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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 72(12): 960-965, 02/12/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-731039

RESUMO

Natalizumab is currently one of the best options for treatment of patients with Multiple Sclerosis who have failed traditional prior therapies. However, prolonged use, prior immunosuppressive therapy and anti-JCV antibody status have been associated with increased risk of developing progressive multifocal leukoencephalopathy (PML). The evaluation of these conditions has been used to estimate risks of PML in these patients, and distinct (sometimes extreme) approaches are used to avoid the PML onset. At this time, the biggest issue facing the use of Natalizumab is how to get a balance between the risks and the benefits of the treatment. Hence, strategies for monitor JCV-positive patients undergoing Natalizumab treatment are deeply necessary. To illustrate it, we monitored JCV/DNA in blood and urine of a patient receiving Natalizumab for 12 months. We also bring to discussion the effectiveness of the current methods used for risk evaluation, and the real implications of viral reactivation.


Natalizumabe é atualmente uma das melhores opções para o tratamento de pacientes com Esclerose Múltipla que não respondem aos tratamentos tradicionais. No entanto, o seu uso prolongado, o uso de terapia imunossupressora prévia e o status sorológico antivírus JC têm sido associados com o risco aumentado de desenvolvimento de Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP). A avaliação destas condições tem sido utilizada para estimar os riscos do desenvolvimento de LEMP nestes pacientes, e abordagens distintas (por vezes extremas) são empregadas para evitar o aparecimento dessa patologia. Atualmente, o grande desafio está em obter um equilíbrio entre os riscos e os benefícios do tratamento com Natalizumabe. Assim, é crucial desenvolver estratégias para monitorar pacientes portadores do vírus JC sob tratamento com Natalizumabe. A título de ilustração, pesquisamos o vírus no sangue e na urina de um paciente sob tratamento durante 12 meses. Também discutimos a eficácia dos métodos atualmente utilizados para avaliação de riscos e as implicações reais de reativação viral.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Anticorpos Monoclonais Humanizados/efeitos adversos , Imunossupressores/efeitos adversos , Vírus JC/imunologia , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/virologia , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Esclerose Múltipla/imunologia , DNA Viral , Vírus JC/genética , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/imunologia , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Carga Viral
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(9B): 727-730, set. 2013.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-688530

RESUMO

Multiple sclerosis is the most common autoimmune inflammatory demyelinating disease of the central nervous system, and its etiology is believed to have both genetic and environmental components. Several viruses have already been implicated as triggers and there are several studies that implicate members of the Herpesviridae family in the pathogenesis of MS. The most important characteristic of these viruses is that they have periods of latency and exacerbations within their biological sanctuary, the central nervous system. The Epstein-Barr, cytomegalovirus, human herpesvirus 6 and human herpesvirus 7 viruses are the members that are most studied as being possible triggers of multiple sclerosis. According to evidence in the literature, the herpesvirus family is strongly involved in the pathogenesis of this disease, but it is unlikely that they are the only component responsible for its development. There are probably multiple triggers and more studies are necessary to investigate and define these interactions.


A esclerose múltipla é a doença inflamatória auto-imune mais comum do sistema nervoso central. Sua etiologia já foi creditada apresentar tanto causas genéticas quanto ambientais. Vários vírus já foram implicados como desencadeadores desta doença e existem inúmeros trabalhos fazendo correlação entre a família Herpesviridae e a patogênese da esclerose múltipla. As características mais importantes dos Herpesviridae são as de apresentarem períodos de latência e exacerbação e terem como seu principal santuário biológico o sistema nervoso central. O vírus Epstein-Barr, o citomegalovírus, o herpesvirus tipo 6 e herpesvirus tipo 7 são os membros mais estudados como desencadeadores da esclerose múltipla. Conforme as evidencias que a literatura apresenta a família Herpesviridae está fortemente envolvida na patogênese da esclerose múltipla, porém é pouco provável que sejam os únicos responsáveis pelo seu início. É provável que esta doença apresente inúmeros desencadeadores e mais estudos são necessários para determinar estas interações.


Assuntos
Humanos , Infecções por Herpesviridae/virologia , Esclerose Múltipla/virologia
3.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 54(4): 201-205, July-Aug. 2012. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-643951

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of the urinary excretion of BKV and JCV in HIV-infected patients without neurological symptoms. METHODS: Urine samples from HIV-infected patients without neurological symptoms were tested for JC virus and BK virus by PCR. Samples were screened for the presence of polyomavirus with sets of primers complementary to the early region of JCV and BKV genome (AgT). The presence of JC virus or BK virus were confirmed by two other PCR assays using sets of primers complementary to the VP1 gene of each virus. Analysis of the data was performed by the Kruskal-Wallis test for numerical data and Pearson or Yates for categorical variables. RESULTS: A total of 75 patients were included in the study. The overall prevalence of polyomavirus DNA urinary shedding was 67/75 (89.3%). Only BKV DNA was detected in 14/75 (18.7%) urine samples, and only JCV DNA was detected in 11/75 (14.7%) samples. Both BKV and JCV DNA were present in 42/75 (56.0%) samples. CONCLUSION: In this study we found high rates of excretion of JCV, BKV, and simultaneous excretion in HIV+ patients. Also these results differ from the others available on the literature.


OBJETIVO: Avaliar a prevalência de excreção urinaria de vírus JC (VJC) e vírus BK (VBK) em pacientes HIV+ sem sintomas neurológicos. MÉTODOS: Amostras de urina de pacientes HIV+ sem sintomas neurológicos foram testados para a presença de VJC e VBK através da técnica de PCR. As amostras foram triadas para a presença de poliomavírus com par de primers complementares a região precoce do genoma do VBK e do VJC (AgT). A presença foi confirmada através de dois outros ensaios de PCR dirigidos a região do gene VP1 de ambos os vírus. A análise estatística foi realizada com auxílio do teste de Kruskal-Wallis para dados numéricos e Pearson ou Yater para variáveis categóricas. RESULTADOS: Ao todo foram inclusos no estudo 75 pacientes. A prevalência geral de excreção de poliomavírus na urina foi de 67/75 (89,3%). O DNA do vírus VBK foi detectado em 14/75 (18,7%) das amostras de urina, e o DNA do VJC foi detectado em 11/75 (14,7%) das amostras testadas. Ambos os vírus estavam presentes simultaneamente em 42/75 (56%) das amostras de urina. CONCLUSÃO: Encontramos, no presente estudo, uma alta taxa de excreção de VJC, VBK e excreção simultânea em pacientes HIV+. Ainda, esses resultados diferem de outros disponíveis na literatura.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/diagnóstico , Vírus BK/isolamento & purificação , Vírus JC/isolamento & purificação , Infecções por Polyomavirus/diagnóstico , Urina/virologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/urina , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/virologia , Vírus BK/genética , DNA Viral/análise , Vírus JC/genética , Reação em Cadeia da Polimerase , Infecções por Polyomavirus/urina , Prevalência
4.
Braz. j. infect. dis ; 16(2): 153-156, May-Apr. 2012.
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-622736

RESUMO

INTRODUCTION: Several presentations of neurologic complications caused by JC virus (JCV) in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patients have been described and need to be distinguished from the "classic" form of progressive multifocal leukoencephalopathy (PMl). The objectives of this study were: 1) to describe the spectrum and frequency of presentations of JCV-associated central nervous system (CNS) diseases; 2) identify factors associated with in-hospital mortality of patients with JCV-associated CNS disease; and 3) to estimate the overall mortality of this population. MATERIAL AND METHODS: This was a retrospective study of HIV-infected patients admitted consecutively for JCVassociated CNS diseases in a referral teaching center in São Paulo, Brazil, from 2002 to 2007. All patients with laboratory confirmed JCV-associated CNS diseases were included using the following criteria: compatible clinical and radiological features associated with the presence of JCV DNA in the cerebrospinal fluid. JCV-associated CNS diseases were classified as follows: 1) classic PMl; 2) inflammatory PMl; and 3) JC virus granule cell neuronopathy (GCN). RESULTS: We included 47 cases. JCV-associated CNS diseases were classified as follows: 1) classic PMl: 42 (89%); 2) inflammatory PMl: three (6%); and 3) JC virus GCN: four (9%). Nosocomial pneumonia (p = 0.003), previous diagnosis of HIV infection (p = 0.03), and imaging showing cerebellar and/or brainstem involvement (p = 0.02) were associated with in-hospital mortality. overall mortality during hospitalization was 34%. CONCLUSIONS: Novel presentations of JCV-associated CNS diseases were observed in our setting; nosocomial pneumonia, previous diagnosis of HIV infection, and cerebellar and/or brainstem involvement were associated with in-hospital mortality; and overall mortality was high.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/mortalidade , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/mortalidade , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/virologia , Brasil/epidemiologia , DNA Viral/líquido cefalorraquidiano , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Carga Viral
5.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 106(8): 931-935, Dec. 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-610966

RESUMO

The aim of this study was to characterize the urinary excretion of the BK (BKV) and JC (JCV) human polyomaviruses in a cohort of human immunodeficiency virus (HIV)-infected children and adolescents. One hundred and fifty-six patients were enrolled: Group I included 116 HIV-infected children and adolescents [median age = 11.4 years (y); range 1-22 y]; Group II included 40 non-HIV-infected healthy controls (median age = 11.37 y; range 7-16 y). Single urine samples from both groups were screened for the presence of JCV and BKV DNA by polymerase chain reaction at enrolment. The overall rate of JCV and BKV urinary excretion was found to be 24.4 percent and 40.4 percent, respectively (n = 156). Group I had urinary excretion of JCV and BKV in 27.6 percent and 54.3 percent of subjects, respectively. In contrast, Group II showed positive results for JCV in 17.5 percent of subjects and for BKV in 12.5 percent of subjects (p Pearson JCV = 0.20; p Pearson BKV < 0.0001). In Group I, there was no association between JCV/BKV shedding and age, gender or CD4 values. Patients with an HIV viral load < 50 copies/mL had a lower excretion of BKV (p < 0.001) and a trend of lower JCV excretion (p = 0.07). One patient in Group I (1/116, 0.9 percent) showed clinical and radiological features consistent with progressive multifocal leukoencephalopathy, suggesting that children with HIV/polyomavirus coinfection should be kept under surveillance.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Adulto Jovem , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/virologia , Vírus BK/isolamento & purificação , Vírus JC/isolamento & purificação , Infecções por Polyomavirus/urina , Infecções Tumorais por Vírus/urina , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/urina , Vírus BK/genética , Estudos de Casos e Controles , Estudos de Coortes , DNA Viral/urina , Vírus JC/genética , Reação em Cadeia da Polimerase , Carga Viral
6.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 52(6): 305-310, Nov.-Dec. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-570729

RESUMO

Neurological disorders caused by Cytomegalovirus (CMV) in patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) are rarely reported in the Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) period. The objective of this study was to describe the main clinical and laboratory features of patients with CMV-related neurological complications in HIV-infected patients admitted to a referral center in São Paulo, Brazil. CMV disease requires the identification of the virus in the cerebrospinal fluid (CSF) using Polymerase Chain Reaction (PCR). Thirteen cases were identified between January, 2004 and December, 2008. The median age of patients was 38 years and nine (69 percent) were men. At admission all patients were aware of their HIV status and only four (31 percent) patients were on HAART. Patients who were not on antiretroviral therapy before admission received HAART while inpatients. CMV disease was the first AIDS-defining illness in eight (62 percent) patients. The neurologic syndromes identified were diffuse encephalitis (n = 7; 62 percent), polyradiculopathy (n = 7; 54 percent), focal encephalitis (rhombencephalitis) (n = 1; 8 percent), and ventriculo-encephalitis (n = 1; 8 percent). Seven (54 percent) patients presented extra-neural CMV disease and four (31 percent) had retinitis. The median of CD4+ T-cell count was 13 cells/µL (range: 1-124 cells/µL). Overall in-hospital mortality was 38 percent. Eight patients used ganciclovir or foscarnet (in-hospital mortality: 50 percent) and five patients used ganciclovir and foscarnet (in-hospital mortality: 20 percent). None of the patients fulfilled the diagnosis criteria of immune reconstitution inflammatory syndrome. Four patients were lost to follow-up, and three patients presented immune recovery and discontinued secondary prophylaxis. Although infrequent, distinct neurological syndromes caused by CMV continue to cause high mortality among AIDS patients. Survival depends upon the use of effective antiviral therapy against CMV and the early introduction of HAART.


As complicações neurológicas causadas pelo Citomegalovírus (CMV) em pacientes com aids são raramente relatadas na era HAART. O objetivo deste estudo foi descrever as principais características clínicas e laboratoriais de pacientes com complicações neurológicas associadas ao CMV em pacientes com aids admitidos em centro de referência em Sao Paulo, Brasil. A doença citomegálica precisou da identificação do vírus no líquor mediante a reação em cadeia da polimerase (PCR). Treze casos foram identificados entre janeiro de 2004 e dezembro de 2008. A mediana da idade foi 38 anos e nove (69 por cento) eram homens. Na admissão, todos os pacientes sabiam do seu status sorológico para o HIV e apenas quatro (31 por cento) pacientes usavam HAART. A doença citomegálica foi a primeira doença definidora de aids em oito (62 por cento) pacientes. As síndromes neurológicas identificadas foram: encefalite difusa (n = 7; 62 por cento), polirradiculopatia (n = 7; 54 por cento), encefalite focal (romboencefalite) (n = 1; 8 por cento), e ventrículo-encefalite (n = 1; 8 por cento). Sete (54 por cento) pacientes apresentaram doença citomegálica fora do sistema nervoso e quatro (31 por cento) tiveram retinite. A mediana da contagem de células CD4+ foi 13 células/µL. A mortalidade global durante a internação foi 38 por cento. Oito pacientes usaram ganciclovir ou foscarnet (mortalidade: 50 por cento) e cinco pacientes usaram ganciclovir e foscarnet (mortalidade: 20 por cento). Nenhum paciente apresentou critérios diagnósticos da síndrome inflamatória de reconstituição imunológica. Quatro pacientes foram perdidos do acompanhamento ambulatorial e três pacientes apresentaram reconstituição imunológica e descontinuaram as profilaxias secundárias. Embora raras, as particulares síndromes neurológicas causadas pelo CMV continuam causando elevada mortalidade em pacientes com aids. A sobrevida depende do uso de terapia antiviral efetiva contra o CMV e a introdução oportuna do HAART.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Complexo AIDS Demência/diagnóstico , Infecções por Citomegalovirus/diagnóstico , Complexo AIDS Demência/tratamento farmacológico , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Antivirais/uso terapêutico , Infecções por Citomegalovirus/tratamento farmacológico , Foscarnet/uso terapêutico , Ganciclovir/uso terapêutico , Imageamento por Ressonância Magnética , Reação em Cadeia da Polimerase , Tomografia Computadorizada por Raios X
7.
São Paulo; s.n; 2009. [115] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-587168

RESUMO

Doenças neurológicas focais em pacientes com aids podem ser causadas por vários patógenos oportunistas. Dentre estas se inclui a encefalite por Toxoplasma gondii, os linfomas primários do sistema nervoso central causados pelo vírus Epstein-Barr, as encefalites virais (CMV, HSV, VZV) e a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP), causada pelo vírus JC (VJC). O presente estudo teve por objetivos detectar o DNA do vírus JC em amostras de líquido cefalorraquidiano de pacientes com aids e lesões não expansivas de substância branca do SNC, bem como caracterizar esses pacientes com relação ao número de células TCD4+, sexo, idade e ocorrência de outros diagnósticos etiológicos. A detecção do DNA do VJC foi realizada através da técnica de reação em cadeia por polimerase. O protocolo de PCR empregado, anteriormente descrito, utiliza um par de primers complementar à região precoce do vírus JC (antígeno T), resultando em um fragmento de 173 pb. Todas as amostras positivas foram submetidas a etapa posterior de tipagem com enzima de restrição Bam H1, resultando em dois fragmentos menores (120 e 53 pb), característicos do vírus JC. Com o intuito de estimar a sensibilidade da técnica empregada, um controle positivo quantificável foi padronizado. O fragmento de 173 pb amplificado de uma das amostras de líquor estudadas foi inserido em plasmídio, e o recombinante obtido foi quantificado através de espectrofotometria, titulado e submetido a PCR. Através desta metodologia foi possível estimar que o teste é capaz de detectar a partir de 200 cópias/ µl. A especificidade do teste foi avaliada através da análise de amostras de líquor de pacientes com e sem aids e outros diagnósticos neurológicos, não compatíveis com LEMP. A pesquisa do DNA do vírus JC foi negativa em 119 de 120 amostras testadas, demonstrando uma especificidade de 99,17%. Foram incluídas no estudo 56 amostras de líquor de pacientes com lesão focal não expansiva de substância branca, compatível com LEMP...


Focal neurological diseases in aids patients can be caused by a range of opportunistic pathogens such as Toxoplasma gondii, EBV-associated primary CNS lymphomas, viral encephalitis (CMV, HSV, VZV) and JC virus causing the progressive multifocal leukoencephalopathy (PML). In the present study, we evaluated the detection of JC virus DNA in CSF samples from aids patients with white matter non-expansive lesions of CNS by polymerase chain reaction (PCR) and characterize this finding in relation to the number of TCD4+, age, gender, and other etiological diagnosis. The primers used to amplify the T antigen region of JC virus resulted in a fragment of 173 base pairs. Since JC virus harbor a BAM H1 restriction site in this region, digestion of the PCR product with the enzyme resulted in two fragments of 120 and 53 base pairs, characteristic of JC virus. To estimate the sensitivity of the assay, the 173 bp fragment obtained from one of the samples was inserted into a plasmid and the recombinant quantified by spectrophotometry. The sensitivity of the PCR was 200 copies / µL. The specificity of the assay was evaluated in CSF samples from patients with and without aids and other neurological conditions, not suggestive of PML. The PCR resulted negative in 119 of the 120 CSF samples tested showing a specificity of 99,17%. In 56 CSF samples from patients with neurological symptoms and radiological signs of PML, JC virus was detected in 27 (48.2%) by PCR. In 23 of the remaining 29 patients (79.3%) other neurological conditions were diagnosed: T. gondii encephalitis (9 cases), HIV encephalitis (5 cases), tuberculosis (3 cases) and other diagnosis (8 cases). In six patients no neurological disease diagnosis could be established. In the group of patients characterized as JC virus-DNA positive the mean number of TCD4+ was significantly lower as compared to the JC virus-DNA negative patients. No statistical difference was seen in relation to gender or age distribution...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Genótipo , Vírus JC , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva , Reação em Cadeia da Polimerase
8.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 50(4): 209-212, July-Aug. 2008.
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-492724

RESUMO

Few data are available about progressive multifocal leukoencephalopathy (PML) in patients with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) from Brazil. The objectives of this study were to describe the main features of patients with PML and estimate its frequency among AIDS patients with central nervous system (CNS) opportunistic diseases admitted to the Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, Brazil, from April 2003 to April 2004. A retrospective and descriptive study was performed. Twelve (6 percent) cases of PML were identified among 219 patients with neurological diseases. The median age of patients with PML was 36 years and nine (75 percent) were men. Nine (75 percent) patients were not on antiretroviral therapy at admission. The most common clinical manifestations were: focal weakness (75 percent), speech disturbances (58 percent), visual disturbances (42 percent), cognitive dysfunction (42 percent), and impaired coordination (42 percent). The median CD4+ T-cell count was 45 cells/µL. Eight (67 percent) of 12 patients were laboratory-confirmed with PML and four (33 percent) were possible cases. Eleven (92 percent) presented classic PML and only one case had immune reconstitution inflammatory syndrome (IRIS)-related PML. In four (33 percent) patients, PML was the first AIDS-defining illness. During hospitalization, three patients (25 percent) died as a result of nosocomial pneumonia and nine (75 percent) were discharged to home. Cases of PML were only exceeded by cases of cerebral toxoplasmosis, cryptococcal meningoencephalitis, and CNS tuberculosis, the three more frequent neurologic opportunistic infections in Brazil. The results of this study suggest that PML is not an uncommon HIV-related neurologic disorder in a referral center in Brazil.


Existe informação limitada sobre a presença da leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) em pacientes com aids no Brasil. Os objetivos do presente estudo foram descrever as principais características dos pacientes com LEMP e estimar a freqüência desta doença em pacientes com aids e doenças oportunistas do sistema nervoso central (SNC) internados em um centro de referência de São Paulo, Brasil. Neste estudo retrospectivo e descritivo, identificamos 12 (6 por cento) casos de LEMP entre 219 pacientes com doenças neurológicas oportunistas do SNC. A idade média dos pacientes com LEMP foi 36 anos e 9 (75 por cento) eram do sexo masculino. As manifestações clínicas mais freqüentes foram: déficits focais (75 por cento), alterações da fala (58 por cento), alterações visuais (42 por cento), alterações cognitivas (42 por cento), e problemas de coordenação (42 por cento). A média da contagem de células T-CD4+ foi 45 células/µL. Oito (67 por cento) dos 12 pacientes com LEMP tiveram diagnóstico confirmado laboratorialmente e em quatro (33 por cento) casos o diagnóstico foi possível. Onze (92 por cento) pacientes apresentaram LEMP clássica e um caso teve LEMP associada à síndrome de reconstituição imune. Em quatro (33 por cento) pacientes, a LEMP foi a primeira doença definidora de aids. Durante a internação, três pacientes (25 por cento) faleceram devido a pneumonia hospitalar e nove (75 por cento) tiveram alta. A LEMP foi apenas ultrapassada em freqüência pela toxoplasmose cerebral, a meningoencefalite criptococócica e a neurotuberculose, as três mais freqüentes doenças neurológicas oportunistas no Brasil. Os resultados deste estudo sugerem que a LEMP não é uma complicação neurológica incomum em pacientes com infecção pelo HIV no nosso meio.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/epidemiologia , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/epidemiologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/diagnóstico , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/virologia , Estudos Retrospectivos
9.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 50(1): 37-40, Jan.-Feb. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-476761

RESUMO

A total of 316 samples of nasopharyngeal aspirate from infants up to two years of age with acute respiratory-tract illnesses were processed for detection of respiratory syncytial virus (RSV) using three different techniques: viral isolation, direct immunofluorescence, and PCR. Of the samples, 36 (11.4 percent) were positive for RSV, considering the three techniques. PCR was the most sensitive technique, providing positive findings in 35/316 (11.1 percent) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9 percent) and viral isolation (20/315, 6.3 percent) (p < 0.001). A sample was positive by immunofluorescence and negative by PCR, and 11 (31.4 percent) were positive only by RT-PCR. We conclude that RT-PCR is more sensitive than IF and viral isolation to detect RSV in nasopharyngeal aspirate specimens in newborn and infants.


Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe obtidas de crianças em acompanhamento ambulatorial com até dois anos de idade durante episódio de doença aguda do trato respiratório foram processadas para detecção do vírus sincicial respiratório (VSR) utilizando três diferentes técnicas: isolamento viral, imunofluorescência direta e reação em cadeia por polimerase (RT-PCR). Destas amostras, 36 (11,4 por cento) foram positivas para o VSR. A RT-PCR foi a técnica mais sensível, com positividade em 35 (11,1 por cento) das amostras, seguindo-se a imunofluorescência direta (25/316, 7,9 por cento) e o isolamento viral (20/315, 6,3 por cento) (p < 0,001). Uma amostra foi positiva pela imunofluorescência e negativa pela RT-PCR, e 11/36 (31,4 por cento) foram positivas somente pela RT-PCR. Concluímos que a RT-PCR é mais sensível que a imunofluorescência e o isolamento viral para detecção do VRS em amostras de aspirado de nasofaringe de recém-nascidos e lactentes.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Líquido da Lavagem Nasal/virologia , Vírus Sinciciais Respiratórios , Infecções por Vírus Respiratório Sincicial/diagnóstico , Doença Aguda , Anticorpos Monoclonais/sangue , Anticorpos Antivirais/sangue , Técnicas de Cultura de Células , Estudos de Coortes , Técnica Direta de Fluorescência para Anticorpo , Estudos Prospectivos , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , RNA Viral/genética , Infecções por Vírus Respiratório Sincicial/virologia , Vírus Sinciciais Respiratórios/genética , Vírus Sinciciais Respiratórios/imunologia , Vírus Sinciciais Respiratórios/isolamento & purificação , Sensibilidade e Especificidade
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 58(4): 1073-80, Dec. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-273848

RESUMO

O objetivo do presente estudo é analisar os diagnósticos encontrados em uma série de pacientes cuja suspeita clínica inicial era de encefalite herpética (HSE), mas que tiveram este diagnóstico afastado através de resultado negativo à reaçäo em cadeia por polimerase (PCR) para detecçäo do Herpes simples (HSV) em líquido cefalorraqueano (LCR). Em 43 dos 61 pacientes com suspeita de HSE estudados (70,5 por cento) o resultado à PCR foi negativo. O diagnóstico diferencial foi elucidado em 41,9 por cento dos 43 casos em que a PCR para HSV resultou negativa. Nestes, as patologias diagnosticadas foram infecçöes virais (2 casos-11,1 por cento) e näo virais (5 casos-27,2 por cento), doenças vasculares (4 casos-22,2 por cento), desmielinizantes (3 casos-16,7 por cento), distúrbios tóxico-metabólicos (3 casos-16,7 por cento) e tumor do sistema nervoso central (1 caso-5,6 por cento). A pouca especificidade do quadro clínico e a disponibilidade de tratamento eficaz e seguro para a HSE justificam a grande quantidade de casos tratados com aciclovir, mas cujo diagnóstico de encefalite pelo HSV näo foi confirmado. A utilizaçäo da PCR no LCR contribuiu para melhor avaliaçäo etiológica dos quadros de encefalite aguda aqui estudados


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Adulto , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Pessoa de Meia-Idade , Encefalite por Herpes Simples/diagnóstico , Herpesvirus Humano 1/isolamento & purificação , Idoso de 80 Anos ou mais , Diagnóstico Diferencial , Eletroencefalografia , Encefalite por Herpes Simples/líquido cefalorraquidiano , Escala de Coma de Glasgow , Reação em Cadeia da Polimerase , Estatísticas não Paramétricas , Tomografia Computadorizada por Raios X
12.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 36(4): 373-6, jul.-ago. 1994. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-140187

RESUMO

A prevalencia de anticorpos contra o virus da rubeola foi avaliada atraves de inquerito soroepidemiologico, em 1400 amostras de sangue de criancas com idade entre 2 e 14 anos e 329 amostras de soro de cordao umbilical. Anticorpos para o virus da rubeola foram detectados pela tecnica de ELISA e as amostras foram colhidas em 1987, 5 anos antes da campanha de vacinacao em massa com a vacina triplice viral realizada na cidade de Sao Paulo em 1992. Um aumento significativo na prevalencia foi observado apos 6 anos de idade, e 77 por cento dos individuos entre 15 e 19 anos apresentaram anticorpos anti-rubeola....


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Imunoglobulina G/imunologia , Rubéola (Sarampo Alemão)/epidemiologia , Testes Sorológicos , Brasil , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Rubéola (Sarampo Alemão)/imunologia , População Urbana
13.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 32(5): 338-45, set.-out. 1990. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-103605

RESUMO

De janeiro de 1988 a janeiro de 1989 todos os pacients submetidos a transplante de coraçiao de medula óssea no Instituto do Coraçäo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Siao Paulo foram estudados quanto à incidência e morbidade das infecçöes pós-transplante causadas por vírus do grupo herpes. Cinco recipientes de medula óssea e 5 transplantados cardíacos foram observados por um período médio de 4.2 meses após o transplante. Todos os pacientes tinham sorologia positiva para citomegalovírus (CMV) antes do transplantee 80% desenvolveram uma ou mais recorrências durante o período de observaçäo. Dos 12 episódios de infecçäo por CMV detectados neste estudo, 83% foram acompanhados por alteraçöes clínicas ou laboratoriais. Apenas um caso apresentou doença grave. A incidência de infecçöes causadas por vírus Herpes simplex (HSV) fossem reprsentadas por lesöes orais ou genitais, houve também umcaso de hepatite por HSV. Um dos 6 episódios de infecçäo, por HSV. Um dos 6 episódios de infecçäo, por HSV que foram tratados com aciclovir näo respondeu ao tratamento. Posteriormente, o paciente se beneficiou com o uso de ganciclovir. Todos os indivíduos apresentavam antes do transplante anticorpos anti-vírus da varicela zoster. Porém, näo houve nenhum caso de reativaçäo. Este estudo realça a importância do cocntrole diagnóstico ativo da infeccöes por herpes-vírus em pacientes transplantados. Tanto as infecçöes causadas por CMV como por HSV mostraram alta incidência e grande mortalidade indicando a necessidade de quimioprofilaxia


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Transplante de Medula Óssea , Infecções por Citomegalovirus/diagnóstico , Transplante de Coração , Infecções por Herpesviridae/diagnóstico , Hospedeiro Imunocomprometido , Seguimentos , Estudos Prospectivos
14.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 31(5): 336-40, set.-out. 1989. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-102044

RESUMO

Com a finalidade de encontrar um ensaio preciso para a detecçäo de anticorpos anti-adenovírus, o teste ELISA recentemente padronizado foi compardo à inmunofluorescência indireta (IFI) e à fixaçäo de complemento (FC). Após testar 58 sóros, o ELISA demonstrou maior sensibilidade do que a IFI e a FC, que mostraram sensibilidades relativas de 94% e 63%, respectivamente. A falta de um padräo universal näo permitiu alcançar conclusöes definitivas quanto à especificidade dos ensaios. Além disso, o ELISA foi utilizado para estabelecer a prevalência de anticorpos anti-adenovírus em 116 crianças entre 1 e 24 meses de idade (média 7.28). Os dados mostraram que os anticorpos maternos desaparecem ao redor dos 5 a 6 meses de idade e que mais de 80% das crianças tinham sido infectadas antes dos 10 meses de idade


Assuntos
Humanos , Lactente , Adenoviridae/imunologia , Anticorpos Anti-Idiotípicos/análise , Anticorpos Antivirais/análise , Imunoglobulina M/análise , Infecções por Adenovirus Humanos/diagnóstico , Testes de Fixação de Complemento , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Imunofluorescência , Imunidade Materno-Adquirida
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