RESUMO
Com o objetivo de avaliar a incidência e a evoluçào da meningite em um hospital comunitário, analisamos retrospectivamente os pacientes internados na Clínica Médica do HU-USP de janeiro de 1985 à dezembro de 1993. Estudamos 79 casos, excluindo-se 29 pacientes com meningitis tuberculosa ou criptocócica. A média de idade foi de 29 anos, com predominância do sexo masculino, a média de tempo de internação de 9,7 dias e a média de temperatura de admissão de 38,6ºC. Os achados mais freqüentes foram: cefaléia, febre, vômitos, lesões cutânes de aparecimento recente e confusão mental. Analisam-se os resultados obtidos do exame de líquor e tomografia computadorizada. Quatorze pacientes foram tratados somente com medicação sintomática, com boa evoluçào. Os pacientes receberam antibióticos por 8,8 dias, em média, permanecendo com febre, em média, por 4 dias. Setenta e três pacientes tiveram alta hospitalar, quatro pacientes evoluíram para óbito e dois foram transferidos. Concluímos que a incidência predominou em uma faixa bastante jovem; a taxa geral de mortalidade encontrada foi de 5,1(per cent); grande número de pacientes não apresentava sinais de irritaçào meníngea na admissão (au)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Meningites Bacterianas/epidemiologia , Incidência , Estudos Retrospectivos , Meningites Bacterianas/etiologiaRESUMO
Aborda princípios éticos e históricos da formaçäo evolutiva das unidades de terapia intensiva, sugere um roteiro de evoluçäo médica e apresenta protocolos de padronizaçäo das condutas adotadas na U.T.I do Hospital Universitário da USP