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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 28(1): 117-123, jan.-mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1286447

RESUMO

ABSTRACT To evaluate knee and ankle disorders during functional gait assessment in individuals with Mucopolysaccharidosis type VI (MPS VI). 19 subjects were included in this cross-sectional study and allocated in three groups according to age: Children Group (n=11); Adolescent Group (n=4); and Adult Group (n=4). Subphases of one gait cycle were analyzed: Initial contact; Medium support, and Pre-Balance. All volunteers with MPS VI presented greater knee and ankle flexion angles, in all gait subphases, when compared to the normal values defined by literature (p<0.05). Initial contact subphase: knee flexion angle ranging from 8.5º to 15º; Ankle = Child Group −23.73º ± 8.53º; Adolescent Group = −25º ± 11.22º; Adult Group = −27.75º ± 3.3º. Medium support subphase: Knee = Child Group 19.64º ± 10.47º; Adolescent Group 16.75º ± 10.34º; Adult Group = 21.25º ± 12.84º. Ankle = Child Group −18.82º ± 8.91º ± 8.53º; Adolescent Group = −16.5º ± 9.33º; Adult Group = −22.25º ± 4.19º. Pre-Balance subphase: Knee = Child Group 22.72º ± 13.49º; Adolescent Group 21.25º ± 7.97º; Adult Group = 27º ± 16.27º. Ankle = Child Group -15º ± 9.76º; Adolescent Group = −15.75º ± 5.31º; Adult Group = −14.75º ± 3.86º. In this study, MPS VI individuals presented hyperflexion of knee and ankle as the main joint disorders during functional gait, regardless of age.


RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar distúrbios articulares de joelho e tornozelo durante a marcha funcional na Mucopolissacaridose tipo VI (MPS VI). 19 indivíduos foram incluídos neste estudo transversal e alocados em três grupos de acordo com a idade: Grupo Crianças (n=11); Grupo Adolescentes (n=4); e Grupo Adultos (n=4). Foram analisadas as subfases de um ciclo da marcha: contato inicial; apoio médio e pré-balanço. Todos os voluntários com a MPS VI apresentaram maiores ângulos de flexão do joelho e tornozelo, em todas as subfases da marcha, quando comparados aos valores normais definidos pela literatura (p<0,05). Subfase contato inicial: ângulo de flexão do joelho variando de 8,5º a 15º; Tornozelo = Grupo Criança -23,73º ± 8,53º; Grupo Adolescente = -25º ± 11,22º; Grupo Adulto = -27,75º ± 3,3º. Subfase apoio médio: Joelho = Grupo Criança 19,64º ± 10,47º; Grupo Adolescente 16,75º ± 10,34º; Grupo Adulto = 21,25º ± 12,84º. Tornozelo = Grupo Criança -18,82º ± 8,91º ± 8,53º; Grupo Adolescente = -16,5º ± 9,33º; Grupo Adulto = -22,25º ± 4,19º. Subfase pré-balanço: Joelho = Grupo Criança 22,72º ± 13,49º; Grupo Adolescente 21,25º ± 7,97º; Grupo Adulto = 27º ± 16,27º. Tornozelo = Grupo Criança = -15º ± 9,76º; Grupo Adolescente = -15,75º ± 5,31º; Grupo Adulto = -14,75º ± 3,86º. Neste estudo, os indivíduos com MPS VI apresentaram hiperflexão do joelho e tornozelo como principais distúrbios articulares durante a marcha funcional, independentemente da idade.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue evaluar los trastornos de la articulación de la rodilla y el tobillo durante la marcha funcional en mucopolisacaridosis tipo VI (MPS VI). En este estudio transversal participaron 19 personas, las cuales se asignaron a tres grupos según la edad: Grupo Niños (n=11); Grupo Adolescente (n=4); y Grupo Adulto (n=4). Se analizaron las subfases de un ciclo de marcha: contacto inicial; soporte mediano y balance previo. Todos los voluntarios con MPS VI tuvieron mayores ángulos de flexión de rodilla y tobillo en todas las subfases de la marcha en comparación con los valores normales definidos por la literatura (p<0,05). En la subfase de contacto inicial: ángulo de flexión de la rodilla varia de 8,5º a 15º; Tobillo = Grupo Niños -23,73º ± 8,53º; Grupo Adolescente = -25º ± 11,22º; Grupo Adulto = -27,75º ± 3,3º. En la subfase de soporte mediano: Rodilla = Grupo Niños 19,64º ± 10,47º; Grupo Adolescente 16,75º ± 10,34º; Grupo Adulto = 21,25º ± 12,84º. Tobillo = Grupo Niños -18,82º ± 8,91º ± 8,53º; Grupo Adolescente = -16,5º ± 9,33º; Grupo Adulto = -22,25º ± 4,19º. En la subfase de balance previo: Rodilla = Grupo Niños 22,72º ± 13,49º; Grupo Adolescente 21,25º ± 7,97º; Grupo Adulto = 27º ± 16,27º. Tobillo = Grupo Niños = -15º ± 9,76º; Grupo Adolescente = -15,75º ± 5,31º; Grupo Adulto = -14,75º ± 3,86º. En este estudio, los individuos con MPS VI presentaron hiperflexión de rodilla y tobillo como los principales trastornos articulares durante la marcha funcional independiente de la edad.

3.
Fisioter. Bras ; 19(4): 500-507, Sept. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1255374

RESUMO

Introdução: A Mucopolissacaridose VI é uma doença rara, hereditária, com mutação no gene ARSB, que provoca complicações multissistêmicas com deformidades osteomusculares que podem dificultar o equilí­brio estático e dinâmico. Objetivo: Avaliar o equilí­brio e o risco de queda em pacientes com Mucopolissacaridose VI (MPS VI). Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal, do tipo série de casos, realizado na Associação Pernambucana de Mucopolissacaridoses, cuja amostra foi constituí­da por 5 pacientes que recebem tratamento fisioterapêutico no local, de ambos os gêneros, com faixa etária de 6 a 39 anos, e diagnóstico de MPS VI. Foi utilizada uma ficha de avaliação fisioterapêutica elaborada pelas pesquisadoras para avaliar aspectos sociodemográficos e clí­nicos dos pacientes e em seguida, foi aplicado o Índice de Tinetti. Os dados foram apresentados através de tabelas e figuras, contendo as frequências absoluta e relativa, média e desvio-padrão ou mediana e intervalo interquartil. Resultados: Dos casos estudados, a idade média foi de 11 anos, 60% eram do sexo masculino, todos os avaliados apresentaram baixa estatura, com altura média de 115,0 cm e diferença média de 0,5 cm entre a altura dos membros inferiores, além de reduzidas pontuações no Índice de Tinetti, com 80% apresentando alto risco de quedas e 20% apresentando moderado risco de quedas. Conclusão: Foi possí­vel evidenciar o impacto negativo das alterações osteomioarticulares da MPS VI no equilí­brio estático e dinâmico e na marcha dos portadores, além do importante risco de quedas. (AU)


Introduction: Mucopolysaccharidosis VI is a rare hereditary disease with a mutation in the ARSB gene that causes multisystemic complications with musculoskeletal deformities that may hamper static and dynamic balance. Objective: To evaluate the balance and risk of falls in patients with Mucopolysaccharidosis VI (MPS VI). Methods: This is a cross-sectional, observational descriptive, case-series study conducted at the Association of Mucopolysaccharidoses of Pernambuco/Brazil - AMPS, whose sample consisted of 5 patients receiving on-site physiotherapeutic treatment of both genders, aged 6 to 39 years, with diagnosis of MPS VI. A physiotherapeutic evaluation sheet was elaborated by the researchers to evaluate the sociodemographic and clinical aspects of the patients, followed by the Tinetti Index. Data were presented through tables and figures, containing the absolute and relative frequencies, mean and standard deviation, or median and interquartile range. Results: Of the cases studied, the mean age was 11 years, 60% were males, all of them presented a short stature, with a mean height of 115.0 cm and a mean difference of 0.5 cm between the height of the lower limbs , in addition to reduced scores in the Tinetti Index, with 80% presenting a high risk of falls and 20% presenting moderate risk of falls. Conclusion: It was possible to show the negative impact of MPS VI osteomyoarticular changes in the static and dynamic balance and gait of the patients, besides the important risk of falls. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Mucopolissacaridose VI , Equilíbrio Postural , Marcha
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(2): 146-154, Mar.-Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894117

RESUMO

Abstract Objectives This study proposed a version of the Children's Sleep Habits Questionnaire for infants under 12 months (CSHQ-I). Methods The sample was comprised of 299 infants, aged between 2 weeks and 12 months. Results Exploratory factor analysis revealed four subscales: Bedtime Resistance, Sleep Anxiety, Positive Sleep Habits, and Daytime Sleepiness. The CSHQ-I total scale presented good test-retest reliability and internal consistency. The CSHQ-I also showed good concurrent validity, with significant associations found between the CSHQ-I total scale and subscales and a measure of infant sleep-wake behaviors. Conclusions The present study suggested the CSHQ-I as a reliable instrument to assess sleep problems in infants during the first year of life.


Resumo Objetivos Este estudo propôs uma versão do Questionário de Hábitos de Sono das Crianças para bebés com menos de 12 meses (CSHQ-I). Métodos Amostra composta de 299 bebés, entre duas semanas e 12 meses. Resultados A análise fatorial exploratória revelou quatros subescalas: resistência a ir para a cama, ansiedade do sono, hábitos de sono positivos e sonolência diurna. A escala completa do CSHQ-I apresentou boa confiabilidade teste-reteste e consistência interna. O CSHQ-I também mostrou boa validade concorrente, com associações significativas encontradas entre a escala completa e subescalas do CSHQ-I e uma medida de comportamentos de sono-vigília dos bebés. Conclusões O presente estudo sugeriu o CSHQ-I como um instrumento confiável para avaliar os problemas de sono em bebés durante o primeiro ano de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Ratos , Sono/fisiologia , Inquéritos e Questionários , Psicometria , Transtornos do Sono-Vigília/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Longitudinais , Idade Materna
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 18(1): 83-92, Jan.-Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013081

RESUMO

Abstract Objectives: to assess the functional independence, functional capacity and respiratory muscle strength (RMS) in individuals with mucopolysaccharidosis (MPS) type VI. Methods: in this cross-sectional study, the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) and the Functional Independence Measure (FIM) scales were used to assess the functional independence. The functional capacity and the RMS were assessed by a 6-minute walk test (6MWT) and Manovacuometry, respectively. The associations between RMS and 6MWD were analyzed by using the adjusted simple linear regression models. And besides, the T-test was used to compare the differences among the groups. Results: twenty-four patients with MPS VI were included, the median age was 8 (ranged from 2-38 years old). The PEDI presented a functional performance below the expectations at the self-care and mobility domains of 33.3% when compared to groups of Brazilian children at the same age assessed with typical development. The decreased social function was found in only one single case. According to the FIM, of the 12 patients evaluated (age> 7.5 years), 58.3% were classified as modified dependence and 41.7% as modified independence. The mean distance in the 6MWT was significantly lower than predicted, 263m in G1 (children, n= 7) and 336m in G2 (adolescents and adults, n=6), p<0.001. The RMS was also lower than predicted in both groups, except for the RMS in G1. Conclusions: the functional capacity and the RMS were significantly reduced in individuals with MPS VI, with a decreased functional independence in one-third of the patients. However, a multidisciplinary follow-up in this population is essential to prevent, diagnose and treat early complications.


Resumo Objetivos: avaliar a independência funcional, capacidade funcional e força muscular respiratória (FMR) em indivíduos com mucopolissacaridose (MPS) tipo VI. Métodos: neste estudo transversal, as escalas Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) e Medida de Independência Funcional (MIF) foram utilizadas para avaliar a independência funcional. A capacidade funcional e a FMR foram avaliadas por teste de caminhada de 6 minutos (6MWT) e Manovacuometria, respectivamente. As associações entre FMR e 6MWD foram analisadas usando modelos de regressão linear simples. Além disso, t-test foi usado para comparar diferenças entre grupos. Resultados: vinte e quatro pacientes com MPS VI foram incluídos no estudo, a média da idade foi 8 anos (2-38 anos). A PEDI apresentou desempenho funcional abaixo das expectativas nos domínios de autocuidado e mobilidade em 33,3% quando comparada com grupos de crianças brasileiras com desenvolvimento típico da mesma idade avaliada. A diminuição da função social foi encontrada em apenas um único caso. De acordo com a MIF, dos 12 pacientes avaliados (idade> 7,5 anos), 58,3% foram classificados como dependência modificada e 41,7% como independência modificada. A distância média no 6MWTfoi significativamente menor do que o previsto, 263 m em G1 (crianças, n = 7) e 336 m em G2 (adolescentes e adultos, n = 6), p<0,001. A FMR também foi menor do que o previsto em ambos os grupos, com exceção em G1. Conclusões: a capacidade funcional e a FMR foram signif icativamente reduzidas em indivíduos com MPS VI, com diminuição da independência funcional em um terço dos pacientes. Portanto, o seguimento multidisciplinar no acompanhamento dessa população é essencial para prevenir, diagnosticar e tratar complicações precocemente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Músculos Respiratórios , Capacidade Residual Funcional , Mucopolissacaridose VI , Força Muscular , Brasil , Estudos Transversais
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(5): 452-459, Sept.-Oct. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894048

RESUMO

Abstract Objective: Maternal depression and anxiety have been found to negatively affect fetal and neonatal growth. However, the independent effects of maternal depression and anxiety on fetal-neonatal growth outcomes and trajectories remain unclear. This study aimed to analyze simultaneously the effects of maternal prenatal depression and anxiety on (1) neonatal growth outcomes, and (2), on fetal-neonatal growth trajectories, from the 2nd trimester of pregnancy to childbirth. Methods: A sample of 172 women was recruited and completed self-reported measures of depression and anxiety during the 2nd and 3rd trimesters of pregnancy, and at childbirth. Fetal and neonatal biometrical data were collected from clinical reports at the same assessment moments. Results: Neonates of prenatally anxious mothers showed lower weight (p = 0.006), length (p = 0.025), and ponderal index (p = 0.049) at birth than neonates of prenatally non-anxious mothers. Moreover, fetuses-neonates of high-anxiety mothers showed a lower increase of weight from the 2nd trimester of pregnancy to childbirth than fetuses-neonates of low-anxiety mothers (p < 0.001). Considering maternal depression and anxiety simultaneously, only the effect of maternal anxiety was found on these markers of fetal-neonatal growth outcomes and trajectories. Conclusion: This study demonstrates the independent longitudinal effect of maternal anxiety on major markers of fetal-neonatal growth outcomes and trajectories, simultaneously considering the effect of maternal depression and anxiety.


Resumo Objetivo: Foi constatado que a depressão e ansiedade materna afetam negativamente o crescimento fetal e neonatal. Contudo, o efeito independente da depressão e ansiedade materna sobre os resultados e as trajetórias de crescimento fetal e neonatal continua incerto. Este estudo visou a analisar simultaneamente o efeito da depressão e ansiedade materna pré-natal (1) sobre os resultados de crescimento neonatal e (2) sobre as trajetórias do crescimento fetal-neonatal a partir do 2° trimestre de gravidez até o parto. Métodos: Uma amostra de 172 mulheres foi recrutada e elas relataram graus de depressão e ansiedade no 2° e 3° trimestre de gravidez e parto. Os dados biométricos fetais e neonatais foram coletados dos prontuários clínicos nas mesmas ondas de avaliação. Resultados: Os neonatos de mães ansiosas no período pré-natal mostraram menor peso (p = 0,006), comprimento (p = 0,025) e índice ponderal (p = 0,049) no nascimento do que os neonatos de mães não ansiosas no período pré-natal. Além disso, os neonatos de mães muito ansiosas mostraram um menor aumento de peso do 2° trimestre de gravidez até o parto que os fetos-neonatos de mães pouco ansiosas (p < 0,001). Considerando simultaneamente a depressão e a ansiedade maternal, apenas o efeito da ansiedade materna foi constatado nesses marcadores de resultados e trajetórias de crescimento fetal-neonatal. Conclusão: Este estudo demonstra o efeito longitudinal independente da ansiedade materna sobre os principais marcadores de resultados e trajetórias de crescimento fetal-neonatal, considerando simultaneamente o efeito da depressão e ansiedade materna.


Assuntos
Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Ansiedade/complicações , Complicações na Gravidez/psicologia , Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal , Depressão/complicações , Retardo do Crescimento Fetal/psicologia , Segundo Trimestre da Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Resultado da Gravidez
7.
Rev. bras. educ. méd ; 40(3): 521-527, jul.-set. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-829814

RESUMO

RESUMO O prontuário do paciente constitui uma ferramenta fundamental para a prestação do cuidado em saúde, podendo ser definido como um registro padronizado e organizado de toda a informação referente à saúde de um indivíduo, desde o nascimento até a morte. Na década de 1970, impulsionados pelo crescente desenvolvimento da tecnologia, surgem os primeiros sistemas de Prontuários Eletrônicos do Paciente (PEP), sob uma proposta de informatização dos registros em saúde. Por meio de uma criteriosa pesquisa bibliográfica, questões concernentes ao prontuário eletrônico do paciente foram discutidas, especialmente do ponto de vista ético. Os avanços tecnológicos aplicados à área de saúde devem ser implantados de maneira crítica, em que pesem as consequências imprevistas que possam ter quanto à relação médico-paciente, uma vez que o cuidado e o respeito devem ser prioridade, e não os interesses particulares. Por isso, uma análise apenas técnica não abarca elementos que podem ser compreendidos à luz dos conceitos éticos, os quais norteiam escolhas baseadas no interesse comum.


ABSTRACT Electronic Medical Records serve as a fundamental tool in the healthcare service and may be defined as standardized and organized records featuring all the information on a patient’s medical history since birth. Due to technological developments, the first Electronic Medical Records were created in the 1970s in order to computerize records in the healthcare field. Bibliographical research was carried out in order to discuss aspects of electronic medical records, especially concerning their ethical dimensions. Technological improvements should be considered in a more critical way, since there may be unforeseen consequences related to their use, especially related to the doctor-patient relationship. Despite technology’s importance in improving healthcare services, care and respect should always be of priority and personal interests should be avoided. An analysis that highlights only the technical aspects of Electronic Medical Records is therefore insufficient to answer all the questions that might arise, with ethical concepts perhaps playing a role in answering such questions.


Assuntos
Humanos , Educação Médica , Ética Médica , Registros Eletrônicos de Saúde , Tecnologia Biomédica
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(4): 331-342, July-Aug. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-792574

RESUMO

Abstract Objective: Research has shown that coparenting is a vital family mechanism in predicting mental health in children and adolescents. Considering the increasing prevalence of marital dissolution in Western societies, the objective of this systematic review was to summarize the key results of empirical studies that tested the association between mental health of children and coparenting after marital dissolution. Data source: The studies were obtained from three databases (PsycInfo, PubMed, and Web of Knowledge), published between January 2000 and October 2014. The titles, abstracts, and key words of the generated citations were independently reviewed by two investigators to consensually select the articles that met the inclusion criteria. Articles that used psychometrically valid tools to measure at least one mental health indicator and at least one dimension of coparenting in samples with divorced parents were included in the review. Data synthesis: Of the 933 screened articles, 11 met the inclusion criteria. Significant positive associations were found between coparental conflict and behavioral problems and symptoms of anxiety, depression, and somatization. Significant positive associations were also found between other specific dimensions of coparenting (coparental support, cooperation, and agreement), overall mental health, self-esteem, and academic performance. Conclusions: The integrated analysis of these studies suggests that coparenting is a key mechanism within the family system for the prediction of child mental health after marital dissolution, and thus, it is recommended that pediatricians, psychologists, and other health professionals consider coparenting as a psychosocial variable for children's mental health assessment and diagnosis.


Resumo Objetivo: A investigação tem demonstrado a coparentalidade como um dos mecanismos familiares centrais na predição da saúde mental em crianças e adolescentes. Considerando o aumento da prevalência da dissolução conjugal nas sociedades ocidentais, o objetivo desta revisão sistemática foi sumariar os resultados-chave de estudos empíricos que testaram a associação entre a saúde mental das crianças e a coparentalidade pós-dissolução conjugal. Fontes dos dados: Foram triados estudos de três bases de dados (PsycInfo, Pubmed e Web ofKnowledge), publicados entre janeiro de 2000 e outubro de 2014. Os títulos, resumos e palavras-chave das citações geradas foram independentemente analisados por dois investigadores para selecionar consensualmente os artigos que cumpriam os critérios de inclusão. Foram incluídos artigos que utilizassem instrumentos psicometricamente válidos para medir pelo menos um indicador de saúde mental e pelo menos uma dimensão da coparentalidade em amostras com pais divorciados. Síntese dos dados: Dos 933 artigos triados, 11 cumpriram os critérios de inclusão. Foram encontradas associações significativamente positivas entre o conflito coparental e problemas de comportamento e sintomas de ansiedade, depressão e somatização. Foram também encontradas associações significativamente positivas entre outras dimensões específicas da coparentalidade (suporte, cooperação e acordo coparentais) saúde mental global, autoestima e rendimento acadêmico. Conclusões A análise integradora destes estudos sugeriu que a coparentalidade é um mecanismo-chave dentro do sistema familiar para a predição da saúde mental infantil pós-dissolução conjugal, sendo recomendado que pediatras, psicólogos e outros profissionais de saúde considerem a coparentalidade como uma variável psicossocial na avaliação e diagnóstico da saúde mental em crianças.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Relações Pais-Filho , Divórcio/psicologia , Saúde Mental , Saúde da Criança , Poder Familiar/psicologia , Ajustamento Social , Família , Fatores Etários , Conflito Psicológico
9.
Psicol. reflex. crit ; 27(4): 794-805, Oct-Dec/2014. graf
Artigo em Inglês | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-728852

RESUMO

This review of the state of art aimed to present the most recent data on neuronal, neurochemical, hormonal and genetic bases of paternal care using MEDLINE and PsycInfo databases (1970-2013). An integrated model of biological substrates that assist men in the transition to fatherhood is presented. Guided by a genetic background, hypothalamic-midbrain-limbic-paralimbic-cortical circuits were found to be activated in fathers when infant stimuli are presented. A set of specific neuropeptides and steroid hormones are produced and seem to be related to brain activation, potentiating the paternal phenotype. Together, genetic, brain and hormonal processes suggest the existence of biological bases of paternal care in humans, activated and enhanced by infant stimuli and responsive to variations in the father-infant relationship. (AU)


A presente revisão teve por objectivo apresentar o estado de arte dos dados mais recentes sobre as bases neuronais, neuroquímicas, hormonais e genéticas da paternidade, com recurso às bases de dados MEDLINE e PsycInfo (1970-2013). É apresentado um modelo de integração conceptual dos substratos biológicos que assistem os homens na transição para a parentalidade. Guiado por um background genético, circuitos neuronais hipotalámicos-mesencefálicos-límbicos-paralímbicos-corticais surgem ativados em pais quando lhes são apresentados estímulos infantís. Um conjunto de neuropéptidos e hormonas esteróides são também produzidos e relacionam-se com a activação neuronal, potenciando o fenótipo paternal. No seu conjunto, processos genéticos, neuronais e hormonais sugerem a existência de uma base biológica do comportamento paternal em humanos, activada e potenciada por estímulos infantís e responsiva a variações na relação pai-filho. (AU)


Assuntos
Comportamento Paterno/fisiologia , Paternidade , Fenômenos Genéticos , Neuroquímica
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(4): 332-338, ju.-ago. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-684130

RESUMO

OBJETIVO: Revisar a literatura sobre a associação entre a amamentação e a depressão pós-parto. FONTES: Uma revisão da literatura encontrada na base de dados MEDLINE/Pub-Med. RESUMO DOS ACHADOS: A literatura mostra, de forma consistente, que a amamentação fornece uma ampla quantidade de benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Ainda são necessárias mais pesquisas sobre os benefícios psicológicos para a mãe. Alguns estudos apontam que a depressão na gravidez é um dos fatores que pode contribuir para a não amamentação. Outros estudos sugerem, também, uma associação entre amamentação e depressão pós-parto, não estando clara ainda a direção dessa associação. A amamentação pode promover processos hormonais que protegem as mães contra a depressão pós-parto por atenuar a resposta do cortisol ao estresse. E isso também pode reduzir o seu risco, por auxiliar na regulação dos padrões do sono e vigília da mãe e do filho, melhorando a autoeficácia e o envolvimento emocional da mãe com a criança, reduzindo as dificuldades de temperamento e promovendo uma melhor interação entre eles. CONCLUSÕES: A pesquisa aponta que a amamentação pode proteger as mães da depressão pós-parto e começa a esclarecer que processos biológicos e psicológicos podem explicar essa proteção. Contudo, ainda existem resultados ambíguos na literatura que poderão ser explicados pelas limitações metodológicas apresentadas por alguns estudos.


OBJECTIVE: To review the literature on the association between breastfeeding and postpartum depression. SOURCES: A review of literature found on MEDLINE/ PubMed database. SUMMARY OF FINDINGS: The literature consistently shows that breastfeeding provides a wide range of benefits for both the child and the mother. The psychological benefits for the mother are still in need of further research. Some studies point out that pregnancy depression is one of the factors that may contribute to breastfeeding failure. Others studies also suggest an association between breastfeeding and postpartum depression; the direction of this association is still unclear. Breastfeeding can promote hormonal processes that protect mothers against postpartum depression by attenuating cortisol response to stress. It can also reduce the risk of postpartum depression, by helping the regulation of sleep and wake patterns for mother and child, improving mother's selfefficacy and her emotional involvement with the child, reducing the child's temperamental difficulties, and promoting a better interaction between mother and child. CONCLUSIONS: Studies demonstrate that breastfeeding can protect mothers from postpartum depression, and are starting to clarify which biological and psychological processes may explain this protection. However, there are still equivocal results in the literature that may be explained by the methodological limitations presented by some studies.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Aleitamento Materno/psicologia , Depressão Pós-Parto/psicologia , Mães/psicologia , Depressão Pós-Parto/prevenção & controle , Relações Mãe-Filho/psicologia
11.
Psicol. reflex. crit ; 26(1): 19-28, 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-671503

RESUMO

O objectivo deste estudo foi identificar, através de uma análise de cluster, perfis de regulação individual-diádica-sistémica em pais récem-divorciados (N=81) com base na vinculação, coparentalidade e ajustamento familiar. Três padrões de regulação foram identificados: regulado-seguro (RS), desregulado-ansioso (DA) e desregulado-evitante (DE). O grupo RS mostrou níveis mais elevados de segurança na vinculação, maior qualidade na coparentalidade e no ajustamento familiar que os grupos DA e DE. A coparentalidade e o funcionamento familiar foram as dimensões que melhor diferenciaram os clusters. Avaliando o ajustamento psicológico dos pais recém-divorciados em função dos perfis encontrados, o grupo RS apresentou maiores níveis de ajustamento psicológico do que os restantes dois grupos. Não foram encontradas diferenças no ajustamento psicológico entre os grupos DA e DE.


The aim of this study was to identify, using a cluster analysis, profiles of individual-dyadic-systemic regulation in newly divorced parents (N =81). Three profiles of regulation were identified: secure/regulated (SR), anxious/dysregulated (AD) and avoidant/dysregulated (ED). The SR group reported higher levels of attachment security and high levels of perceived parenting alliance and family adjustment than AD and ED groups. Coparenting and family functioning were the dimensions that better discriminate between clusters. Assessing the newly divorced parents' psychological adjustment using the three profiles found, the parents of SR group showed higher levels of psychological adjustment than the ones in the other two groups. There were no differences in psychological adjustment between the AD and ED groups.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adaptação Psicológica , Divórcio/psicologia , Apego ao Objeto , Pais/psicologia
12.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 40(6): 215-219, 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697411

RESUMO

OBJETIVO: A Medida de Aliança Parental (PAM) avalia a qualidade da relação interparental na prestação de cuidados da criança. O presente artigo apresenta a validação de uma versão portuguesa da medida, bem como examina as qualidades psicométricas de uma versão reduzida com 6 itens do instrumento (PAM-R). MÉTODO: A amostra foi constituída por 182 pais (63% mães), dos quais 72 preencheram um instrumento de avaliação dos problemas de ajustamento psicológico das crianças. RESULTADOS: As análises fatoriais confirmatórias não corroboraram a estrutura dos dois modelos testados. No entanto, excelentes valores foram encontrados nos índices de adequação do modelo da PAM-R. Não foram encontrados erros de especificação no modelo unidimensional testado, o que suporta a validade fatorial da versão reduzida da PAM. A PAM-R apresentou excelentes valores de consistência interna e uma correlação negativa e significativa com a medida de problemas de ajustamento das crianças. CONCLUSÕES: PAM-R emerge como uma medida que possibilita a avaliação do impacto das dimensões familiares no funcionamento e desenvolvimento psicológico das crianças, em contextos de prestação de cuidados de saúde primários.


OBJECTIVE: The Parenting Alliance Measure (PAM) assesses the quality interparental relationship in childbearing. The present study aims to validate the Portuguese version of this measure and also develop and examine the psychometric properties of a 6-items short-version of PAM (PAM-R). METHOD: The sample was composed by 182 parents (63% mothers), 72 of them filled in a questionnaire regarding psychological adjustment problems of their children. RESULTS: Confirmatory Factorial Analyses did not support the structure of the PAM's two tested models. However, PAM-R showed excellent fit. Specification errors were not found in the tested unidimensional model that supports the factorial validity of the short-version of PAM. The PAM-R showed excellent values of internal consistency and a significant and negative correlation between PAM-R and children's behavior problems was found. DISCUSSION: PAM-R emerges as a measure that enables the assessment of the effects of the family dimensions on children's psychological development and adjustment in primary health care settings.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Relações Pai-Filho , Transversalidade de Gênero , Estudos de Validação como Assunto
13.
Cad. saúde pública ; 27(2): 219-228, fev. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-598407

RESUMO

This study examines physical activity patterns among women, from pre-pregnancy to the second trimester of pregnancy, and the relationship between physical activity status based on physical activity guidelines and health-related quality of life (HRQoL) and depression over pregnancy. 56 healthy pregnant women self-reported physical activity, HRQoL and depression at 10-15 and 19-24 weeks of pregnancy and physical activity before pregnancy. Whereas vigorous leisure physical activity decreased after conception, moderate leisure physical activity and work related physical activity remained stable over time. The prevalence of recommended physical activity was 39.3 percent and 12.5 percent in the 1st and 2nd trimesters of pregnancy respectively, and 14.3 percent pre-pregnancy. From the 1st to the 2nd pregnancy trimester, most physical HRQoL dimensions scores decreased and only mental component increased, independently of physical activity status. No changes in mean depression scores were observed. These data suggest that physical activity patterns change with pregnancy and that physical and mental components are differentially affected by pregnancy course, independently of physical activity status.


Este estudo examina os padrões de atividade física antes da concepção até o segundo trimestre de gravidez e a relação entre o nível de atividade física, com base nas recomendações de atividade física, a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e depressão ao longo da gravidez. Cinquenta e seis grávidas saudáveis reportaram nível de atividade física, QVRS e depressão às 10-15 e 19-24 semanas de gravidez, além de atividade física antes da concepção. Enquanto a atividade física vigorosa no lazer diminuiu depois da concepção, as atividades físicas moderadas no lazer e no trabalho mantiveram-se estáveis. A prevalência de atividade física recomendada foi de 39,3 por cento, 12,5 por cento e 14,3 por cento antes, no primeiro e no segundo trimestres de gravidez, respectivamente. Independentemente do estatuto de atividade física, a maior parte dos escores nas dimensões físicas da QVRS diminui do primeiro para o segundo trimestre de gestação, e apenas o componente mental aumenta. Não se verificaram alterações nos escores médios de depressão. Estes dados sugerem que, com a gravidez, há alteração nos padrões de atividade física; além disso, os componentes físico e mental são diferentemente afetados pelo curso da gestação, independentemente do nível de atividade física.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Depressão/psicologia , Exercício Físico , Nível de Saúde , Atividade Motora/fisiologia , Complicações na Gravidez/psicologia , Qualidade de Vida , Depressão , Atividades de Lazer , Estudos Longitudinais , Portugal , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
14.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 38(1): 29-33, 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582803

RESUMO

OBJETIVO: O presente artigo procura relacionar e analisar evidências empíricas e teóricas sobre o impacto e os fatores associados ao impacto da separação ou divórcio dos pais no ajustamento da criança. MÉTODO: Realizou-se uma revisão agregativa da literatura, recorrendo às palavras-chave "divorce adjustment", "child divorce" e "divorce impact", nas bases de dados JSTOR, PsycInfo, SciELO e Medline e em livros da especialidade. RESULTADOS: Respostas adaptativas e desadaptativas da criança são descritas, assim como potenciais resultados positivos. São principalmente discutidos os fatores mediadores e moderadores frequentemente referenciados na literatura no impacto da separação ou divórcio dos pais no ajustamento da criança. Entre esses estão: características da criança, problemas financeiros, sintomatologia psicopatológica dos pais, qualidade das práticas parentais e conflito interparental. CONCLUSÃO: Com base nas evidências empíricas e perspectivando o divórcio como uma transição desenvolvimental, levantamos a hipótese de que os problemas de ajustamento apresentados pelas crianças com pais divorciados possam ser mais bem explicados por outros fatores do que pelo divórcio/separação per se. Finalmente assumimos uma inovação conceptual de que essa transição familiar pode significar uma oportunidade de crescimento e de promoção desenvolvimental.


OBJECTIVE: Current theoretical and empirical evidences about the impact and the factors associated with the impact of parents' separation/divorce in children's adjustment were related and examined. METHOD: An aggregative literature review was made, using the keywords "divorce adjustment", "child divorce" e "divorce impact", from the databases JSTOR, PsycInfo, SciELO, and Medline and from reference books. RESULTS: Child unadaptive and adaptive responses are described, as well as potential positive results. Mediators and moderators factors of the impact of parents' separation/divorce in children's adjustment often referenced in literature are mainly discussed. Among these are: characteristics of children, financial problems, parents' psychopathological symptoms, quality of parenting practices and inter-parental conflict. DISCUSSION: Based on the existing results, and considering the divorce as a developmental transition, we put a hypothesis that adjustment problems showed by children's of divorce can be better explained by other factors than the divorce/separation by itself. Finally we assume a conceptual innovation that this familiar transition can represent a growth opportunity and developmental promotion.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Ajustamento Social , Ansiedade de Separação , Conflito Familiar
15.
Psicol. estud ; 15(1): 205-216, jan.-mar. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548943

RESUMO

A investigação empírica e teórica sobre a coparentalidade têm crescido ao longo da última década. A aliança parental tem sido conceptualizada como um dos elementos essenciais para a harmonia sistémica da família, bem como responsável pelas trajectórias (des)adaptadas das crianças. O presente artigo teórico, num primeiro momento, define e delimita o construto de coparentalidade, num segundo momento, apresenta três modelos conceptuais da aliança coparental mais referenciados na literatura científica e, no final, discute as vantagens e limitações conceptuais dos quadros teóricos descritos. Este artigo tem como finalidade contribuir para a clarificação deste construto da Psicologia da Família e informar sobre a sua potencialidade na prática psicológica.


The empirical and theoretical research on coparenting have grown over the last decade. The parenting alliance has been defined as a key element for systemic harmony of the family as well as responsible for children's (des)adjusted pathways. This theoretical article, at first, defines and delimits the construct of coparenting, in a second moment, three conceptual models of coparenting alliance most referenced in the scientific literature will be described and, in the end, the advantages and limitations of the conceptual theoretical frameworks described will be discussed. This article aims to contribute to the clarification of this construct of Psychology of Family and report the potential importance of coparenting in psychological practice.


La investigación empírica y teórica sobre la coparentalidad ha crecido en la última década. La alianza parental ha sido conceptualizada como un elemento clave para la armonía sistémica de la familia y responsable de las trayectorias (no) desadaptadas de los niños. Este artículo teórico, en primer lugar, define y delimita lo constructo de coparentalidad, en segundo lugar, se describen tres modelos conceptuales de la alianza coparental más referenciada en la literatura científica y, finalmente, analiza las ventajas y limitaciones de los marcos teóricos conceptuales descritos. Este artículo tiene por objeto contribuir a la clarificación de este constructo de la Psicología de la Familia y el informe sobre su potencial importancia en la práctica psicológica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Psicologia
16.
Psicol. reflex. crit ; 23(2): 334-344, 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-558893

RESUMO

O artigo trata da avaliação preliminar da eficácia do Pais por Inteiro (PApi), uma intervenção em grupo com pais divorciados, implementada com a finalidade de melhorar a adaptação ao divórcio, a coparentalidade e a binuclearidade familiar. Os participantes (n= 16) foram equitativamente distribuídos em um grupo experimental (sujeito a intervenção) e um grupo de controlo. Os grupos mostraram-se semelhantes nas medidas dependentes pré-intervenção. Os resultados evidenciaram uma melhoria entre o pré e pós-teste no ajustamento ao divórcio e na qualidade da coparentalidade no grupo experimental, e uma melhoria no pós-teste no ajustamento também no grupo experimental. Estas melhorias não existiram no grupo de controlo. Estes resultados sugerem a eficácia do PApi em termos do melhor ajustamento pósdivórcio e coparentalidade. (AU)


The article deals with the preliminary evaluation of the efficacy of a group intervention program composed by divorced parents, named Pais Por Inteiro (PApi), which was implemented with the aim of improving adjustment to divorce, coparenting relationship and family binuclearity. Participants (n = 16) were equally distributed in an experimental group (subject to intervention) and a control group. Groups were similar in pre-intervention dependent measures. The results showed an improvement between preand post-test in adjustment to divorce and coparental quality in the experimental group, and an improvement in post-test in adjustment in the experimental group. Those improvements did not exist in the control group. The results suggest the efficacy of PApi in terms of better post-divorce adjustment and coparental relations. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Pais/psicologia , Terapêutica/psicologia , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Divórcio/psicologia , Psicoterapia de Grupo , Adaptação Psicológica
17.
Psicol. teor. prát ; 11(2): 129-144, dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-580139

RESUMO

Na gravidez, a mulher experiencia mudanças desenvolvimentais ao nível dos seus relacionamentos significativos. Este estudo compara a qualidade do relacionamento com o companheiro e com outra figura significativa em grávidas adolescentes e adultas, e analisa preditores sócio-demográficos para a qualidade destes relacionamentos. Uma amostra de 130 grávidas (66 adolescentes e 64 adultas) foi avaliada no terceiro trimestre de gestação quanto às características sociais e demográficas e à qualidade do relacionamento com figuras significativas. Os resultados mostram que as adolescentes referem menor confiança (X² = 3.365, p = 0,055) e maior discórdia (X² = 3.842, p = 0,041) no relacionamento com o companheiro e maior sentimento de ligação (X² = 19.126, p = 0,000) e apatia (X² = 8.568, p = 0,004) no relacionamento com a outra figura significativa, comparativamente com as adultas. Verifica-se ainda que a gravidez na adolescência associa-se a relacionamentos de menor qualidade, especialmente devido a situações sócio-demográficas mais desfavoráveis e não tanto à condição de ser ou não adolescente.


During pregnancy, the woman experiences developmental changes in terms of her significant relationships. This study aimed to compare the quality of the relationship with the partner and with other significant figure in adolescents and adult mothers, and examining socio-demographic predictors for the quality of these relationships. A sample of 130 pregnant women (66 adolescents and 64 adults) was assessed at the 3rd trimester of gestation in terms of socio-demographic characteristics and relationships’ quality with significant persons. The results showed that adolescents relate lower confidence (X² = 3,365, p = 0.055) and higher disagreement (X² = 3,842, p = 0.041) in the relationship with the partner; and higher feeling of attachment (X² = 19,126, p = 0.000) and apathy (X² = 8,568, p = 0.004) in the relationship with the other significant figure, compared with adults. We also verify that teen pregnancy is associated to poor relationships, especially because of less favorable sociodemographic situations and not due to being or not an adolescent.


En el embarazo, la mujer vivencia cambios evolutivos en los relacionamientos afectivos significativos. Este estudio compara la calidad de la relación con el compañero y com otras figuras significativas en embarazadas adolescentes y adultas y analiza predictores sociodemográficos para la calidad de estas relaciones. Una muestra de 130 embarazadas (66 adolescentes y 64 adultas) fue evaluada en el 3º trimestre del embarazo en relación a características sociales y demográficas y a la calidad de la relación con figuras significativas. Los resultados muestran que las adolescentes refieren menor confianza (X² = 3.365, p = 0,055) y mayor discordia (X² = 3.842, p = 0,041) en la relación con el compañero y mayor sentimiento de intimidad (X² = 19.126, p = 0,000) y apatía (X² = 8.568, p = 0,004) en la relación con la otra figura significativa, comparativamente con las adultas. Se verificó también que El embarazo en la adolescencia se asocia a relacionamientos de menor calidad, debido especialmente a situaciones sociodemográficas más desfavorables y no tanto a la condición de ser o no adolescente.

18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(5): 385-396, set.-out. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530113

RESUMO

OBJETIVO: Apresentar uma revisão da literatura sobre os efeitos da separação parental na desadaptação psicológica e nos problemas de saúde física em crianças filhas de pais separados, contribuindo para a integração do conhecimento científico existente à luz do modelo biopsicossocial do impacto da separação na saúde física das crianças de Troxel e Matthews (2004). FONTES DE DADOS: Revisão da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE e PsycInfo (1980-2007), selecionando os artigos mais representativos do tema. Foi dada especial atenção aos contributos dos investigadores de referência internacional no tema. SÍNTESE DOS DADOS: A separação pode ser responsável pela diminuição da saúde física e psicológica das crianças. Não é a separação por si própria a que desencadeia a desadaptação desenvolvimental das crianças, mas sim outros fatores de risco associados à mesma, como, por exemplo, o conflito interparental, a psicopatologia de um dos pais, a redução do nível socioeconômico, um estilo parental inconsistente, uma relação coparental paralela e conflituosa e baixos níveis de suporte social. Estes fatores de risco desencadeiam trajetórias desenvolvimentais caracterizadas por inadequada adaptação, com possível sintomatologia psicopatológica, pior rendimento acadêmico, piores níveis de saúde física, comportamentos de risco, exacerbadas respostas psicofisiológicas ao estresse e enfraquecimento do sistema imunitário. CONCLUSÕES: Existem claras ligações entre a experiência de separação parental e os problemas de saúde física e de desadaptação psicológica das crianças. A separação é um estressor que deve ser considerado pelos profissionais superiores de saúde como potencial desencadeador de respostas neuropsicobiológicas desadaptativas e responsável pelo declínio dos índices de saúde física infantil.


OBJECTIVE: To review the literature on the effects of parental divorce over the psychological maladjustment and physical health problems in children of divorced parents, thus contributing to the integration of existing scientific knowledge based on the biopsychosocial model of the impact of divorce on children's physical health as proposed by Troxel and Matthews (2004). SOURCES: Review of the literature using MEDLINE and PsycInfo (1980-2007) databases, selecting the most representative articles on the subject. Special attention was paid to contributions by internationally renowned investigators on the subject. SUMMARY PF THE FINDINGS: Divorce may be responsible for a decline of physical and psychological health in children. The developmental maladjustment of children is not triggered by divorce itself, but rather by other risk factors associated with it, such as interparental conflict, parental psychopathology, decline in socio-economic level, inconsistency in parenting styles, a parallel and conflicting co-parenting relationship between parents and low levels of social support. Such risk factors trigger maladjusted developmental pathways, marked by psychopathological symptoms, poor academic performance, worst levels of physical health, risk behavior, exacerbated psychophysiological responses to stress and weakening of the immune system. CONCLUSIONS: Clear links were observed between experiencing parental divorce and facing problems of physical and psychological maladjustment in children. Divorce is a stressor that should be considered by health professionals as potentially responsible for maladjusted neuropsychobiological responses and for decline in children's physical health.


Assuntos
Criança , Humanos , Adaptação Psicológica/fisiologia , Divórcio/psicologia , Nível de Saúde , Desenvolvimento Infantil , Fatores de Risco
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