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1.
Rev. bras. ortop ; 38(4): 201-212, abr. 2003. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360789

RESUMO

Diversos estudos têm demonstrado que as drogas antiinflamatórias não-esteróides (AINEs) tradicionais retardam o processo de consolidação óssea. No entanto, nada parece Ter sido descrito até o momento com o uso das novas drogas AINEs inibidoras seletivas da COx-2. O objetivo dos autores com o presente estudo foi analisar o efeito do tenoxicam e do meloxicam no processo de consolidação de fraturas em tíbia de ratos. Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos. No grupo 1 (tenoxicam, N = 13 animais) administraram-se 10mg/kg/dia de tenoxicam 20mg por via intramuscular (0,2ml/dia). O grupo 2 (meloxicam, n = 13 animais) recebeu 0,12mg/kg/dia de meloxicam 15mg por via intramuscular (0,25ml/dia). No grupo 3 (controle, n = 10 animais) foi administrado soro fisiológico a 0,9 por cento por via intramuscular (0,2ml/dia). As substâncias foram injetadas imediatamente após a produção da fratura, sendo continuadas durante todo o experimento. Os animais foram sacrificados com quatro e seis semanas de pesquisa nas fases osteogênica e de remodelação, respectivamente. O calo foi analisado histologicamente por microscopia ótica, corando-se as peças com hematoxilina-eosina e picromallory, e estudadas histomorfologicamente ao término desses períodos. Comparações pareadas entre o grupo controle e os grupos que usaram as drogas AINEs foram realizadas através do teste de Mann-Whitney, com nível de significância a = 5 por cento. Observou-se que tanto o tenoxicam quanto o meloxicam, em relação ao grupo controle, retardam o processo de consolidação de fratura em cerca de duas semanas (p = 0,01). Não foi notada diferença histológica entre os grupos de animais que utilizaram as drogas AINEs. Ao término de seis semanas de pesquisa, os animais dos grupos tenoxicam e meloxicam apresentaram ponte óssea completa entre as extremidades ósseas fraturadas. Nesse período os animais do grupo controle já se encontravam na fase de remodelação do calo ósseo. Os autores concluem que as drogas AINEs utilizadas no presente experimento retardam, mas não impedem a consolidação óssea das fraturas ao término de seis semanas.


Assuntos
Animais , Ratos , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Consolidação da Fratura
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