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Sci. med ; 20(1)jan.-mar. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-567155

RESUMO

Aims: To evaluate the difficulties met in the care of pregnant women with toxoplasmosis diagnosis in antenatal care services. Methods: Longitudinal prospective study with 262 pregnant women referred to the Toxoplasmosis Clinic at Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas-Fundação Oswaldo Cruz, between January 2005 and July 2009. Results: Most women (91.2%) were in the second and third trimesters of pregnancy, and 81.3% were referred by public health services. The average delay was 113.4 days in the collection of the first sample for serological tests in antenatal care, 52.1 days for referral and 160.6 days in starting treatment. Younger women (P=0.03) and those from the public health system were referred later (P<0.05). Treatment was initiated at the origin for only 16% of the pregnant women, and 5% of these did not receive the recommended dose of spiramycin. At the Reference Center there was a low rate of confirmation of the serological tests performed in the health services of origin. It was found that 12.6% of pregnant women with an initial diagnosis of acute toxoplasmosis were susceptible to infection by Toxoplasma gondii. These tests were considered false positives. Conclusions: This study highlights the difficulties met in the management of pregnant women with toxoplasmosis in the antenatal care, including the quality of diagnostic tests and the need for greater emphasis on continuing education of health professionals.


Objetivos: avaliar as dificuldades encontradas no atendimento de gestantes com diagnóstico de toxoplasmose por parte de serviços de atendimento pré-natal. Métodos: estudo longitudinal, prospectivo, com 262 gestantes encaminhadas ao Ambulatório de Toxoplasmose do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas-Fundação Oswaldo Cruz, entre janeiro de 2005 e julho de 2009. Resultados: a maioria das gestantes foram encaminhadas no segundo ou terceiro trimestre de gestação (91,2%) e por serviços públicos de saúde (81,3%). O tempo médio de demora na coleta de sangue para os testes sorológicos no pré-natal foi de 113,4 dias. Houve demora média de 52,1 dias para o encaminhamento e 160,6 dias para o início do tratamento. Mulheres mais jovens (P=0,03) e aquelas provenientes do sistema público de saúde (P<0,000) foram encaminhadas mais tardiamente. O tratamento foi iniciado na origem em apenas 16% das gestantes, e 5% destas não receberam a dose preconizada de espiramicina. No Centro de Referência houve baixa confirmação dos testes sorológicos realizados nos serviços de saúde de origem. Constatou-se que 12,6% das gestantes com diagnóstico inicial de toxoplasmose aguda eram suscetíveis à infecção por Toxoplasma gondii, sendo os testes considerados falso-positivos. Conclusões: este estudo destaca dificuldades observadas no manejo de gestantes com toxoplasmose por parte do atendimento pré-natal da rede básica de saúde, incluindo a atenção quanto à qualidade dos testes diagnósticos e a necessidade de maior ênfase na educação continuada dos profissionais de saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Diagnóstico Pré-Natal , Estudos Longitudinais , Estudos Prospectivos , Toxoplasmose , Toxoplasmose Congênita/diagnóstico
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