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1.
Rev. Salusvita (Online) ; 40(3): 23-36, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1524581

RESUMO

O uso tópico de Propionato de Clobetasol 0,05% em solução aquosa para lesões ulceradas na cavidade bucal é pouco divulgado nacionalmente e tem sido pouco citado em traba-lhos científicos a respeito de sua eficácia, tempo de regressão da lesão e efeitos adversos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar retrospectivamente prontuários de pacientes que foram tratados de lesões ulceradas através do uso do Propionato de Clobetasol 0,05%, no ambulatório de estomatopatologia de uma Instituição, a fim de investigar sua eficácia. Foram selecionados prontuários de pacientes que apresentaram a alteração fundamental ulcerada ou erosiva e que fizeram o uso tópico de Propionato de Clobetasol 0,05%. A aná-lise retrospectiva foi feita por um examinador, que fez a seleção da amostra seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Foram coletadas as informações: Idade, gênero, diagnós-tico da alteração; quantidade de lesão, tempo de uso, evolução da lesão, tempo exato de regressão e presença de reações adversas. Foram incluídos 17 prontuários, dos quais cinco eram de pacientes com lesões erosivas de líquen plano, três úlceras traumáticas, três lesões liquenóides, dois eritemas multiformes, uma alergia a lactose, uma afta e uma gengivite descamativa. Todos os casos apresentaram resolução da sintomatologia, porém as altera-ções clínicas permaneceram em seis casos, embora mais leves e assintomáticas. Não foi ob-servada nenhuma reação adversa registrada no prontuário. A análise estatística não apontou associação em relação ao sexo (teste Exato de Fisher; p=0,49; p>0,05). Não foi observada diferença estatística significativa na frequência das lesões (teste exato de Fisher; p= 0,85; p>0,05). O uso do Propionato de Clobetasol 0,05% prescrito por até cinco dias se mostrou eficaz no tratamento de lesões ulceradas da mucosa bucal, principalmente para o alívio sintomático, além disso, não revelou efeitos adversos.


The treatment of ulcerated lesions of the oral cavity is usually carried out using topical analgesic drugs, anti-inflammatory corticosteroids, and alcohol-free oral antiseptics. The topical use of 0.05% Clobetasol Propionate in aqueous solution for ulcerated lesions in the oral cavity is little publicized nationally and little mentioned in scientific studies regarding its effectiveness, lesion regression time, and adverse effects. Therefore, the objective of this study was to retrospectively evaluate the medical records of patients who were treated for ulcerated or erosive lesions, using Clobetasol Propionate 0.05%, in the stomatology clinic of an institution to investigate its effectiveness. Medical records of patients who presented the fundamental ulcerated alteration and made topical use of 0.05% Clobetasol Propionate were selected. An examiner selected the sample following the inclusion and exclusion cri-teria and performed the retrospective analysis. The types of information collected were age, gender, diagnosis of the disorder, amount of injury, time of use, the evolution of the injury, exact time of regression, and presence of adverse reactions. A total of 17 medical records were included, of which five were from patients with erosive lichen planus lesions, three traumatic ulcers, three lichenoid lesions, two multiform erythema, one lactose allergy, one cold sore, and one scaly gingivitis. All cases had their symptoms solved, but, in six cases, the clinical changes remained, although milder and asymptomatic. No adverse reaction was noted in the medical record. The statistical analysis showed no association in relation to gender (Fisher's exact test; p = 0.49; p> 0.05). There was no statistically significant diffe-rence in the frequency of injuries (Fisher's exact test; p = 0.85; p> 0.05). The use of 0.05% Clobetasol Propionate, prescribed for up to five days, proved effective in treating ulcerated lesions of the oral mucosa, mainly for symptomatic relief. Furthermore, it revealed no ad-verse effects.


Assuntos
Humanos , Mucosa Bucal/lesões , Clobetasol/uso terapêutico , Boca
2.
Rev. Salusvita (Online) ; 39(1): 67-76, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1119490

RESUMO

O carcinoma espinocelular (CEC) é a neoplasia maligna que mais acomete a cavidade bucal. O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso com apresentação clínica atípica de CEC em lábio inferior num paciente HIV positivo. Paciente do gênero masculino, leucoderma, 59 anos, portador do vírus HIV, apresentava queixa de ardência no lábio inferior. Na história pregressa, relatou ter sido submetido à biópsia incisional do lábio inferior com o diagnóstico de displasia epitelial leve. Ao exame físico intrabucal apresentava o lábio inferior com um quadro compatível de queilite actínica. Na sua região central do lábio, ele se queixava de formigamento e dor do tipo "fisgada". Após duas semanas de acompanhamento, o paciente relatou piora na dor. Foi feita uma biópsia incisional da região afetada. O exame anatomopatológico foi compatível com CEC. O paciente foi encaminhado para a equipe de cirurgia de cabeça e pescoço e foi feita uma vermelhenectomia do lábio inferior. Após quatro meses, o paciente revelou ausência de sintomas e aspecto clínico normal. Pacientes HIV positivos podem apresentar maior predisposição às neoplasias malignas, diante do seu quadro de imunossupressão. O presente caso enfatiza a atenção ao exame de boca de pacientes portadores do HIV, bem como valoriza a queixa do paciente, a qual já revelava alterações sensoriais da região afetada. Vale ressaltar que os aspectos clínicos de um CEC geralmente são de uma úlcera assintomática, tendo o presente caso uma apresentação clínica atípica.


Squamous cell carcinoma (SCC) is a malignant neoplasm that most affects the oral cavity. The aim of this study was to present a case with a clinical presentation of SCC on the lower lip in an HIV positive patient. A 59-year-old male patient, leucoderma, with HIV virus, complained of burning sensation in the lower lip. In the previous history, he reported having undergone an incisional biopsy of the lower lip with the diagnosis of mild epithelial dysplasia. On intra-oral physical examination, he presented her lower lip with a compatible picture of actinic cheilitis. In his central area of the lip, he complained of tingling and "hooked" pain. After two weeks of follow-up, the patient reported worsening in pain. An incisional biopsy of the affected region was performed. The anatomopathological examination was compatible with SCC. The patient was referred to the head and neck surgery team and a lower lip vermelhenectomy was performed. After four months, the patient showed no symptoms and a normal clinical appearance. HIV positive patients may be more prone to malignant neoplasms, given their immunosuppression. The present case emphasizes the attention to the oral examination of patients with the HIV, as well as values the patient's complaint, which already revealed sensory changes in the affected region. It is worth mentioning that the clinical aspects of a SCC are usually asymptomatic ulcers, with the present case having an atypical clinical presentation.


Assuntos
Carcinoma de Células Escamosas , HIV , Neoplasias
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