RESUMO
Foram estudados 200 traumatizados cranioencefálicos hospitalizados, buscando identificar parâmetros clínicos para se estabelecer un prognóstico precoce (dentro das primeiras seis horas) quanto à mortalidade, com ênfase na avaliaçäo do nível de consciência através da escala de coma de Glasgow (ECG). A mortalidade global observada foi de 19,5%, sendo de 18,4% entre os de até 40 anos e de 24,3% naqueles com mais de 40 anos de idade. Em relaçäo à causa, morreram 20,4% dos acidentados de trânsito (32,5% dos atropelados e 13,2% entre os passageiros de veículos automotores), 27,5% dos agredidos (61,1% entre aqueles com ferimento por projétil de arma de fogo) e 7,7% entre os que sofreram quedas. Sinais motores focais deficitários se acompanharam de 39,3% de óbitos e a dilataçäo pupilar uni ou bilateral de 78,8%. Foi identificada forte correlaçäo entre o escore na ECG de internaçäo e a mortalidade: enquanto nenhum dos pacientes com escore de 13 a 15 faleceu, evoluíram para óbito 6,4% daqueles com escore de 9 a 11, 40,0% dos pacientes de 6 a 8 e 92,6% entre os de 3 a 5