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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(5): 1549-1562, maio 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439820

RESUMO

Resumo Foram analisadas tendências da mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) entre 1990 e 2019, as projeções até 2030 e os fatores de risco atribuíveis a estas doenças na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Utilizou-se estimativas do estudo Carga Global de Doenças e análise da carga de mortalidade prematura por DCNT para nove países da CPLP, utilizando taxas padronizadas por idade, usando-se RStudio. Portugal, Brasil, Guiné Equatorial, Angola e Guiné Bissau apresentam taxas de mortalidade prematura por DCNT em declínio e; Timor Leste, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique apresentaram aumento das taxas. As projeções indicam que nenhum dos países deverá atingir as metas de redução em um terço da mortalidade prematura por DCNT até 2030. A carga de doença atribuível mostrou que os fatores de riscos mais importantes em 2019 foram: pressão arterial sistólica elevada, tabaco, riscos dietéticos, índice de massa corporal elevado e poluição do ar. Conclui-se pelas profundas diferenças na carga de DCNT entre os países, com melhores resultados em Portugal e Brasil e que nenhum país do CPLP deverá atingir a meta de redução das DCNT até 2030.


Abstract The present study analyzed trends in premature mortality from Noncommunicable diseases (NCDs) between 1990 and 2019, the projections up to 2030, and the risk factors (RFs) attributable to these diseases in the Community of Portuguese Language Countries (CPLP). Estimates from the Global Burden of Disease (GBD) study and the analysis of the burden of premature mortality due to NCDs were used for nine CPLP countries, applying age-standardized rates, using RStudio. Portugal, Brazil, Equatorial Guinea, Angola, and Guinea Bissau showed declining premature mortality rates caused by NCDs, while East Timor, Cape Verde, São Tomé and Príncipe, and Mozambique showed an increase in rates. Projections indicate that none of the countries is expected to achieve the goals of reducing premature mortality due to NCDs by one third by 2030. The attributable burden of disease showed that the most important RFs in 2019 were: high systolic blood pressure (SBP), tobacco, dietary risks, high body mass index (BMI), and air pollution. It can therefore be concluded that there are profound differences in the burden of NCDs among the countries, with better results in Portugal and Brazil, and that no CPLP country is likely to reach the NCD reduction target by 2030.

2.
Arq. bras. cardiol ; 118(6): 1028-1048, Maio 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383702

RESUMO

Resumo Fundamento: O impacto dos fatores de risco (FR) sobre a morbimortalidade por doença cardiovascular (DCV) na maioria dos países de língua portuguesa (PLP) é pouco conhecido. Objetivo: Analisar a morbimortalidade por DCV atribuível aos FR e sua variação nos PLP de 1990 a 2019, a partir de estimativas do estudo Global Burden of Disease (GBD) 2019. Métodos: Avaliamos as mudanças nos FR ocorridas no período, as taxas de mortalidade e os anos de vida perdidos por incapacidade (DALYs), padronizados por idade, entre 1990 e 2019. Realizou-se a correlação entre a variação percentual das taxas de mortalidade e o índice sociodemográfico (SDI) de cada PLP pelo método de Spearman. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: A pressão arterial sistólica (PAS) elevada foi o principal fator de risco para mortalidade e DALY por DCV para todos os PLP. A mortalidade por DCV mostrou uma tendência de redução em 2019, maior em Portugal (-66,6%, IC95% -71,0 - -61,2) e no Brasil (-49,8%, IC95% -52,5 - -47,1). Observou-se tendência à correlação inversa entre SDI e a variação percentual da mortalidade, que foi significativa para os riscos dietéticos (r=-0,70, p=0,036), colesterol LDL elevado (r=-0,77, p=0,015) e PAS elevada (r=-0,74, p=0,023). Conclusões: Além da PAS, os FR dietéticos e metabólicos justificaram uma maior variação da carga de DCV, correlacionada com o SDI nos PLP, sugerindo a necessidade de adoção de políticas de saúde adaptadas à realidade de cada país, visando a redução de seu impacto sobre a população.


Abstract Background: The impact of risk factors (RF) on morbidity and mortality from cardiovascular disease (CVD) for most Portuguese-speaking countries (PSC) is little known. Objectives: We aimed to analyze the morbidity and mortality from CVD attributable to RF and its variation, from 1990 to 2019, in PSC, based on estimates from the Global Burden of Disease (GBD) 2019 study. Methods: We evaluated changes in cardiovascular RF, mortality rates and age-standardized disability-adjusted life years (DALYs) between 1990 and 2019. The correlation between percentage changes in mortality rates and the sociodemographic index (SDI) of each PSC was evaluated by the Spearman method. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Results: Elevated systolic blood pressure (SBP) was the main RF for mortality and DALYs for CVD for all PSC. Mortality from CVD showed a downward trend in 2019, more accentuated in Portugal (-66.6%, 95%CI -71.0 - -61.2) and in Brazil (-49.8%, 95%CI -52.5 - -47.1). There was a trend towards an inverse correlation between SDI and the percent change in mortality, which was significant for dietary risks (r=-0.70, p=0.036), high LDL cholesterol (r=-0.77, p=0.015) and high SBP (r=-0.74, p=0.023). Conclusions: In addition to SBP, dietary and metabolic RF justified a greater variation in the burden of CVD correlated with SDI in the PSC, suggesting the need to adopt health policies adapted to the reality of each country, aiming to reduce their impact on population.

3.
Arq. bras. cardiol ; 113(6): 1072-1081, Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055073

RESUMO

Abstract Background: Arterial compliance reduction has been associated with aging and hypertension in supine position. However, the dynamic effects of orthostatism on aortic distensibility has not been defined. Objective: We sought to determine the orthostatic influence and the interference of age, blood pressure (BP) and heart rate (HR) on the great arteries during gravitational stress. Methods: Ninety-three healthy volunteers (age 42 ± 16 years). Carotid-femoral pulse wave velocity (PWV) assumed as aortic stiffness was assessed in supine position (basal phase), during tilt test (TT) (orthostatic phase) and after return to supine position (recovery phase). Simultaneously with PWV acquisition, measures of BP and HR rate were recorded. Results: PWV during TT increased significantly compared to the basal and recovery phases (11.7 ± 2.5 m/s vs. 10.1 ± 2.3 m/s and 9.5 ± 2.0 m/s). Systolic BP (r = 0.55, r = 0.46 and r = 0.39) and age (r = 0.59, r = 0.63 and r = 0.39) correlated with PWV in all phases. The significance level for all tests was established as α = 0.05. Conclusion: We conclude that there is a permanent increase in PWV during orthostatic position that was returned to basal level at the recovery phase. This dynamic pattern of PWV response, during postural changes, can be explained by an increase in hydrostatic pressure at the level of abdominal aorta which with smaller radius and an increased elastic modulus, propagates the pulse in a faster way. Considering that it could increase central pulse reflection during the orthostatic position, we speculate that this mechanism may play a role in the overall adaptation of humans to gravitational stress.


Resumo Fundamento: A redução da complacência arterial tem sido associada ao envelhecimento e à hipertensão na postura supina. Entretanto, os efeitos dinâmicos do ortostatismo na distensibilidade aórtica não foram definidos. Objetivo: Determinar a influência ortostática e a interferência da idade, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) sobre as grandes artérias durante o estresse gravitacional. Métodos: Noventa e três voluntários saudáveis (idade de 42 ± 16 anos). A velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (VOP), assumida como rigidez aórtica, foi avaliada na posição supina (fase basal) durante o teste de inclinação (TT) (fase ortostática) e após o retorno à posição supina (fase de recuperação). Simultaneamente à aquisição da PWV, registrou-se as medidas de PA e FC. Resultados: A VOP durante o TT aumentou significativamente em comparação com as fases basal e de recuperação (11,7 ± 2,5 m/s vs. 10,1 ± 2,3 m/se 9,5 ± 2,0 m/s). PA sistólica (r = 0,55, r = 0,46 e r = 0,39) e idade (r = 0,59, r = 0,63 e r = 0,39) correlacionaram-se com a VOP em todas as fases. O nível de significância para todos os testes foi estabelecido como = 0,05. Conclusão: Observou-se um aumento permanente da VOP durante a postura ortostática, que retornou ao nível basal na fase de recuperação. Esse padrão dinâmico de resposta da VOP, durante as alterações posturais, pode ser explicado pelo aumento da pressão hidrostática no nível da aorta abdominal que, com raio menor e aumento do módulo de elasticidade, propaga o pulso de maneira mais rápida. Considerando-se que poderia aumentar a reflexão do pulso central durante a posição ortostática, podemos especular que esse mecanismo pode desempenhar um papel na adaptação global do humano ao estresse gravitacional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Artérias/fisiologia , Barorreflexo/fisiologia , Rigidez Vascular/fisiologia , Análise de Onda de Pulso , Frequência Cardíaca/fisiologia , Hipotensão Ortostática , Postura , Estresse Fisiológico , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Adaptação Fisiológica , Fenômenos Fisiológicos Cardiovasculares , Índice de Massa Corporal , Gravitação
4.
Rev. bras. educ. méd ; 38(1): 133-141, jan.-mar. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718360

RESUMO

Os apelos para reformas na educação médica são constantes e têm sido objeto de recomendações produzidas nos últimos cem anos, destacando-se as resultantes da avaliação crítica feita por Abraham Flexner, em 1910, nos Estados Unidos da América. No presente trabalho, abordam-se as tendências e os desafios atuais da educação médica e da investigação em saúde, com ênfase para os países em desenvolvimento, ressaltando-se a realidade africana. Com base na bibliografia consultada, apontam-se e discutem-se alguns desafios que se colocam ao binômio educação médica/investigação em saúde em Angola, muito em especial no contexto da II Região Acadêmica, que integra as províncias de Benguela e Kwanza Sul, destacando-se: (i) a necessidade de incorporar novas abordagens curriculares para o reforço da aprendizagem ao longo da vida; (ii) a aquisição e o desenvolvimento de competências de investigação científica orientadas para a caracterização e intervenção sobre a situação de saúde local; (iii) a inovação dos métodos de ensino e a incorporação de novas tecnologias na educação e prática médica; (iv) a contribuição para o reforço e melhoria da distribuição de médicos na região.


Calls for reforms to medical education are constant and have led to various recommendations over the last 100 years, especially those resulting from critical assessments made by Abraham Flexner in 1910 in the United States. In this paper, we discuss the trends and current challenges affecting medical education and healthcare research, with emphasis on developing countries, highlighting the African reality. Finally, based on the bibliography, we identify and discuss several challenges related to the binomial of medical education/healthcare research in Angola, particularly in the context of the Academic Region II, which includes the provinces of Benguela and Kwanza Sul. The challenges emphasize: (i) the need to incorporate new curricular approaches for strengthening lifelong learning, (ii) the acquisition and development of skills in scientific research aimed at characterizing and intervening in local health; (iii) the innovation in teaching methods and the incorporation of new technologies in education and medical practice and (iv) the contribution to strengthening and improving the distribution of physicians in the region.

5.
Rev. bras. hipertens ; 11(3): 169-174, jul.-set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413869

RESUMO

A importância da rigidez aórtica como marcador de risco cardiovascular tem sido demonstrada recentemente em grandes estudos populacionais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a participação de fatores de risco cardiovascular na determinação da rigidez aórtica medida pela velocidade de pulso (VOP) carotídeo-femoral em uma amostra populacional. Foi realizado, nos anos de 1999 e 2000, um estudo do tipo coorte transversal no município de Vitória (ES), Brasil, para investigar a prevalência de fatores de risco cardiovascular nos moldes do Projeto Monica, da OMS. Uma amostra estratificada para idade (24 a 65 anos), sexo e nível socioeconômico foi delineada. Foram visitados 2.230 indivíduos em domicílio e, destes, 1.507 aceitaram fazer exames complementares na clínica. Foram feitas medidas de pressão arterial, eletrocardiografia e dosagens bioquímicas. A medida da VOP carotídeo-femoral (Complior, França) foi utilizada como medida de rigidez aórtica. Na análise univariada, a VOP mostrou-se correlacionada com a idade (r = 0,44; P < 0,001), sexo (p < 0,001), pressão arterial (sendo a correlação da PAS > PAD > PP), freqüência cardíaca (r = 0,13; P < 0,001), índice de massa corporal (r = 0,16; P < 0,001) e índice de Sokolow-Lyon (r = 0,13; P < 0,001). A análise de regressão múltipla mostrou, no entanto, que apenas idade, pressão arterial sistólica, freqüência cardíaca, sexo e ácido úrico permanecem correlacionados. A rigidez aórtica é determinada principalmente pela idade, e freqüência cardíaca também participa de forma independente. O papel da uricemia na determinação da rigidez aórtica, apesar de fisiopatologicamente plausível, carece de maior confirmação. Observou-se também que, enquanto a pressão de pulso aumenta a partir da sexta década de vida, a VOP o faz a partir da terceira, tornando este parâmetro mais apropriado à estratificação do risco cardiovascular


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Estudos de Coortes , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Valva Aórtica/fisiopatologia , Fatores Epidemiológicos , Fatores de Risco
6.
Rev. bras. hipertens ; 7(3): 282-292, jul.-set. 2000. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-343898

RESUMO

A participação do sistema renina-angiotensina-aldosterona no controle a longo prazo da pressão arterial sabidamente envolve vasoconstrição, modulação da atividade simpática e do manuseio de sal e água pelo rim. No entanto, nos últimos anos, evidências clínicas e experimentais têm apontado o SRAA como um importante fator humoral que governa tanto os fenômenos tróficos da célula muscular lisa vascular como a qualidade da matrix extracelular. A participação desse sistema no fenômeno de redução luminal da hipertensão essencial instalada tem sido demonstrado pela inibição farmacológica da enzima conversora ou do antagonismo dos receptores AT da angiotensina I. Por fim, as propriedades mecânicas dos grandes troncos arteriais determinantes da hipertensão sistólica são influenciadas pelo SRAA, uma vez que este estimula a síntese de cólageno e outras proteínas na parede vascular, determinando, assim, suas propriedades viscoelásticas.


Assuntos
Hipertensão , Sistema Renina-Angiotensina , Artérias
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