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1.
Cad. saúde pública ; 26(7): 1431-1438, jul. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-553527

RESUMO

Since record linkage errors can bias measures of disease occurrence and association, it is important to assess their accuracy. The aim of this study is to assess the accuracy of a multiple pass probabilistic record linkage strategy to identify deaths among persons reported to the Brazilian AIDS surveillance database. An HIV/AIDS national surveillance database (N = 559,442) was linked to a total of 6,444,822 deaths registered (all causes) in the Brazilian mortality database. To estimate standard measures of accuracy, we selected all AIDS cases with a date of death registered in the surveillance database from 2002 to 2005 (N = 19,750) and 38,675 cases known to be alive in 2006. The linkage strategy presented a sensitivity of 87.6 percent (95 percentCI: 87.1-88.2), a specificity of 99.6 percent (95 percentCI: 99.6-99.7), and a positive predictive value of 99.2 percent (95 percentCI: 99.1-99.3). We observed a small variation in the validity measures according to some putative predictors of mortality. Our findings suggest that even large and heterogeneous databases can be linked with a satisfactory accuracy.


E importante avaliar a acuracia de relacionamento de dados, ja que erros podem enviesar as medidas de ocorrencia e de associacao de doencas. O objetivo desse estudo e verificar a acuracia da estrategia de relacionamento probabilistico de banco de dados em identificar obitos entre casos de AIDS notificados no Sistema de Informacoes de Agravos de Notificacao (SINAN). O banco de dados de pessoas com HIV/AIDS (N = 559.442) foi relacionado a 6.444.822 obitos (todas as causas) registrados no Sistema de Informacoes sobre Mortalidade (SIM). Para estimar as medidas de acuracia, foram selecionados todos os casos de AIDS com datas de obito registradas no SINAN-AIDS de 2002 a 2005 (N = 19.750) e 38.675 casos sabidamente vivos em 2006. A sensibilidade foi de 87,6 por cento (IC95 por cento: 87,1-88,2), a especificidade de 99,6 por cento (IC95 por cento: 99,6-99,7) e o valor preditivo de 99,2 por cento (IC95 por cento: 99,1-99,3). Sensibilidade foi 12 por cento menor para os casos com menos de 13 anos. Foram observadas pequenas variacoes nas medidas de validacao segundo algumas variaveis preditoras de mortalidade. Conclui-se que bancos de dados grandes e heterogeneos podem ser relacionados com acuracia satisfatoria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Bases de Dados como Assunto , Notificação de Doenças , Sistemas de Informação , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Brasil , Integração de Sistemas , Causa Básica de Morte
3.
Cad. saúde pública ; 23(supl.3): S333-S343, 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-466326

RESUMO

The Brazilian AIDS epidemic is undergoing important changes in its third decade. The present article reviews some central findings: the proportional reduction in cases related to injection drug use; the stability, in recent years, of new cases in the male homosexual/bisexual population; and the relative and absolute increment in heterosexual transmission, even though the estimates of incident rates still point to the first two categories mentioned as those most affected by the epidemic. Still should be detached the persistent increase in incidence rates among women and its stability in the younger age groups, probably the result of behavior changes (such as the consistent use among youth of condoms in sexual relations with casual partners and a reduction in cases related to injection drug use). It is well-know that HIV prevalence in the general population has stabilized at less than 1 percent, which characterizes Brazil as one of the countries with a concentrated epidemic. The article also emphasizes the growth of AIDS morbidity-mortality in the less favored socioeconomic strata and in women, and the stability of the mortality rate among men.


A epidemia de AIDS no Brasil vem experimentando na sua terceira década importantes mudanças. O presente artigo revê alguns achados centrais: a redução proporcional dos casos devido ao uso de drogas injetáveis, a estabilidade, em anos recentes, quanto aos casos novos referentes à categoria de exposição homo/bissexual masculina e o incremento, relativo e absoluto, da transmissão heterossexual, ainda que estimativas das taxas de incidência sigam apontando as duas primeiras categorias como aquelas mais afetadas pela epidemia. Destaca-se, ainda, o persistente aumento das taxas de incidência entre as mulheres e sua estabilidade nas faixas etárias mais jovens, provavelmente, em decorrência de mudanças comportamentais (como o uso consistente de preservativos nas relações sexuais com parceiros eventuais entre os mais jovens e a redução dos casos devido ao uso de drogas injetáveis). É notória a estabilidade da prevalência do HIV abaixo de 1 por cento na população geral, o que define o Brasil como um dos países com uma epidemia concentrada. O artigo destaca ainda o crescimento da morbi-mortalidade por AIDS nas populações sócio-economicamente menos favorecidas e entre as mulheres, e a estabilidade da mortalidade por AIDS entre os homens.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Surtos de Doenças , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/transmissão , Incidência , Sistemas de Informação , Morbidade , Prevalência , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual , Justiça Social , Populações Vulneráveis
4.
Cad. saúde pública ; 23(supl.3): S445-S455, 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-466336

RESUMO

Highly active antiretroviral therapy (HAART) has led to a substantial increase in the survival of people living with AIDS, despite heterogeneities among individuals from different socioeconomic strata. The present paper analyzes AIDS deaths in Brazil during a period in which HAART became a key treatment regimen, exploring the hypothesis that "race or color" defines one dimension of socioeconomic inequality in Brazil. AIDS mortality, stratified by gender and "race or color", was calculated using data from the National Mortality System. The rates were highest among individuals classified as "black" and lower among those classified as "mixed-race", with a continuous increase among the later from 1999 to 2004 for men and women. Among individuals classified as "white", mortality rates remained stable among men, but not women. Median age at death among "mixed-race" individuals was lower for both men and women. Differential trends according to gender and "race or color" were highlighted by the present study, indicating the pressing need to further explore the underlying factors that might explain different mortality rates in a context of universal access.


A terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) tem determinando substancial aumento da sobrevida de pessoas vivendo com AIDS, ainda que de forma heterogênea entre populações de diferentes condições sociais e econômicas. Este estudo analisa a mortalidade por AIDS no Brasil, num período em que a HAART se consolida como estratégia terapêutica, explorando a hipótese da variável "raça/cor" constituir uma das vertentes das desigualdades sociais e econômicas no Brasil. Foram calculadas taxas de mortalidade por AIDS, por sexo e "raça/cor", utilizando-se dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. As maiores taxas de mortalidade foram observadas nos indivíduos de "raça/cor" preta e as menores naqueles de "raça/cor" parda, ainda que com crescimento persistente no período observado (1999-2004), em ambos os sexos. Entre os indivíduos de "raça/cor" branca, observou-se estabilidade na taxa de mortalidade apenas entre os homens. A idade mediana dos óbitos na "raça/cor" parda foi invariavelmente mais baixa, para ambos os sexos. Tendências diferenciadas por sexo e "raça/cor" foram observadas, exigindo estudos adicionais que explorem os fatores que determinam diferenciais nas taxas de mortalidade num contexto de acesso universal.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Grupos Raciais , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Pigmentação da Pele , Justiça Social , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Brasil/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Análise de Sobrevida
5.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 14(2): 305-312, abr.-jun. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-462489

RESUMO

O objetivo desse estudo é descrever o relacionamento de registros utilizado para identificação de duplicidades e possíveis casos de aids subnotificados, nas bases de dados do SINAN-Aids e SISCEL/SICLOM. Foram criadas duas chaves de relacionamento para a identificação de duplicidades no SINAN-Aids e apenas uma no SISCEL/SICLOM, além de procedimentos probabilísticos com o aplicativo Reclink, nas duas bases de dados, que utilizam campos comuns com o objetivo de identificar, com probabilidades estabelecidas, se os registros pareados pertencem ao mesmo indivíduo. Foram identificadas 13,3 por cento de duplicidades no SINAN-Aids e 15,7 por cento no SISCEL/SICLOM. O relacionamento entre SINAM e SISCEL/SICLOM identificou 33.676 casos de aids no SISCEL/SICLOM que não estavam notificados no SINAN, variando de 16,4 por cento em 2002 a 37,7 por cento em 2004, mudando a tendência da curva de incidência, de decrescente, para crescente a partir de 2001. O relacionamento das bases de dados tem se mostrado de grande utilidade, tanto na identificação de duplicidades, bem como, resgatando casos ainda não notificados em tempo oportuno, possibilitando melhor visualização das tendências da epidemia.


Assuntos
Bases de Dados como Assunto , Notificação de Doenças , Sistemas de Informação , Modelos Estatísticos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia
6.
Cad. saúde pública ; 19(5): 1351-1363, set.-out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349736

RESUMO

Estudou-se a evoluçäo temporal da epidemia de AIDS no Brasil, tendo a ocupaçäo como variável identificadora da condiçäo sócio-econômica dos casos. Todos os casos de AIDS de 20 a 49 anos de idade, diagnosticados entre 1987-1998, foram incluídos. Analisou-se a evoluçäo temporal das taxas de incidência de AIDS, por sexo, categoria ocupacional e quintos da Escala de Status Sócio-econômico (ESO), além da proporçäo de casos segundo os quintos da ESO por categoria de exposiçäo. Entre os homens, as taxas de incidência aumentaram, no 1º período, em praticamente todas as categorias ocupacionais, e reduziram entre aquelas classificadas como "näo manuais", no 2º período. Entre as mulheres, observou-se incremento anual em quase todas as categorias ocupacionais, de 1987 a 1998. Os maiores aumentos relativos foram observados nos quintos da ESO de menor status sócio-econômico, para ambos os sexos. A categoria de exposiçäo "UDI" foi a que apresentou o pior status sócio-econômico, em ambos os sexos, e a categoria "homo/bissexual" o status mais elevado, entre os homens. A análise evidenciou a progressiva mudança no gradiente social da epidemia de AIDS, com maior velocidade de disseminaçäo nas populações de menor status sócio-econômico


Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Incidência , Fatores Socioeconômicos
7.
Rev. saúde pública ; 36(6): 678-685, dez. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-326381

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a evoluçäo temporal da epidemia de Aids, no nível individual, sob a perspectiva de variáveis sociodemográficas e comportamentais, com ênfase na escolaridade. MÉTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informaçäo de Agravos de Notificaçäo do Ministério da Saúde e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferença maior que sete dias entre as datas de óbito e de diagnóstico. Foram considerados três graus de escolaridade: "grau I" (com até 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evoluçäo temporal da distribuiçäo dos casos por grau de escolaridade, regiäo, tamanho populacional do município e categoria de exposiçäo. Foi utilizado um modelo logístico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variáveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22 por cento dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regiöes Sudeste e Sul, nos municípios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposiçäo "heterossexual" e "uso de drogas injetáveis". Observou-se uma reduçäo gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variáveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposiçäo "homo/bissexual". CONCLUSÖES: A epidemia de Aids no Brasil teve início nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populaçöes com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municípios de menor populaçäo e por meio das exposiçöes heterossexuais e do uso de drogas injetáveis


Assuntos
Comportamento Sexual , Escolaridade , Condições Sociais , Distribuição por Idade , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia
8.
Cad. saúde pública ; 16(supl.1): 77-87, 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-268486

RESUMO

Analisa a evoluçäo temporal dos casos de AIDS por grau de escolaridade como variável identificadora do nível sócio-econômico do caso. Todos os casos de AIDS em indivíduos com idades entre 20 e 69 anos, notificados até 29 de maio de 1999, diagnosticados entre 1986 e 1996, foram incluídos no estudo. As taxas de incidência para ambos os sexos foram calculadas segundo dois graus de escolaridade - "grau 1" (casos com até oito anos de estudo) e "grau 2" (com mais de oito anos de estudo) -, por regiäo e ano de diagnóstico. Entre os homens, as taxas de incidência de AIDS para aqueles com menor escolaridade ultrapassam (sendo mais evidente na Regiäo Sudeste) ou se aproximam das taxas dos homens com maior escolaridade. Para as mulheres, a evoluçäo temporal das taxas mostrou maior ritmo de crescimento entre as mulheres de menor escolaridae para todas as regiöes, sendo que, na Sudeste, as taxas entre as mulhers com menor escolaridade utlrapassa as taxas daquelas com maior escolaridade em anos anteriores a 1989. Concluindo, a análise mostra, de forma consistente, que a epidemia de AIDS no Brasil se iniciou nos estratos sociais de maior escolaridade, com progressiva disseminaçäo para os estratos sociais de menor escolaridade.


Assuntos
Escolaridade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Incidência
9.
In. Brasil. Ministério da Saúde. Coordenaçäo Nacional de DST e AIDS. Sobre a epidemia da aids no Brasil: distintas abordagens. Brasilia, Brasil. Ministério da Saúde, 1999. p.55-71, mapas, tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-261824
10.
In. Brasil. Ministério da Saúde. Coordenaçäo Nacional de DST e AIDS. Sobre a epidemia da aids no Brasil: distintas abordagens. Brasilia, Brasil. Ministério da Saúde, 1999. p.73-88, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-261825
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