Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
J. bras. nefrol ; 42(1): 77-93, Jan.-Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1098342

RESUMO

Abstract Glomerulopathies are one of the leading causes of end-stage renal disease. In the last years, clinical research has made significant contributions to the understanding of such conditions. Recently, rituximab (RTX) has appeared as a reasonably safe treatment. The Kidney Disease: Improving Global Outcomes guidelines (KDIGO) recommended RTX only as initial treatment in antineutrophil cytoplasm antibody associated vasculitis (AAV) and in non-responders patients with lupus nephritis (LN), but these guidelines have not been updated since 2012. Nowadays, RTX seems to be at least as effective as other immunosuppressive regimens in idiopathic membranous nephropathy (IMN). In minimal-change disease, (MCD) this drug might allow a long-lasting remission period in steroid-dependent or frequently relapsing patients. Preliminary results support the use of RTX in patients with pure membranous LN and immunoglobulin-mediated membranoproliferative glomerulonephritis (MPGN), but not in patients with class III/IV LN or complement-mediated MPGN. No conclusion can be drawn in idiopathic focal segmental glomerulosclerosis (FSGS) and anti-glomerular basement membrane antibody glomerulonephritis (anti-GBM GN) because studies are small, heterogeneous, and scarce. Lastly, immunosuppression including RTX is not particularly useful in IgA nephropathy. This review presents the general background, outcomes, and safety for RTX treatment in different glomerulopathies. In this regard, we describe randomized controlled trials (RCTs) performed in adults, whenever possible. A literature search was performed using clinicaltrials.gov and PubMed.


Resumo As glomerulopatias figuram entre as principais causas de doença renal terminal. Nos últimos anos, a pesquisa clínica efetuou contribuições significativas para a compreensão desse grupo de patologias. Recentemente, o rituximabe (RTX) surgiu como um tratamento razoavelmente seguro. As diretrizes do Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) recomendam o RTX apenas como tratamento inicial na vasculite associada ao ANCA (VAA) e em pacientes não respondedores com nefrite lúpica (NL), embora não sejam atualizadas desde 2012. Atualmente, o RTX parece ser pelo menos tão eficaz quanto outros esquemas imunossupressores na nefropatia membranosa idiopática (NMI). Na doença por lesão mínima (DLM), o medicamento pode proporcionar um período de remissão duradouro em pacientes córtico-dependentes ou com recidivas frequentes. Resultados preliminares corroboram o uso de RTX em pacientes com NL membranosa pura e glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) mediada por imunoglobulina, mas não em pacientes com NL classe III/IV ou GNMP mediada por complemento. Os achados a respeito de glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) idiopática e doença por anticorpo antimembrana basal glomerular (anti-MBG) não são conclusivos em função do pequeno número, porte e heterogeneidade dos estudos publicados até o presente momento. Por fim, a imunossupressão com RTX não é particularmente útil na nefropatia por IgA. A presente revisão apresenta o racional da prescrição de RTX nas diferentes glomerulopatias, desfechos e segurança. Nesse sentido, foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) realizados em adultos, sempre que possível. Pesquisas bibliográficas foram realizadas nas bases de dados do clinictrials.gov e no PubMed.


Assuntos
Humanos , Adulto , Vasculite Associada a Anticorpo Anticitoplasma de Neutrófilos/tratamento farmacológico , Rituximab/efeitos adversos , Glomerulonefrite/tratamento farmacológico , Imunossupressores/efeitos adversos , Nefrose Lipoide/tratamento farmacológico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento
2.
J. bras. nefrol ; 41(3): 440-444, July-Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040241

RESUMO

Abstract Hyperkalemia is one of the most common electrolyte disorders, responsible for a high number of adverse outcomes, including life-threatening arrhythmias. Potassium binders are largely prescribed drugs used for hyperkalemia treatment but unfortunately, there are many adverse events associated with its use, mostly gastrointestinal. Identification of patients at highest risk for the serious complications associated with the current potassium binders, such as colon necrosis and perforation, could prevent fatal outcomes. The authors present a case of a 56-year-old man with secondary diabetes and chronic renal disease that was treated for hyperkalemia with Calcium Polystyrene Sulfonate (CPS). He later presented with acute abdomen due to cecum perforation and underwent ileocecal resection but ultimately died from septic shock a week later. During surgery, a solid white mass was isolated in the lumen of the colon. The mass was identified as a CPS bezoar, a rare drug-mass formed in the gastrointestinal tract that contributed to the perforation. A previous history of partial gastrectomy and vagothomy was identified as a probable risk factor for the CPS bezoar development. Hopefully, the two new potassium binders patiromer and (ZS-9) Sodium Zirconium Cyclosilicate will help treat such high-risk patients, in the near future.


Resumo A hipercalemia é um dos distúrbios eletrolíticos mais comuns, responsável por um grande número de desfechos adversos, incluindo arritmias potencialmente fatais. Quelantes de potássio são amplamente prescritos para o tratamento da hipercalemia, mas infelizmente são muitos os eventos adversos associados ao seu uso, em particular os gastrointestinais. A identificação de pacientes com risco mais elevado para complicações graves associadas aos quelantes de potássio atualmente em uso, como necrose e perfuração do cólon, pode evitar desfechos fatais. O presente artigo descreve o caso de um homem de 56 anos com diabetes secundário e doença renal crônica em tratamento por hipercalemia com poliestirenossulfonato de cálcio (PSC). Posteriormente o paciente apresentou abdômen agudo devido a perfuração do ceco e foi submetido a uma ressecção ileocecal, mas acabou indo a óbito por choque séptico uma semana mais tarde. Durante a cirurgia, uma massa branca sólida foi isolada no lúmen do cólon. A massa foi identificada como um bezoar de PSC, uma massa de fármaco de rara ocorrência formada no trato gastrointestinal que contribuiu para a perfuração. História pregressa de gastrectomia parcial e vagotomia foi identificada como provável fator de risco para o desenvolvimento do bezoar de PSC. Espera-se que os dois novos quelantes de potássio - patiromer e ciclossilicato de zircônio sódico - ajudem a tratar pacientes de alto risco em um futuro próximo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Poliestirenos/uso terapêutico , Bezoares/complicações , Ceco/patologia , Hiperpotassemia/tratamento farmacológico , Perfuração Intestinal/etiologia , Silicatos/uso terapêutico , Evolução Fatal , Diabetes Mellitus/etiologia , Hiperpotassemia/etiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA