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1.
Estud. psicol. (Natal) ; 24(4): 393-401, Out.-Dec. 2019.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1098251

RESUMO

O presente estudo visa compreender quais os sentidos atribuídos à medicalização dos cuidados preconizados à saúde mental na infância por profissionais de saúde que atendem crianças e adolescentes em serviços de saúde. Desse modo, buscou-se dar visibilidade às produções de sentido através da Análise de Discurso. Almejamos compreender quais os significados que emergem nos depoimentos desses profissionais, quando questionados, através de entrevistas semiestruturadas, sobre as formas cuidados destinados à infância frente ao tratamento medicamentoso. Os sentidos mais frequentes referem à medicalização como instância primeira e imediata de cuidados destinados à infância. A lógica medicalizante prepondera devido ao desempoderamento e fragilidades das figuras parentais por um lado e, por outro, o acesso à informação tem sido fundamental para repensar a relação entre consumo, indústria farmacêutica e saúde mental.


This study aimed to understand which senses are attributed to the medicalization of care recommended to mental health in childhood by professionals who serve children and adolescents in health services. For this investigation, the methodology it was used the Discourse Analysis, thus giving visibility to the productions of meaning of each patient. The aim of this study was to understand the reasons that emerge in the speech of these professionals, when questioned, through semi-structured interviews, about the ways of care destined for childhood in relation to medicine's treatment. The findings show that the medications are pointed out as the first form of care intended for childhood. The logic that was found in this research points to the use of medicines as a means to supply the absence of one of the family figures, as well as access to information that would call into check for consumption, the pharmaceutical industry and mental health.


El presente estudio tiene como objetivo comprender los significados atribuidos a la medicalización de la atención recomendada para la salud mental infantil por profesionales de la salud que ayudan a niños y adolescentes en los servicios de salud. Por lo tanto, buscamos dar visibilidad a la producción de significado a través del análisis del discurso. Nuestro objetivo es comprender los significados que surgen en los testimonios de estos profesionales, cuando se les pregunta, a través de entrevistas semiestructuradas, sobre las formas de atención destinadas a los niños frente al tratamiento farmacológico. Los significados más frecuentes se refieren a la medicalización como la primera instancia inmediata de cuidado de niños. La lógica medicalizante prevalece debido a la falta de poder y las debilidades de las figuras parentales, por un lado, y, por otro, el acceso a la información ha sido fundamental para repensar la relación entre el consumo, la industria farmacéutica y la salud mental.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cuidado da Criança , Saúde Mental , Pessoal de Saúde , Discurso , Medicalização , Brasil , Entrevista , Pesquisa Qualitativa
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