<0.0001); 37.3±SD 6.8 X 29.2±SD 6.0 in the overweight category (p<0.0001); and 35.3±SD 6.4 X 29.7±SD 5.8 among obese women (p<0.0001). DMPA users showed weight increase as compared to the controls in the overweight category (p=0.0082); and the weight increase along the observation period was also higher among the DMPA users than among the controls, for the normal weight (p<0.0001) and overweight (p=0.0008) categories. In the obese group, there was no BMI variation between the groups, nor along the period during which they were using the method. CONCLUSIONS: there was no change in weight gain among DMPA users from the obese category. Prospective studies should be done with metabolic tests to establish the determining factors of weight gain in normal and overweight women.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Índice de Massa Corporal , Peso Corporal/efeitos dos fármacos , Anticoncepcionais Femininos/farmacologia , Acetato de Medroxiprogesterona/farmacologia , Seguimentos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(5): 235-240, maio 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521533

RESUMO

OBJETIVO: estudar a prevalência de infecções por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) entre mulheres adolescentes e jovens em ambulatório de planejamento familiar. MÉTODOS: um total de 230 mulheres com idade menor ou igual a 24 anos e antecedente de até quatro parceiros sexuais foram acompanhadas por até 48 meses, com coletas de urina para pesquisa de CT e NG pelo método da reação em cadeia da polimerase nos meses 1, 12, 24, 36 e 48. As variáveis estudadas foram faixa etária, escolaridade, estado marital, número de gestações, abortos e filhos vivos, idade de início da vida sexual, uso anterior e atual de condom, uso anterior de dispositivo intrauterino, número de parceiros nos últimos seis meses e tempo de seguimento. Realizou-se análise bivariada das variáveis segundo os testes positivos para CT e NG e análise múltipla por regressão logística. RESULTADOS: a frequência de infecções por CT foi de 13,5% e por NG de 3%, duas mulheres apresentaram ambos os testes positivos. O antecedente de uso de dispositivo intrauterino foi associado aos testes positivos para NG. CONCLUSÕES: as prevalências de infecção por CT e NG foram altas na faixa etária estudada e o rastreamento de mulheres jovens deve ser considerado em nossos serviços para controle da disseminação e prevenção de sequelas das doenças sexualmente transmissíveis.


PURPOSE: to study infection prevalence by Chlamydia trachomatis (CT) and Neisseria gonorrhoeae (NG), among adolescent and young women in a family planning outpatient clinic. METHODS: a total of 230 women up to 24 years old and history of up to four sexual partners have been followed-up for 48 months, with urine collection to search CT and NG, by the polymerase chain reaction method at the 1st, 12nd, 24th, 36th and 48th months. The variables studied were age group, schooling, marital status, number of gestations, abortions and children alive, age at the onset of sexual life, previous and present use of condom, previous use of intrauterine device, number of sexual partners in the previous six months and follow-up time. Bivariate analysis of variables according to positive tests for CT and NG, and multiple analyses by logistic regression were done. RESULTS: the ratio of infections by CT was 13.5% and by NG, 3%. Two women presented both tests as positive. The previous intrauterine device use was associated with positive tests for NG. CONCLUSIONS: the prevalence of infections by CT and NG was higher among the age group studied and the screening of young women must be taken into consideration in our services, to control the dissemination of sexually transmitted diseases and prevention of sequels.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Chlamydia trachomatis , Infecções por Chlamydia/epidemiologia , Gonorreia/epidemiologia , Instituições de Assistência Ambulatorial , Adulto Jovem
15.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 17(2): 105-109, marc.-abr. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509376

RESUMO

O fibroadenoma é definido como lesão nodular benigna e freqüente em mamas de mulheres jovens. No entanto, existem alguns relatos de sua localização fora do tecido mamário. Quando encontrado em região vulvar, existe divergência quanto à sua origem. Há controvérsia entre os autores que consideram que a lesão poderia ser proveniente de tecido mamário ectópico e aqueles que acreditam na origem no interior das glândulas sudoríparas ano-genitais, que mimetizariam o tecido glandular mamário. Este artigo relata dois casos de fibroadenoma em região vulvar, em uma mulher de 26 anos e outra de 27 anos, ambas com presença de lesão nodular circunscrita em região de grandes lábios, submetidas à exérese cirúrgica para confirmação histopatológica. Os conceitos sobre a histogênese são discutidos. O artigo chama a atenção para a possibilidade de ocorrência dessa lesão, freqüentemente incontrada na mama, mas que pode ser observada em outra localização


Fibroadenoma is defined as a nodular, benign and not uncommon lesion found in the mammary tissue of young women. However, there are some reports of fibroadenomas occurring in other tissues. When present in the vulvar region, there are divergences regarding its origin. There is a controversy between authors who believe that the lesion originated from ectopic mammary tissue and those who believe that it originated inside the anal-genital sweat glands, which mimic mammary gland tissue. This article reports two cases of fibroadenomas in the vulvar region, one in a 26-year-old woman and the other in a 27-year-old woman. They both presented circumscribed nodular lesion in the labia majora region and were submitted to surgical excision to confirm histopathology. Histogenesis concepts are discussed. The article emphasizes the possibility of this lesion occurring in areas other than mammary tissue


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Embriologia , Fibroadenoma , Doenças da Vulva
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 53(3): 213-216, maio-jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-460385

RESUMO

OBJETIVOS: Comparar a freqüência de gestações ectópicas (GE) internadas anualmente em relação às inserções de DIU e o número de nascidos vivos, avaliar possíveis variáveis associadas e características do diagnóstico e tratamento. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal; foram utilizados dados de 151 mulheres com GE internadas entre 2000 e 2004, relacionou-se o número de GE com o de nascidos vivos e inserções de DIU, anualmente. As variáveis analisadas foram idade, escolaridade, estado marital, uso atual e antecedente de uso de DIU, antecedentes de aborto, esterilidade e GE, tratamento e cirurgia realizada, sítio de inserção, GE íntegra/ rota, tempo de internação, transfusão sangüínea e complicações. Realizou-se análise de freqüências e regressão linear múltipla para as variáveis que poderiam estar associadas à variação nas razões estudadas a cada ano. O estudo teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: A freqüência de GE não cresceu significativamente nos cinco anos estudados e somente a percentagem de mulheres com GE anterior esteve associada à prevalência de GE. A idade de 80 por cento das mulheres foi 20 a 34 anos, 61 por cento não utilizavam MAC, 4,6 por cento utilizavam e 10 por cento haviam utilizado DIU, 42 por cento referiram aborto, 18 por cento esterilidade e 15 por cento GE anterior. Foram internadas 69,5 por cento com GE rota, o tratamento foi conservador para 20 por cento e cirúrgico ablativo para 80 por cento, 47 por cento permaneceram internadas por > 4 dias. Houve 20,5 por cento de transfusões e cinco complicações. CONCLUSÃO: A freqüência de GE manteve-se estável no período estudado e somente a percentagem de antecedente de GE foi associada à freqüência de GE.


OBJECTIVE: To compare the frequency of ectopic pregnancies (EP) in women hospitalized yearly in relation to IUD insertions and number of live births, evaluating possible associated variables and characteristics of diagnosis and treatment. METHODS: In a cohort cross-sectional study, data was obtained from 151 women with EP hospitalized between 2000 and 2004, comparing the number of EP with that of live births and IUD insertions, annually. Variables studied were: age, schooling, marital status, current use and history of previous IUD use, history of abortions, infertility and EP, treatment and surgery performed, site of insertion, unruptured/ruptured EP, length of hospitalization, blood transfusion and complications. Analysis of frequencies was performed and multiple linear regression procedures were used for variables that could be associated with variation in the ratios studied each year. The study was approved by the Research Ethics Committee. RESULTS: The frequency of EP did not increase in the five years studied. Only the percentage of women with previous EP was associated with prevalence of EP. Age of 80 percent of the women ranged from 20 to 34 years, 61 percent did not use contraceptive methods, 4.6 percent currently used and 10 percent had used IUD, 42 percent reported having had an abortion, 18 percent infertility and 15 percent a previous EP. Hospital admissions occurred in 69.5 percent of women with ruptured EP. Treatment was conservative for 20 percent and radical surgery for 80 percent of these women, 47 percent of women remained hospitalized for > 4 days. There were 20.5 percent of transfusions and five complications. CONCLUSION: Frequency of ectopic pregnancies remained unchanged in the period under study and only the percentage of women with previous EP was associated with frequency of EP.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Dispositivos Intrauterinos , Nascido Vivo/epidemiologia , Gravidez Ectópica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Maternidades/estatística & dados numéricos , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos , Dispositivos Intrauterinos/efeitos adversos , Gravidez Ectópica/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Natimorto/epidemiologia
17.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 53(1): 53-58, jan.-fev. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446868

RESUMO

OBJETIVO: Estudar a associação entre a primeira e a última cesáreas e laqueadura tubária; determinar tempo de vida reprodutivo após o primeiro parto. MÉTODOS: Foram entrevistadas 653 mulheres com pelo menos duas gestações, de fevereiro a outubro de 2001 em hospital universitário, 172 com primeira e 294 com última cesárea. As variáveis foram sociodemográficas, obstétricas e características do primeiro e último partos e da laqueadura. Utilizou-se análise bivariada, posteriormente regressão múltipla com cálculo do odds ratio ajustado. Mulheres laqueadas foram separadas em grupos de 25 a 44 e > 45 anos, distribuídas em percentis e aplicou-se o teste de Wilcoxon para análise da idade na laqueadura e tempo de vida reprodutivo após o último parto. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética. RESULTADOS: Do total de mulheres, 89 por cento tinham escolaridade < 8 anos e 78 por cento eram brancas. Após regressão múltipla, associaram-se à primeira cesárea o último parto cesárea (OR=15,28, IC 95 por cento 8,54 a 27,36), ter companheiro (OR=3,87, IC 95 por cento 1,63 a 9,17) e ter dado à luz nas décadas de 70, 80 e 90 (OR=4,43 IC 95 por cento 1,37 a 14,27; OR=6,11, IC 95 por cento 1,47 a 25,47; e OR=6,67, IC 95 por cento 1,21 a 40,26), respectivamente. Estiveram associadas à última cesárea a laqueadura intraparto (OR=14,09, IC 95 por cento 7,37 a 26,97), ter dado à luz nas décadas de 70, 80 e 90 (OR=1,81, IC 95 por cento 1,06 a 3,09; OR=5,53, IC 95 por cento 3,18 a 9,61; e OR=5,90, IC 95 por cento 3,03 a 11,48), respectivamente, renda familiar > 5 salários (OR=2,41, IC 95 por cento 1,42 a 4,08) e idade no primeiro parto > 25 anos (OR=1,80, IC 95 por cento 1,01 a 3,22). A idade média na laqueadura foi de 29 e 33,2 anos nas mulheres com 25 a 44 anos e > 45 anos, respectivamente (p<0,001), o período reprodutivo após o primeiro parto foi de 9 e 11,4 anos para os mesmos grupos (p<0,001). CONCLUSÃO: A primeira cesárea associou-se à última cesárea e esta...


OBJECTIVE: To study the association between first and last caesarian sections with tubal sterilization; to determine length of reproductive life after the first delivery. METHODS: From February to October 2001 in a university hospital, interviews were carried out with 653 women having had at least two pregnancies. Of these women, 172 had a first caesarian section; 294 had a last caesarian section. Variables were social demographic characteristics, obstetric history and characteristics of the first and last deliveries and tubal sterilization. Bivariate analysis was performed, followed by multiple regression analysis calculating the adjusted odds ratio. Women who had undergone tubal sterilization were divided into age groups of 25 to 44 and >45 years in a percentile distribution. The Wilcoxon test was used to analyze age at tubal sterilization and length of reproductive life after the last delivery. The study was approved by the Ethics Committee. RESULTS: Of these women, 89 percent completed <8 years of school education and 78 percent were Caucasian. On multiple regression analysis, there was an association between the first and last caesarian section (OR=15.28, 95 percentCI 8.54 to 27.36), having a partner (OR=3.87, CI95 percent 1.63 to 9.17) and giving birth in the '70s, '80s or '90s (OR=4.43, 95 percentCI 1.37 to 14.27), (OR=6.11, 95 percentCI 1.47 to 25.47) and (OR=6.67, 95 percentCI 1.21 to 40.26), respectively. The last caesarian section was associated with intrapartum tubal sterilization (OR=14.09, 95 percentCI 7.37 to 26.97), giving birth in the '70s, '80s or '90s (OR=1.81, 95 percentCI 1.06 to 3.09), (OR=5.53, 95 percentCI 3.18 to 9.61) and (OR=5.90, 95 percentCI 3.03 to 11.48), respectively, family income of >5 minimum wages (OR=2.41, 95 percentCI 1.42 to 4.08) and age at first delivery >25 years (OR=1.80, 95 percentCI 1.01 to 3.22). Mean age at sterilization was 29.0 and 33.2 years in women aged 25 to 44 years and >45 years,...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Cesárea , Esterilização Tubária , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Recesariana/estatística & dados numéricos , Cesárea/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Fatores Socioeconômicos , Esterilização Tubária/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos
18.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(5): 323-327, set.-out. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439652

RESUMO

O Brasil é um dos países com alta prevalência de laqueadura tubária, sendo freqüente sua realização durante o parto. Nos últimos anos, tem-se notado aumento da busca por reversão, principalmente entre mulheres jovens. OBJETIVOS: Estudar, em amostra de mulheres laqueadas, as características relacionadas ao procedimento, determinar a freqüência de execução intraparto, medir as taxas de satisfação e arrependimento com o método. MÉTODOS: Foram entrevistadas 335 mulheres laqueadas. As variáveis estudadas foram as relacionadas ao procedimento: idade na laqueadura, se intraparto (vaginal ou cesárea) ou de intervalo (fora do período de parto e puerpério), serviço no qual foi realizada, pagamento pelo procedimento, motivo declarado para a opção pelo método, e as relacionadas à satisfação/arrependimento: desejo de gravidez após esterilização, procura por tratamento e realização da cirurgia de reversão. As mulheres foram divididas em dois grupos, laqueadas intraparto e intervalo, avaliando-se associação das variáveis pelo teste Exato de Fisher e Qui-quadrado com correção de Yates. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética. RESULTADOS: Predominaram mulheres brancas, com mais de 35 anos, unidas, com baixa escolaridade e 43,5 por cento esterilizadas antes dos 30 anos. Haviam realizado laqueadura intraparto 245 mulheres, 91,2 por cento daquelas com parto cesárea e 44,6 por cento com parto vaginal. Nos dois grupos, laqueadas intraparto e de intervalo, estavam satisfeitas com o método 82 por cento e 80,8 por cento das mulheres respectivamente. Apesar de 14,6 por cento terem referido desejo de engravidar alguma vez após esterilização, consultaram por esterilidade 3,4 por cento e 2,3 por cento, respectivamente, e uma mulher submeteu-se à cirurgia de reversão. Os motivos mais freqüentes para a escolha do método foram a satisfação com a prole (35,5 por cento e 46,7 por cento) e a indicação médica (41,6 por cento e 32,2 por cento), respectivamente. CONCLUSÃO: A laqueadura intraparto...


BACKGROUND: Brazil is a country with a high prevalence of tubal ligation, which is frequently performed at the time of delivery. In recent years, an increase in tubal reversal has been noticed, primarily among young women. OBJECTIVES: To study characteristics correlated with the procedure, determine frequency of intrapartum tubal ligation, measure patient satisfaction rates and tubal sterilization regret, in a sample of post-tubal patients. METHODS: Three hundred and thirty-five women underwent tubal ligation. The variables studied were related to the procedure: age at tubal ligation, whether ligation was performed intrapartum (vaginal or cesarean section) or after an interval (other than the intrapartum and puerperal period), health service performing the sterilization, medical expenses paid for the procedure, reason stated for choosing the method and causes related to satisfaction/regret: desire to become pregnant after sterilization, search for treatment and performance of tubal ligation reversal. The women were divided into two groups, a group undergoing ligation in the intrapartum period and a second group ligated after an interval, to evaluate the association between variables by using Fisher's exact test and chi-squared calculation with Yates' correction. The study was approved by the Ethics Committee of the institution. RESULTS: There was a predominance of Caucasian women over 35 years of age, married, and with a low level of education of which 43.5 percent had undergone sterilization before 30 years of age. Two hundred and forty-five women underwent intrapartum tubal ligation, 91.2 percent of them had cesarean delivery and 44.6 percent vaginal delivery. In both groups undergoing intrapartum tubal ligation and ligation after an interval, 82.0 percent and 80.8 percent reported satisfaction with the method. Although 14.6 percent expressed a desire to become pregnant at some time after sterilization, consultation regarding sterility occurred in 3.4 percent...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Emoções , Parto , Satisfação Pessoal , Reversão da Esterilização/estatística & dados numéricos , Esterilização Tubária/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Cesárea/estatística & dados numéricos , Características da Família , Período Pós-Parto , Fatores Socioeconômicos , Reversão da Esterilização/psicologia , Esterilização Tubária/psicologia
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(1): 32-36, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-425744

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a variação de peso corpóreo em mulheres usuárias de sistema intra-uterino liberador de 20 mg/dia de levonorgestrel (SIU-LNG, Mirena®) e compará-la com a variação de peso de usuárias de dispositivo intra-uterino T cobre 380A (DIU Tcu) e usuárias de acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMP-D) ao longo de cinco anos. MÉTODOS: Foram analisadas 163 mulheres usuárias de SIU-LNG que tiveram a inserção do mesmo em 1998 durante a admissão para o estudo. Cada mulher foi pareada por peso (± 1kg) e por idade (± 1 ano) no início do estudo, com as usuárias de DIU Tcu e AMP-D. Todas as mulheres foram seguidas por até cinco anos. Nesse período foram medidos seus pesos e calculados os índices de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: A média de idade das usuárias de SIU-LNG foi 27±6,7 anos, enquanto que das usuárias de DIU Tcu foi 28±6,6 anos e das usuárias de AMP-D foi de 26,9±6,5 anos. O peso inicial era 62,9 ± 0,8 kg, 62,8 ± 0,8 kg e 62,5 ± 0,9 kg para as usuárias de SIU-LNG, DIU Tcu e AMP-D, respectivamente. O IMC no início do estudo era 25 (±0,3), 26,4 (±0,3) e 25,5 (±0,4) para as usuárias de SIU-LNG, DIU Tcu e AMP-D, respectivamente. Foi observado um aumento de peso de 3,1 kg, 4,9 kg e 8,2 kg para as usuárias de SIU-LNG, DIU Tcu e AMP-D, respectivamente, ao final do quinto ano (p=0,009). O IMC também apresentou um aumento em todos os grupos (IMC final de 26,3 ± 0,7, 28,5 ± 0,8 e 28,7 ± 1,3 para as usuárias de SIU-LNG, DIU Tcu e AMP-D, respectivamente). A análise multivariada mostrou que o uso de AMP-D e seu tempo de uso foram significativos em relação ao ganho de peso. CONCLUSAO: O uso de SIU-LNG não mostrou aumento significativo no ganho de peso ao longo dos cinco anos, bem como diferença na variação de peso quando comparado com o uso de DIU Tcu.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Anticoncepcionais Femininos/administração & dosagem , Dispositivos Intrauterinos Medicados , Levanogestrel/administração & dosagem , /administração & dosagem , Aumento de Peso/efeitos dos fármacos , Índice de Massa Corporal , Brasil , Anticoncepcionais Femininos/farmacologia , Seguimentos , Dispositivos Intrauterinos de Cobre , Levanogestrel/farmacologia , Análise Multivariada , /farmacologia
20.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 14(4): 327-335, jul.-ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-463796

RESUMO

Avaliar as características sociodemográficas e verificar o distrito de saúde de origem de mulheres em atendimento secundário no Hospital e maternidade Celso Pierro. Foi realizada análise de dados de 676 mulheres entrevistadas enquanto aguardavam consulta de ginecologia. As variáveis estudadas foram idade, escolaridade, naturalidade e procedência, distrito de sáude onde residia, condições de moradia, trabalho e renda, estado marital, se com ou sem parceiro, bem como algumas características obstétricas e uso de métodos anticoncepcionais. A análise inicial foi descritiva; posteriormente, as mulheres foram distribuídas em dois grupos de idade, até 40 anos e mais de 40 anos, para evidenciar características ginecobtétricas, sendo calculado o odds ratio e o intervalo de confiança 95. A prevalência de mulheres e homens com até oito anos de escolaridade foi de 89,8.


Assuntos
Humanos , Feminino , Brasil , Ginecologia , Serviços de Saúde , Saúde da Mulher
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