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ACM arq. catarin. med ; 47(1): 121-132, jan. - mar. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-913474

RESUMO

Introdução: Vulvovaginite é o processo infeccioso do trato geniturinário inferior feminino, podendo gerar complicações perinatais como trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas e corioamnionite. Objetivo: Avaliar a prevalência de vulvovaginites na gestação e definir sua associação com fatores sociodemográficos e complicações perinatais. Métodos: Estudo transversal, com análise de 216 prontuários das pacientes que realizaram o pré-natal em ambulatório-escola de julho/2010 até fevereiro/2012. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 16.0. O teste qui-quadrado testou a homogeneidade de proporções. Foram calculadas as razõoes de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança, com nível de significância de p < 0,05. Resultados: A prevalência de vulvovaginites na gestação foi de 38,9%. A idade maior ou igual a 30 anos esteve menos associada (p = 0,003) ao desenvolvimento de vulvovaginites [RP 0,24 (IC95% 0,07-0,68)]. O aparecimento de vulvovaginites na gestação aumentou em quase quatro vezes [RP 3,80 (1,29-12,63)] a probabilidade de ocorrência de rotura prematura de membranas (p = 0,007). As vulvovaginites não se mostraram associadas ao trabalho de parto prematuro e/ou corioamnionite. Conclusões: A prevalência de vulvovaginites na gestação foi de 38,9%. Pacientes com 30 anos ou mais apresentaram menos probabilidade de desenvolverem vulvovaginites, porém a patologia aumentou em quase quatros vezes a probabilidade de ocorrência de rotura prematura de membranas.


Background: Vulvovaginitis is the infectious process of the female lower genitourinary tract, which can lead to perinatal complications such as preterm labor, premature rupture of membranes and chorioamnionitis. Objective: To evaluate the prevalence of vulvovaginitis in gestation and to define its association with sociodemographic factors and perinatal complications. Methods: Cross-sectional study with analysis of 216 medical records of patients who performed prenatal care in an outpatient clinic from July / 2010 to February / 2012. The data were analyzed by the SPSS 16.0 program. The chi-square test tested the homogeneity of proportions. The prevalence ratios and their respective confidence intervals were calculated, with a significance level of p < 0.05. Results: The prevalence of vulvovaginitis in pregnancy was 38.9%. Age greater than or equal to 30 years was less associated (p = 0.003) with the development of vulvovaginitis [RP 0.24 (CI95% 0.07-0.68)]. The occurrence of vulvovaginitis during pregnancy increased the probability of premature rupture of membranes (p = 0.007) by almost four times [RP 3.80 (CI95%1.29-12.63)]. Vulvovaginitis was not associated with preterm labor and/or chorioamnionitis. Conclusions: The prevalence of vulvovaginitis in pregnancy was 38.9%. Patients 30 years of age or older were less likely to develop vulvovaginitis, but the condition increased by almost four-fold the likelihood of premature rupture of membranes.

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