RESUMO
Em razão do significativo aumento da população idosa no Brasil, é possível perceber a vivência de uma transição demográfica e mudanças na epidemiologia que contribuem para alterar o cenário do atendimento de saúde a idosos, destacando-se, assim, a hospitalização. A assistência de enfermagem, além da competência técnica e científica, deve imbuir-se de preceitos éticos, a fim de garantir a satisfação das necessidades e também os direitos dos pacientes, que se traduz no objetivo deste estudo. A especificidade quanto á população idosa está em atentar para sua vulnerabilidade, manutenção de sua capacidade funcional, sua autonomia e minimização de sua dependência. o atendimento aos direitos dos idosos hospitalizados na assistência cotidiana de enfermagem foi analisado por intermédio de 32 entrevistas com pacientes internados em dois hospitais: um público e um filantrópico no Município de São Paulo. Nos discursos dos idosos foram apontadas ressalvas quanto aos direitos à atenção e respeito, auxílio para conforto e bem-estar, á privacidade física, à informação, à acompanhante e à assistência religiosa durante a assistência de enfermagem. Pela análise dos discursos concluiu-se que os direitos dos pacientes idosos entrevistados na assistência cotidiana de enfermagem não são nem freqüente nem adequadamente atendidos embora a maioria desses idosos quando perguntados sobre o atendimento recebido considerou-o como "ótimo", mas, ao mesmo tempo é possível perceber expressões conflitantes que denunciam e justificam ações, situações, atitudes e comportamentos do pessoal de enfermagem que permitem compreender melhor o que representa ser paciente e idoso em um hospital do Sistema Único de Saúde.
Assuntos
Humanos , Assistência ao Paciente , Ética em Enfermagem , Idoso , Enfermagem GeriátricaRESUMO
Em razão do significativo aumento da população idosa no Brasil, é possível perceber a vivência de uma transição demográfica e mudanças na epidemiologia que contribuem para alterar o cenário do atendimento de saúde a idosos, destacando-se, assim, a hospitalização.A assistência de enfermagem, além da competência técnica e científica, deve imbuir-se de preceitos éticos, a fim de garantir a satisfação das necessidades e também os direitos dos pacientes, que se traduz no objetivo deste estudo. A especificidade,quanto à população idosa está em atentar para sua vulnerabilidade, manutenção de sua capacidade funcional, sua autonomia e minimização de sua dependência.O atendimento aos direitos dos idosos hospitalizados na assistência cotidiana de enfermagem foi analisado por intermédio de 32 entrevistas com pacientes internados em dois hospitais: um público e um filantrópico no Município de São Paulo. Nos discursos dos idosos foram apontadas ressalvas quanto aos direitos à atenção e respeito, auxílio para conforto e bem-estar, à privacidade física, à informação, à acompanhante e à assistência religiosa durante a assistência de enfermagem. Pela análise dos discursos concluiu-se que os direitos dos pacientes idosos entrevistados na assistência cotidiana de enfermagem não são nem freqüentemente e nem adequadamente atendidos embora a maioria desses idosos quando perguntados sobre o atendimento recebido considerou-o como 'Ótimo', mas, ao mesmo tempo é possível perceber expressões conflitantes que denunciam e justificam ações, situações, atitudes e comportamentos do pessoal de enfermagem que permitem compreender melhor o que representa ser paciente e idoso em um hospital do Sistema Único de Saúde.
Assuntos
Assistência a Idosos/ética , Direitos do Paciente/ética , Saúde do Idoso , Pacientes Internados , Atenção à Saúde , Envelhecimento , Cuidados de Enfermagem/ética , Ética ProfissionalRESUMO
O fornecimento da informaçäo sobre os benefícios, riscos e conseqüências da assistência de enfermagem está normatizado no Código de Ética profissional, porém, na prática, a efetividade desta açäo merece questionamento. Este trabalho tem por objetivo analisar o cumprimento dos preceitos éticos do Código de Ética de Enfermagem no que diz respeito a prestaçäo de informaçöes sobre os benefícios, riscos e conseqüências da assistência de enfermagem ao cliente internado. Trata-se de um estudo exploratório, cujo mérito reside em compreender a prática profissional através da visäo do cliente. A conclusäo fundamental é que o fornecimento de informaçöes, como dever, näo está sendo efetuado, näo possibilitando portanto, as escolhas do cliente a respeito de sua saúde. Também a comunicaçäo, como instrumento básico de enfermagem, näo está sendo efetiva. Analisam-se no trabalho alguns desdobramentos destas conclusöes