RESUMO
Hipertensão grave e insuficiência renal não-oligúrica se desenvolveram em homem branco de 69 anos de idade. Biopsia renal mostrou glomérulos com luzes capilares ocluídas por trombos hialinos. O exame à microscopia de imunofluorescência mostrou deposição globular focal deIgM associada predominantemente a deposição de Kappa light-chain. As características imunológicas da proteína plasmática anormal e os achadoshistológicos permitiram o diagnóstico de macroglobulinemia de Waldenstrõm acompanhada por insuficiência renal crônica
Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Macroglobulinemia de Waldenstrom/diagnóstico , Macroglobulinemia de Waldenstrom/imunologia , Insuficiência RenalRESUMO
Este artigo apresenta e discute uma concepçäo do imaginário como atividade mental básica do ser humano. Rejeita-se a proposiçäo comum na filosofia e na psicologia da cópia do real, afirmando-se uma tese de construçäo do real no próprio imaginário. Uma avaliaçäo fenomenológica pautada em Husserl mostra o caráter protensional e retencional - primário e secundário - da consciência que permite mostrar quanto o imaginário precede protensionalmente qualquer açäo ou decisäo. Uma rápida resenha das principais posturas teóricas do passado desde Platäo, M. Ficino, G. Bruno, R. Descartes, B. Spinoza leva a análise até Kant e a importância da imaginaçäo transcendental. No presente discute-se a néantisation de J.P. Sartre, a imagem criadora de G. Bachelard, a perspectiva junguiana de G. Durand, a postura de J. Chateau, e principalmente o logicismo piagetiano que suprime a autonomia do imaginário, em contraposiçäo à valorizaçäo de M. Klein. Um aceno a J. Lacan evidencia as diferenças entre a conhecida tese do imaginário por ele proposta e a perspectiva defendida aqui. O artigo conclui apontando uma estrutura e desenvolvimento do imaginário a partir de um dispositivo cognitivo inato, entendido como causalidade apta a conectar em episódios (e paralelamente em frases) o que é construído sobre os insumos de um real incognoscível. Uma síntese da teoria que fundamenta esta tese e do trabalho experimental realizado e em curso aponta a estrutura do imaginário em seu eixo sintagmático e paradigmático, e seu desenvolvimento em três fases: pré-episódica, intermediária e episódica