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1.
Medicina (Ribeirão Preto) ; 54(1)jul, 2021. tab.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1353691

RESUMO

RESUMO: Este estudo tem por base a premissa de que com um maior número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis o tempo de espera para admissão em UTI é menor, o que resulta no melhor desfecho clínico, justifi-cando, portanto, a importância do presente estudo. Objetivo: Avaliar se o tempo de espera no Departamento de Emergência até a admissão em UTI tem influência no desfecho clínico do paciente crítico. Metodologia: Estudo ob-servacional, retrospectivo, do tipo antes e depois, realizado em um hospital público do município de Joinville/SC no ano de 2019. Foram incluídos os dados referentes aos pacientes adultos admitidos na UTI com até 72 horas de es-pera no Departamento de Emergência desde a chegada ao hospital. Comparou-se o último trimestre de 2017 (fase 1), período durante o qual havia 14 leitos de UTI no hospital, e último trimestre de 2018 (fase 2), período durante o qual havia 30 leitos de UTI. Resultados: Analisaram-se 173 prontuários elegíveis de 2017 e 2018. Houve diferen-ça estatisticamente significativa no tempo decorrido na emergência até a admissão em UTI entre 2017 e 2018 (me-diana de 22 vs. 15; p=0,0002). A diferença estatística também foi relevante para a mortalidade em até 24 horas após a admissão em UTI, comparando-se os dois anos em questão (9,61% vs. 2,47%; p=0,04). Não houve diferen-ça estatística significante na mortalidade hospitalar entre 2017 e 2018 (34,6% vs. 35,5%; p=0,57). Também não houve diferença estatisticamente relevante entre os demais parâmetros analisados. Conclusão: Comparando-se 2017 a 2018, percebeu-se que o tempo de espera pelo leito de UTI diminuiu, bem como a mortalidade em até 24h da admissão intensiva. No entanto, isto não se refletiu na mortalidade hospitalar. (AU)


ABSTRACT: The premise that underpins this study is that the more Intensive Care Unit (ICU) beds available, the shorter the waiting time for ICU admission, resulting in better clinical outcomes, which justifies the relevance of this study. Objective: Assess if the waiting time in the Emergency Room until ICU admission influences on the clinical outcome of critical patients. Methods: An observational longitudinal retrospective study performed in a public hospital in Joinville/SC in 2019. This study analyzed data from patients admitted to the ICU with up to 72h of waiting time in the Emergency Room. It compares Q4'2017 (phase 1), when there were 14 ICU beds in the hospital vs. Q4'2018 (phase 2), when there were 30 ICU beds. Results: 173 medical records were analyzed in 2017-2018. There was a statistically significant difference in the time for ICU admission between 2017 and 2018 (median 22h vs. 15h; p=0.0002). There was also a statistically significant difference for mortality rates up to 24h of admission (9.61% vs. 2.47%; p=0.04). There was no statistically significant difference for hospital mortality rates (34.6% vs. 35.5%; p=0.57). There was also no statistically significant difference between the other parameters analyzed. Conclusion:Comparing 2017 and 2018, waiting time for an ICU bed was shorter in 2018, and the mortality rates up to 24 hours of ICU admission were lower. However, waiting time in the Emergency Room until ICU admission did not show as-sociation with hospital mortality rates. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Retrospectivos , Mortalidade , Emergências , Serviço Hospitalar de Emergência , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 13(2): 389-397, abr.-jun. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1116222

RESUMO

Estudo exploratório para verificar a utilização da colostroterapia em recém-nascidos de muito baixo peso, em unidade neonatal de maternidade de médio porte, por meio da avaliação de prontuários. Dos 108 prontuários avaliados, 56,5% dos neonatos eram do sexo feminino, com média de peso e idade gestacional ao nascimento de 1091,9 g (DP=263,7g) e 29 semanas/2dias (DP=2semanas/6dias), respectivamente. A colostroterapia foi utilizada em 25,9% dos pacientes, sendo que em 96,4% dos casos a administração foi por via oral. O uso de terapia colostral foi associado significativamente a variáveis neonatais como idade gestacional, peso ao nascer e óbito neonatal (p = 0,001, p < 0,001, e p < 0,001). Não havendo protocolo estabelecido para guiar a prescrição da colostroterapia, esta ocorreu principalmente para prematuros de menor peso, mais imaturos ou mais doentes, com maior risco de morbidade e mortalidade.


Exploratory study of colostrum therapy use in very low birth weight newborns in a neonatal unit by the analysis of medical records. The 108 patients under study were predominantly female (56,5%), had a mean weight and gestational age at birth of 1091.9 g (SD=263.7g) and 29 weeks/2 days (SD=2 weeks/6 days), respectively. Colostrum therapy was used for 29.5% of the patients mostly by oral administration (96.4%). The use of colostrum therapy was significantly associated with low gestational age and weight at birth and with neonatal death (p = 0.001, p < 0.001 and p < 0.001). As there was no established protocol to guide colostrum therapy prescription in the neonatal unit, the therapy was apparently chosen to be used for more immature or sicker babies, with a greater morbidity or mortality risk.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Colostro
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