Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. paul. pediatr ; 35(2): 130-135, abr.-jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-902836

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar características perinatais de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Métodos: Revisão retrospectiva dos prontuários medicos de 75 crianças com TEA, entre janeiro de 2008 e janeiro de 2015. Os critérios de inclusão foram o diagnóstico de TEA baseado no DSM-5 e o termo de consentimento assinado pelo responsável legal. O critério de exclusão foi ausência de todos os dados no prontuário médico. As variáveis analisadas foram: idade materna, prematuridade (idade gestacional menor que 37 semanas), baixo peso ao nascer (<2.500 g) e asfixia perinatal (Apgar menor que 7 no quinto minuto). Os dados foram avaliados por meio do teste de diferença entre as proporções (nível de significância de p<0,05). Resultados: Setenta e cinco pacientes foram incluídos no estudo. A idade materna variou de 21,4 a 38,6 anos (29,8±4,1 anos). O parto prematuro ocorreu em 14 (18,7%) pacientes, asfixia perinatal em 6 (8,0%) e baixo peso ao nascer em 32 (42,6%). As prevalências de prematuridade, asfixia perinatal e baixo peso ao nascer entre as crianças com TEA neste estudo foram maiores do que as prevalências gerais dessas condições entre todos os nascidos vivos em nosso país, região e estado, as quais são, respectivamente, 11,5, 2,3 e 8,5% no Brasil, 11,0; 2,2 e 8,5% na região Sul e 10,5, 2,0 e 8,4% no estado do Paraná. Conclusões: Nossos achados mostraram maior prevalência de prematuridade, baixo peso ao nascer e asfixia perinatal em crianças com TEA. Algumas limitações são o desenho retrospectivo do estudo e a amostra de pequeno tamanho. Grandes estudos prospectivos são necessários para esclarecer a possível associação entre intercorrências perinatais e TEA.


ABSTRACT Objective: To analyze perinatal features of children with autism spectrum disorder (ASD). Methods: Retrospective review of the medical records of 75 children with ASD, between January 2008 and January 2015. Inclusion criteria were diagnosis of ASD based on DSM-5 criteria, and the informed consent form signed by the person who is legally responsible. The exclusion criterion was missing on the medical record. The variables analyzed were maternal age, prematurity (gestational age under 37 weeks), low birth weight (<2,500 g), and perinatal asphyxia (5th minute Apgar score <7). Data were analyzed using the difference between proportions test, being significant p<0.05. Results: Seventy-five patients were included. Maternal age ranged from 21.4 to 38.6 years (29.8±4.1 years). Premature birth occurred in 14 (18.7%) patients, perinatal asphyxia in 6 (8.0%), and low birth weight in 32 (42.6%) patients. The prevalence of prematurity, low birth weight, and perinatal asphyxia among the children in our study was higher than the general prevalence of these conditions among all live births in our country, region, and state, which are, respectively, 11.5, 2.3, and 8.5% in Brazil; 11.0, 2.2, and 8.5% in Southern Brazil; and 10.5, 2.0, and 8.4% in the state of Paraná. Conclusions: Our findings show a higher prevalence of prematurity, low birth weight, and perinatal asphyxia among children with ASD. Some limitations are the retrospective study design, and the small sample size. Large prospective studies are needed to clarify the possible association between perinatal complications and ASD.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Transtorno do Espectro Autista/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Transtorno do Espectro Autista/etiologia
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-772152

RESUMO

Introduction: Autism spectrum disorder (ASD) is a heterogeneous neurodevelopmental disorder characterized by impaired communication and social interaction, and by restricted and repetitive behavior. Children with ASD are more likely to have seizu- res than children with normal neurological development. Objective: Analyze the incidence of seizures and EEG abnormalities in a cohort of 63 patients with ASD. Methods: Children with autism were included in the study, which calculated the incidence of epilepsy and analyzed the main abnormalities in the EEG. All the patients were evaluated by the same physician, and underwent EEG and MRI of the brain. Results: A total of 63 patients were included between January 2010 and January 2015; 23 (36.51%) female and 40 (63.49%) male; ages at diagnosis ranged from 17 to 58 months (35.97 ± 11.77 months); in 16 (25.4%) patients the MRI was reported to be abnormal. All the patients with autism and epilepsy had abnormal EEGs; 11 (17.4%) had a diagnosis of epilepsy (n=7; 63.6% female and n=4; 36.4% male); and the mean age at diagnosis of epilepsy was 33.7 ± 4.3 months. Conclusion: Our findings suggest that in patients with autism, epilepsy rates are higher than in the general population, but there is no unique pattern of discharge in the EEG.


Introdução: O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um distúrbio de desenvolvimento neural heterogêneo caracterizado por comunicação e interação social deficientes e por comportamento restrito e repetitivo. As crianças com TEA têm maior probabilidade de ter convulsões do que as crianças com desenvolvimento neurológico normal. Objetivo: Analisar a incidência de convulsões e anormalidades eletroencefalográficas em uma coorte de 63 pacientes com TEA. Métodos: Foram incluídas no estudo, crianças com autismo, a incidência de epilepsia foi calculada e as principais anomalias do EEG foram analisadas. Todos os pacientes foram avaliados pelo mesmo médico e foram submetidas a EEG e RM do cérebro. Resultados: De janeiro de 2010 a janeiro de 2015, foram incluídos 63 pacientes, 23 (36,51%) do sexo feminino e 40 (63,49%) do sexo masculino; a idade ao diagnóstico variou de 17 a 58 meses (35,97 ± 11,77 meses); em 16 (25,4%) pacientes o laudo da RM relatou anormalidade. Todos os pacientes com autismo e epilepsia tinham uma anormalidade no EEG, 11 (17,4%) tinham diagnóstico de epilepsia (n = 7; 63,6% meninas e n = 4; 36,4% meninos); a média de idade ao diagnóstico de epilepsia foi 33,7 ± 4,3 meses. Conclusão: Nossos achados sugerem que em pacientes com autismo, as taxas de epilepsia ainda são mais altas do que as da população de risco geral e não existe um padrão único de descarga no EEG.


Introducción: El trastorno del espectro del autismo (TEA) es un disturbio de desarrollo neural heterogéneo caracterizado por comuni- cación e interacción social deficientes y por comportamiento restringido y repetitivo. Los niños con TEA tienen mayor probabilidad de tener convulsiones que los niños con desarrollo neurológico normal. Objetivo: Analizar la incidencia de convulsiones y anormalidades electroencefalográficas en una cohorte de 63 pacientes con TEA. Métodos: Fueron incluidos en el estudio niños con autismo, la incidencia de epilepsia fue calculada y las principales anomalías del EEG fueron analizadas. Todos los pacientes fueron evaluados por el mismo médico y fueron sometidos a EEG y RM del cerebro. Resultados: De enero de 2010 a enero de 2015, fueron incluidos 63 pacientes, 23 (36,51%) del sexo femenino y 40 (63,49%) del sexo masculino; la edad en el momento del diagnóstico varió de 17 a 58 meses (35,97 ± 11,77 meses); en 16 (25,4%) pacientes el laudo de la RM relató anormalidad. Todos los pacientes con autismo y epilepsia tenían una anormalidad en el EEG, 11 (17,4%) tenían diagnóstico de epilepsia (n = 7; 63,6% niñas y n = 4; 36,4% niños); el promedio de edad en el momento del diagnóstico de epilepsia fue 33,7 ± 4,3 meses. Conclusión: Nuestros hallazgos sugieren que en pacientes con autismo, las tasas de epilepsia aún son más altas que las de la población de riesgo general y no existe un estándar único de descarga en el EEG.


Assuntos
Humanos , Transtorno Autístico , Eletroencefalografia , Epilepsia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA