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1.
J. vasc. bras ; 22: e20230002, 2023. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448587

RESUMO

Resumo A gastrite isquêmica é uma doença rara, podendo ocorrer por insuficiência vascular focal ou sistêmica. Essa condição é raramente vista na prática médica devido à vasta rede colateral arterial do estômago pelo tronco celíaco e mesentérica superior. A apresentação clássica da isquemia crônica é formada pela tríade de dor pós-prandial, perda de peso e sopro abdominal. A intervenção está indicada naqueles pacientes sintomáticos, sendo o tratamento endovascular uma alternativa à cirurgia em pacientes com alta comorbidade, tendo bons resultados. Reportamos um caso de gastrite isquêmica grave com úlceras e sangramento que foi causado por isquemia mesentérica crônica, em uma paciente de 71 anos, com oclusão do tronco celíaco e mesentérica inferior, além de estenose crítica da superior. O diagnóstico foi confirmado por exame de imagem, e a paciente foi submetida a tratamento endovascular. Trata-se de uma condição rara de diagnóstico e tratamento desafiadores, a qual requer uma equipe multidisciplinar para o manejo adequado.


Abstract Ischemic gastritis is a rare illness caused by localized or systemic vascular insufficiency. This condition is rarely seen in medical practice due to the vast arterial collateral blood supply to the stomach through the celiac trunk and superior mesenteric artery and also because other etiologies are much more frequent. The classic presentation of chronic ischemia is comprises the triad of postprandial pain, weight loss, and abdominal bruit. Intervention is indicated in symptomatic patients and endovascular treatment is an alternative to surgery in patients with high comorbidity that offers good results. We report a case of a 71-year-old female patient with severe ischemic gastritis with ulcers and bleeding caused by chronic mesenteric ischemia with occlusion of the celiac trunk and inferior mesenteric artery and critical stenosis of the superior mesenteric artery. The diagnosis was confirmed by imaging, and the patient underwent endovascular treatment. This is a rare condition that is difficult to diagnose and treat and a multidisciplinary team is needed for proper management.

2.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 38(1): 50-55, Jan.-Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894023

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Minimally invasive approach has become the preferential option for the treatment of surgical diseases of the Gastrointestinal Tract, due to its numerous advantages. However, in the Colorectal Surgery field, the acceptance of videolaparoscopy was slower. For example, an American study showed that the percentage of laparoscopic cholecystectomy increased from 2.5% in 1988 to 73.7% in 1992, the rate of laparoscopic sigmoidectomy increased from 4.3% in 2000 to only 7.6% in 2004. Objecties: Our goal was to compare several variables between patients submitted to colorectal resections performed through open surgery or videolaparoscopy. Methods: This is a retrospective observational study performed in a Teaching Private Hospital of the City of Curitiba, Brazil, with the revision of 395 medical charts of patients subjected to colorectal resections from January 2011 through June 2016. Results: 349 patients were included in the study. 243 (69.6%) were subjected to laparoscopic colon resection (LCR) and 106 (30.4%) to open colon resection (OCR). Mean age was 62.2 years for patients undergoing LCR and 68.8 year for OCR (p = 0.0082). Among emergency procedures, 92.5% consisted of OCR and 7.5% were LCRs. Surgery duration was similar in both types of access (196 min in OCR versus 195 min in LCR; p = 0.9864). Diet introduction was earlier in laparoscopic surgery and anastomotic fistula rate was similar in both groups (OCR 7.5% and LCR 6.58%; p = 0.7438). Hospital stay was shorter in patients undergoing laparoscopic resections (7.53 ± 7.3 days) than in the ones undergoing open surgery (17.2 ± 19.3) (p < 0.001). In the OCR group, 70 patients needed ICU admission (66%), and stayed a mean of 12.3 days under intensive care. In the LCR group, however, only 30 needed ICU (12.3%), and the ones who needed it stayed a mean of 5.6 days (p < 0.001). Conclusions Videolaparoscopic approach is a safe and effective option in the treatment of colorectal diseases. Surgery duration and anastomotic fistula rates are similar to the open resections. Hospital stay and ICU stay durations, however, were shorter in patients submitted to laparoscopic colectomies.


RESUMO Introdução: Abordagens minimamente invasivas passaram a ser a opção preferencial para tratamento de doenças cirúrgicas do trato gastrointestinal, graças às suas numerosas vantagens. Contudo, no campo da cirurgia colorretal, a aceitação da videolaparoscopia foi mais lenta. Exemplificando, um estudo norte-americano demonstrou que o percentual de colecistectomias laparoscópicas aumentou de 2,5% em 1988 para 73,7% em 1992, enquanto que o percentual de sigmoidectomias laparoscópicas aumentou de 4,3% em 2000 para somente 7,6% em 2004. Objetivos: Nosso objetivo foi comparar diversas variáveis entre pacientes submetidos a ressecções colorretais realizadas por cirurgia a céu aberto, ou por videolaparoscopia. Métodos: Este é um estudo observacional retrospectivo realizado em um Hospital-Escola privado em Curitiba, Brasil, com revisão de 395 prontuários clínicos de pacientes submetidos a ressecções colorretais de janeiro de 2011 até junho de 2016. Resultados: 349 pacientes foram incluídos no estudo. 243 (69,6%) foram submetidos à ressecção laparoscópica de cólon por laparoscopia (RLC) e 106 (30,4%) foram tratados com ressecção de cólon a céu aberto (RCCA). A média de idade foi de 62,2 anos para os pacientes tratados com RLC e de 68,8 anos para RCCA (p = 0,0082). Entre os procedimentos de emergência, 92,5% dos pacientes foram tratados com RCCA e 7,5% com RLC. A duração da cirurgia foi similar para os dois tipos de acesso (196 min para RCCA versus 195 min para RLC; p = 0,9864). A introdução da alimentação ocorreu mais cedo nos pacientes tratados com a cirurgia laparoscópica, e o percentual de fístulas anastomóticas foi similar para os dois grupos (RCCA 7,5% e RLC 6,58%; p = 0,7438). A permanência no hospital foi mais curta para os pacientes tratados por ressecção laparoscópica (7,53 ± 7,3 dias) versus pacientes tratados com cirurgia a céu aberto (17,2 ± 19,3 dias) (p< 0,001). No grupo RCCA, 70 pacientes precisaram ser internados na UTI (66%), com permanência média de 12,3 dias em terapia intensiva. Mas no grupo RLC, apenas 30 pacientes necessitaram de internação na UTI (12,3%), e sua permanência em terapia intensiva foi de, em média, 5,6 dias (p < 0,001). Conclusões: A abordagem videolaparoscópica é opção segura e efetiva no tratamento de doenças colorretais. A duração da cirurgia e os percentuais de confecção de fístula anastomótica são similares ao observado nas ressecções a céu aberto. No entanto, a permanência no hospital e o tempo de permanência na UTI foram mais curtos para os pacientes tratados com colectomia laparoscópica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Colectomia/estatística & dados numéricos , Cirurgia Colorretal/métodos , Cirurgia Geral , Laparoscopia
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