Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 67(6): 845-851, nov.-dez. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-364586

RESUMO

Introdução: Os aminoglicosídeos são potencialmente ototóxicos, sendo que a monitorização tradicional detecta ototoxicidade quando a lesão já aconteceu. Objetivo: Estudamos prospectivamente a audição de pacientes que recebiam amicacina, usando audiometria tonal liminar (ATL) e emissões otoacústicas, produtos de distorção (EOA-PD), visando a suspeita precoce de ototoxicidade e sua prevenção. Forma de estudo: Prospectivo randomizado. Material e método: Avaliamos, com ATL, 29 pacientes em tratamento com amicacina, para detectar alterações audiométricas. Desses 29 pacientes, três tiveram alteração na ATL em 6 e/ou 8 kHz (10,34 por cento) - um com alteração bilateral; os outros dois, unilateral (quatro ouvidos), todos assintomáticos. Realizamos EOA-PD, para estudar a função coclear. Dos 29 pacientes (58 ouvidos), nove (18 ouvidos) foram afastados do estudo por não completarem as testagens das EOA-PD, ficando 20 pacientes (40 ouvidos) para análise. Resultados: Não encontramos alterações significativas nas respostas das EOA-PD durante o vale e o pico sérico da amicacina, como esperado. Quando comparados os ouvidos com e sem alterações audiométricas, as variações das respostas não foram significativas em 1, 2 e 4 kHz; no entanto, em 6 e 8 kHz mostraram diferenças significativas (p<0,05). As respostas das EOA-PD nos ouvidos com ATL normal apresentaram incrementos mais do que quedas; e o contrário aconteceu nos ouvidos que apresentaram ATL alterada, ou seja: houve mais quedas do que incrementos. Conclusões: a ototoxicidade pode ser monitorada eficazmente com EOA-PD durante a administração da droga, independentemente do horário da sua administração; os incrementos nas respostas poderiam ser um sinal precoce de ototoxicidade por aminoglicosídeos.

2.
Rev. saúde pública ; 34(3): 286-91, jun. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-263760

RESUMO

Objetivo: Estudar aspectos da epidemiologia da hepatite B em pessoas submetidas à coleta de sangue em unidades de saúde. Métodos: Indivíduos dos quais se coletou sangue em unidades de saúde de Ribeiräo Preto, independentemente do motivo, foram solicitados a fornecer uma quantidade adicional de material, obtida no momento da coleta e submetida à detecçäo de marcadores de hepatite B. Simultaneamente, por meio de questionário padronizado, foram obtidas informaçöes de possíveis fatores de risco para a doença. Os dados foram analisados por meio de um modelo de regressäo logística. Resultados: As prevalências de HBsAg e de anti-HBcAg foram de 0,3 por cento e 13,9 por cento, respectivamente. Os fatores de risco associados à infecçäo foram: idade, residência na cidade há menos de 1 ano, antecedente de hepatite, exposiçäo prévia a casas de correçäo e homo/bissexualismo masculino. Conclusöes: Devido a dificuldades crescentes de obtençäo de sangue de indivíduos sadios, essa pode ser uma alternativa para estudos que objetivem fornecer informaçöes sobre a circulaçäo de agentes infecciosos na populaçäo. Embora näo se possa generalizar os dados obtidos pela metodologia usada, ela traz conhecimento referente à circulaçäo do vírus de hepatite B


Assuntos
Humanos , Doadores de Sangue , Hepatite B/epidemiologia , Fatores de Risco , Hepatite B/sangue
3.
Rev. saúde pública ; 27(1): 30-5, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117677

RESUMO

Como parte de uma investigaçäo epidemiológica de campo, sobre hepatite B num município de características rurais do Estado de Säo Paulo, Brasil, foi estudada a distribuiçäo de marcadores sorológicos dessa doença segundo a área de residência e o local de nascimento dos indivíduos. Para o município estudado como um todo, a prevalência encontrada para um ou mais dos marcadores sorológicos de hepatite B foi de 7,7 por cento, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8 por cento e 4,9 por cento, respectivamente). A análise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do país (15,8 por cento), seguidos dos oriundos de outros municípios de Säo Paulo (9,2 por cento): entre os nascidos no município estudado e, particularmente em Ribeiräo Preto, centro urbano de localizaçäo próxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalências (5,2 por cento e 2,5 por cento, respectivamente). Discute-se a importância de se analisar em estudos epidemiológicos, a procedência dos indivíduos, variável capaz de influir na história natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenças nas distribuiçöes de marcadores dessa infecçäo em populaçöes aparentemente semelhantes.


Assuntos
Humanos , Hepatite B/epidemiologia , Características de Residência , Migração Interna , Brasil , Hepatite B/transmissão , Anticorpos Anti-Hepatite B/análise , População Rural
4.
Rev. saúde pública ; 27(1): 36-42, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117678

RESUMO

A associaçäo entre prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B e local de nascimento, verificado em estudo realizado num município de características rurais do Estado de Säo Paulo, Cássia dos Coqueiros, sugere existirem diferenças entre migrantes e näo-migrantes no que diz respeito a fatores de risco para hepatite B. Esses dois grupos foram analisados segundo as variáveis escolaridade, ocupaçäo profissional, número de hospitalizaçöes, antecedente de transfusöes sangüíneas e tipo de tratamento dentário prévio. A comparaçäo entre os grupos mostra que migrantes, particularmente de outros Estados do país, apresentam baixos níveis de escolaridade, elevadas proporçöes de lavradores empregados, maior número de internaçöes prévias e maiores exposiçöes a transfusöes sangüíneas e a procedimentos odontológicos mais agressivos. Observaram-se ainda associaçöes entre a prevalência de marcadores de hepatite B e as variáveis escolaridade, ocupaçäo profissional, número de hospitalizaçöes e tipo de tratamento odontológico, muito embora as duas últimas näo justifiquem as maiores prevalências entre os migrantes. A distribuiçäo de marcadores de hepatite B parece ser resultado da pior condiçäo socioeconômica dos migrantes, refletida pelo seu nível inferior de escolaridade e pela predominância de ocupaçöes secundárias


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Hepatite B/epidemiologia , Migração Interna , Brasil , Fatores de Risco , Hepatite B/transmissão , Características de Residência , População Rural
5.
Rev. saúde pública ; 26(2): 119-24, abr. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-108434

RESUMO

Foi realizado estudo epidemiológico com vistas a determinar a prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B na populaçäo de um pequeno município, de características rurais, do Estado de Säo Paulo. Observou-se prevalência total de marcadores igual a 7,74 por cento, com valores de HBsAg, anti-HBs e anti-HBc, respectivamente iguais a 0,10 por cento, 1,69 por cento e 7,64 por cento. Ressalta-se a importância da determinaçäo do anti-HBc em estudos epidemiológicos, bem como discute-se a relevância de se comparar a reduzida circulaçäo viral, observada na área, com as elevadas prevalências verificadas em outras regiöes, buscando assim levantar hipóteses acerca de mecanismos alternativos de transmissäo


Assuntos
Estudos Transversais , Hepatite B/epidemiologia , População Rural , Brasil , Estudos Soroepidemiológicos , Antígenos de Superfície da Hepatite B/análise
6.
J. bras. nefrol ; 7(3): 81-3, set. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-31627

RESUMO

Vinte e cinco pacientes adultos de ambos os sexos, com diagnóstico clínico e laboratorial de infecçäo urinária aguda näo complicada, foram selecionados e tratados com cefaclor (Ceclor, Lilly) 250mg duas vezes por dia, durante 5 a 7 dias. Foram efetuados pelo menos duas culturas de urina para cada paciente e os agentes patogênicos isolados com maior freqüência foram E. coli (76%), Enterobacter aerogenes (12%), Klebsiella sp. (8%), Proteus mirabilis (4%) e Pseudomonas aeruginosa (4%). A tolerabilidade ao cefaclor foi excelente, näo foram observados efeitos colaterais de relevância que levassem à interrupçäo do tratamento, com exceçäo de uma paciente que apresentou prurido difuso. Obteve-se evoluçäo satisfatória para cura em 88% dos pacientes com desaparecimento do quadro clínico. Estes resultados obtidos suportam a conclusäo de que o cefaclor apresenta elevada tolerância e eficácia quando administrado na posologia acima mencionada


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Cefaclor/uso terapêutico , Infecções Urinárias/tratamento farmacológico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA