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1.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 12(2): 89-95, abr.-jun.2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-914967

RESUMO

Alteração cognitiva e fragilidade são frequentemente encontradas em idosos e parece haver uma relação entre elas. Entretanto, pouco se sabe sobre a prevalência e a transição para a fragilidade nos idosos com alteração cognitiva, principalmente para a população brasileira. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e a transição entre os estados de fragilidade em um grupo de idosos com alteração cognitiva em uma coorte prospectiva de um ano. Neste estudo de coorte foram avaliados 59 idosos comunitários com alteração cognitiva (≥ 65 anos). O indivíduo frágil foi identificado por apresentar pelo menos três dos seguintes critérios: perda de peso não intencional, fraqueza da força de preensão palmar, exaustão, lentidão na marcha e baixo nível de atividade física. Quando o indivíduo apresentou um ou dois critérios, foi considerado pré-frágil; quando não apresentou nenhum critério, foi considerado não frágil. A função cognitiva foi avaliada pelo Mini Exame do Estado Mental e a gravidade, pela Clinical Dementia Rating Scale. Do total de 59 idosos avaliados na linha de base, 28 (47,5%) eram frágeis, a mesma quantidade era de pré-frágeis e apenas 3 idosos eram não frágeis. Em 12 meses, verificou-se uma transição para fragilidade de 33,3%. Este estudo mostrou que a prevalência de fragilidade é alta entre os idosos com alteração cognitiva e, em um período de 12 meses, novos casos de fragilidade ocorreram entre os idosos com alteração cognitiva. Entretanto, mais estudos são necessários para investigar com melhor precisão uma relação existente entre o declínio cognitivo e a fragilidade


Cognitive impairment and frailty are often found in older people, and they appear to be related to each other. However, little is known about the prevalence and transition to frailty in older adults with cognitive impairment, especially in the Brazilian population. The present study aimed to determine the prevalence and transitions between frailty states in a cohort of older adults with cognitive impairment followed prospectively for 1 year. A cohort of 59 community-dwelling older adults (aged ≥ 65 years) with cognitive impairment was evaluated. Individuals were classified as frail by the presence of 3 or more of the following criteria: unintentional weight loss; reduced grip strength; exhaustion; slowness; and low physical activity level. Individuals meeting 1 or 2 criteria were classified as prefrail, and those meeting 0 criteria as nonfrail. Cognitive function was assessed by the Mini-Mental State Examination, and severity, by the Clinical Dementia Rating scale. Of 59 older adults evaluated at baseline, 28 (47.5%) were classified as frail, 28 (47.5%) as prefrail, and only 3 (5%) as nonfrail. Over 12 months, 33.3% of participants transitioned from prefrail to frail. The present study showed a high prevalence of frailty in older adults with cognitive impairment and, within 12 months, new cases of frailty were identified in this population. Therefore, more research is needed to further investigate the relationship between cognitive decline and frailty.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso Fragilizado , Disfunção Cognitiva/epidemiologia , Fragilidade/epidemiologia , Prevalência , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Disfunção Cognitiva/complicações , Disfunção Cognitiva/diagnóstico , Fatores Sociológicos , Fragilidade/complicações , Fragilidade/diagnóstico , Testes Neuropsicológicos
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(6): 362-367, jun. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-677604

RESUMO

The aim was to evaluate associations between frailty status and cognitive decline and the incidence of cognitive impairment over 12-month period. Two hundred seven older adults were assessed. Frailty was defined as having at least three of the following criteria: weight loss, weakness, exhaustion, slowness, and low level of activity. Cognitive decline was assessed using the Mini Mental State Examination (MMSE) and Clinical Dementia Rating Scale (CDR). Relative risk (RR) was calculated with a 95% confidence interval (CI). Frailty was associated with subsequent cognitive decline in 12-month when assessed using the MMSE (p=0.005; RR=4.6; 95%CI 1.93–11.2). No association was found between frailty and cognitive decline measured by the CDR (p=0.393; RR=2.1; 95%CI 0.68–6.7) or between frailty and the incidence of cognitive impairment (p=0.675; RR=1.2; 95%CI 0.18–8.3). These findings reveal an association between frailty and subsequent cognitive decline when measured by the MMSE, even within a short period of time.

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O objetivo foi avaliar a associação entre fragilidade e o declínio cognitivo e a incidência de alteração cognitiva, em 12 meses. Foram avaliados 207 idosos. Fragilidade foi definida como ter pelo menos três dos critérios: perda de peso, fraqueza, exaustão, lentidão e baixo nível de atividade. O declínio cognitivo foi avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e pela Escala Clínica de Demência (CDR). Foi calculado o risco relativo (RR) com intervalo de confiança (IC) de 95%. A fragilidade está associada a um declínio subsequente da função cognitiva em 12 meses, quando medida pelo MEEM (p=0,005; RR=4,6; IC95% 1,93–11,2). Não foi verificada associação entre fragilidade e o declínio da função cognitiva pela CDR (p=0,393; RR=2,1; IC95% 0,68–6,7) e entre a fragilidade e a incidência da alteração cognitiva (p=0,675; RR=1,2; IC95% 0,18–8,3). Este estudo mostrou que, mesmo em um período curto, existe associação entre a fragilidade e um declínio subsequente da função cognitiva, quando medida pelo MEEM.

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Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos Cognitivos/fisiopatologia , Idoso Fragilizado/psicologia , Análise de Variância , Índice de Massa Corporal , Demência/fisiopatologia , Avaliação Geriátrica , Vida Independente , Medição de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Socioeconômicos , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
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