Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. Estud. (Online) ; 25: e45334, 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135781

RESUMO

RESUMO. A área da psicopatologia -, aquela que contém o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental - é permeada por diversas controvérsias de âmbito teórico, prático, ético e metodológico. A grande diversidade de modelos explicativos é uma das características da psicopatologia que contribuem para a criação e manutenção dessas controvérsias existentes, ao mesmo tempo em que estabelece desafios para o profissional dedicado a essa área do saber. Nesse artigo aborda-se a concepção de a existência de absolutismos tais como universalismo, objetivismo e fundacionalismo contribuir para as dificuldades de diálogo entre profissionais adeptos dos diferentes modelos explicativos existentes na psicopatologia. Tais dificuldades prejudicam tanto a pesquisa científica como o próprio tratamento de pacientes e, portanto, faz-se urgente um melhor entendimento dessas formas de absolutismo para que seja possível superá-las, sendo esse o principal objetivo desse artigo. Como alternativa aos absolutismos defende-se tanto o pluralismo em todos os âmbitos referidos anteriormente como o diálogo no sentido proposto por Hans-Georg Gadamer. Isso favorece a existência democrática da diversidade de modelos explicativos sem incorrer em dogmatismos que dificultem ou mesmo impeçam o diálogo interprofissional.


RESUMEN. El área de la psicopatología -, aquella que contiene el conjunto de conocimientos referentes a la enfermedad mental - está impregnada por diversas controversias de ámbito teórico, práctico, ético y metodológico. La gran diversidad de modelos explicativos es una de las características de la psicopatología que contribuyen a la creación y mantenimiento de esas controversias existentes, al mismo tiempo que establece desafíos para el profesional que se dedica a esa área del saber. En este artículo abordamos la concepción de la existencia de absolutismos tales como universalismo, objetivismo y fundacionalismo contribuyeren a las dificultades de diálogo entre profesionales adeptos de los diferentes modelos explicativos existentes en la psicopatología. Tales dificultades dificultan tanto la investigación científica como el propio tratamiento de pacientes y, por lo tanto, se hace urgente un mejor entendimiento de los absolutismos para que sea posible superarlos, y es ese el principal objetivo de ese artículo. Como alternativa a los absolutismos defendemos tanto el pluralismo en todos los ámbitos mencionados anteriormente como el diálogo en el sentido propuesto por Hans-Georg Gadamer. Eso favorece la existencia democrática de la diversidad de modelos explicativos sin que se incurra en dogmatismos que dificultan o incluso impidan el diálogo interprofesional.


ABSTRACT. The area of psychopathology -, that which contains the set of knowledge related to mental illness - is permeated by several controversies of theoretical, practical, ethical and methodological scope. The great diversity of explanatory models is one of the characteristics of psychopathology that contributes to the creation and maintenance of these existent controversies, while at the same time establishing challenges for the professional that is dedicated to this área of knowledge. In this article we defend the conception of ​​the existence of absolutisms such as universalism, objectivism and foundationalism contribute to the difficulties of dialogue between professionals who are adept of the different explanatory models existing in psychopathology. Such difficulties undermine both scientific research and the treatment of patients themselves and, therefore, a better understanding of absolutisms is urgently needed in order to overcome them, which is the main objective of this article. As an alternative to absolutisms we defend both pluralism in all the areas referred above and dialogue in the sense proposed by Hans-Georg Gadamer. This favors the democratic existence of the diversity of explanatory models without incurring in dogmatisms that hinder or even impede interprofessional dialogue.


Assuntos
Psicopatologia , Saúde Mental , Psiquiatria , Psicanálise , Psicoterapia , Estresse Psicológico/psicologia , Diversidade Cultural , Teoria Freudiana , Transtornos Mentais/psicologia
2.
Psicol. USP ; 27(3): 404-413, set.-dez. 2016.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-835153

RESUMO

Historicamente marcado na oposição entre orgânico e psíquico, o conceito de histeria continua no centro de controvérsias entre saberes influentes como psicanálise e psiquiatria. Contrapondo uma concepção que defende a existência de um mundo independente da mente humana (realismo) e uma que a nega (antirrealismo), buscamos pensar como se deu a criação desse conceito. Em acordo com o movimento científico do século XIX, o médico francês Jean-Martin Charcot utilizou a fotografia, entendida na época como a “verdadeira retina” do cientista, para criar uma classificação do ser humano. Inserir essa construção de conhecimento em seu contexto sociocultural possibilita diversos questionamentos quanto à sua objetividade. Nossa concepção é a de que refletir criticamente sobre a formação dos conceitos contribui com elementos para um melhor exercício da alteridade no interior da psicopatologia.


Historiquement marqué par l’opposition entre l’organique et le psychique, l’hystérie continue au centre des débats entre d’influents savoirs tels que la psychanalyse et la psychiatrie. En mettant en contre-position deux conceptions - l’une qui défend l’existence d’un monde indépendant de la psyché humaine (réalisme) et l’autre qui la nie (anti-réalisme) - nous cherchons à penser comment s’est construit le concept de l’hystérie. Suivant le mouvement scientifique du siècle XIX, le médecin français Jean-Martin Charcot se sert de la photographie, sous-entendue à l’époque comme “véritable rétine” du scientiste, pour créer une typologisation de l’être humain. En insérant la construction de ce savoir en son contexte socioculturel, il est possible de se poser plusieurs questions sur son objectivité. Notre conception est de penser qu’une critique réflexive sur la formation des concepts apporte des éléments pour un meilleur exercice de l’altérité au sein de la psychopathologie.


Históricamente marcado por la oposición entre lo orgánico y lo psicológico, el concepto de histeria sigue en el centro de la controversia entre los conocimientos influyentes como lo de psicoanálisis y la psiquiatría. Contrastando una concepción que defiende la existencia de un mundo independiente de la mente humana (realismo) a otra concepción que la niega (anti-realismo), buscamos investigar cómo se creó el concepto de histeria. De acuerdo con el movimiento científico del siglo XIX, el médico francés Jean-Martin Charcot utilizó la fotografía, entendida en su momento como la “verdadera retina” del científico, para crear una clasificación de lo humano. Introducir esta construcción del conocimiento en su contexto sociocultural permite muchas preguntas acerca de su objetividad. Nuestra concepción es que reflejar críticamente sobre la formación de los conceptos contribuye con elementos que visan mejorar el ejercicio de la alteridad dentro de la psicopatología.


The concept of hysteria has been historically situated in the opposition between the organic and the mental.It continues to be at the center of controversies between important areas, such as psychoanalysis and psychiatry. Wetried to elucidate the origin of the concept of hysteria by contrasting a conception that defends the existence of aworld independent of the human mind (realism), and another that denies it (antirealism). Following the scientific trendof the 19th century, the French physician Jean-Martin Charcot used photography – at that time photography wasseen as the scientist’s “true retina” – to create a typology of human beings. Situating this construction of knowledgeand its sociocultural context provokes a questioning as to its objectivity. Our suggestion is that to think in a criticalway about the origin of the concepts gives us elements for a better exercise of alterity in psychopathology.


Assuntos
Histeria/psicologia , Fotografação , Psicopatologia
3.
Tempo psicanál ; 47(2): 115-126, dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-792011

RESUMO

Quase todo psicanalista já ouviu a afirmação "Freud explica", mesmo proveniente de pessoas leigas no assunto. Utilizando as concepções de Clifford Geertz, o fundador da antropologia hermenêutica, buscamos pensar tal afirmação levando em consideração suas aplicações enquanto senso comum e ideologia. Além disso, considerando também algumas diferenças entre ciências humanas e ciências naturais - principalmente no que se refere aos conceitos de compreensão e explicação - buscamos problematizar o estatuto epistemológico da psicanálise. Nossa conclusão refere-se à valorização de uma constante relativização e crítica dos conhecimentos que nos parecem dados e/ou óbvios


Almost every psychoanalyst has heard the statement "Freud explains this", even from laypeople. We tried to evaluate this statement using the conceptions of Clifford Geertz, founder of hermeneutic anthropology, and taking into consideration the application of his conceptions both as common sense and ideology. We also tried to evaluate the epistemological status of psychoanalysis, considering also some differences between the human and the natural sciences - mainly concerning the concepts of understanding and explanation. Our conclusion refers to the valorization of a constant relativization and criticism of knowledge that seems either given or obvious


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Ciência , Consenso
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA