RESUMO
Há algum tempo que médicos otorrinolaringologistas, alergologistas, dentistas, fonoaudiólogos e outros profissionais da saúde têm verificado um significante aumento de respiradores bucais em Säo Paulo. Sabe-se que, pelo menos desde a virada do século, a funçäo respiratória tem sido implicada como um fator etiológico no desenvolvimento dentofacial. Com base nesta afirmaçäo surgiu o interesse de estudar a incidência de respiradores bucais em pacientes portadores de determinada maloclusäo, a tipo Classe II dentoalveolar e/ou esquelética. A presente pesquisa revelou um alto índice de respiradores bucais (75 por cento) dentre os portadores da maloclusäo. No entanto, os achados com relaçäo à morfologia palatal, tipo de mordida e tipologia facial näo comprovaram as hipóteses iniciais. Conclui-se que um trabalho preventivo e/ou de reabilitaçäo deve ser realizado assim que alteraçöes respiratórias ou dentofaciais sejam observadas em crianças