RESUMO
The number of COVID-19 disease cases and deaths reached the scale of millions worldwide. Determining risk and prognosis factors are fundamental to allow the development of personalized management strategies. The aim of this study was to correlate lung computed tomographic (CT) findings in patients affected by COVID-19 with the clinical staging of the disease and laboratory findings, and to evaluate whether these findings were effective in predicting disease evolution. Then, laboratory findings and chest CT scans of 309/616 COVID-19 positive patients were analyzed and classified according to the degree of extension of pulmonary involvement. Ground glass opacities predominated in earlyphase, while crazy-paving pattern, consolidation, and fibrosis characterized late-phase disease. CT findings were significantly higher among late than early stages (p<0,05), although the indeterminate patterns were significantly associated with early-phase disease(p=0.00216). The groundglass pattern was significantly associated with TTPA (p=0,0234), and elevated leukocyte counting (p=0,008) and D-dimer levels(p=0.001). ROC curve analysis showed an area of 0.57(95% CI 0·8900.0623) to early disease stage, 0.764(95%CI 0.8170.764) to the progressive stage, and 0.816(0.7170.915) to later stages, suggesting a relevance role of chest CT findings to this disease diagnosis. The data strongly suggested the potential role of chest CT as a technique for enhancing qPCR COVID-19 positiveness capacity by speeding-up diagnosis in symptomatic cases, and predicting the outcome of SARS CoV2 infected patients. The CT findings were also correlated with laboratory findings and disease severity, and may be of great prognostic value for stratifying the evolution of this infectious disease in hospitalized patients. (AU)
O número de casos e mortes pela COVID-19 atingiu a escala de milhões em todo o mundo. A determinação de fatores de risco e prognóstico ainda são de fundamental importância para permitir o desenvolvimento de estratégias de manejo personalizadas. O objetivo foi correlacionar achados tomográficos (TC) pulmonares em pacientes acometidos por COVID-19 com o estadiamento clínico da doença e os achados laboratoriais, e avaliar se os mesmos são efetivos para a predição da evolução da doença. Então, os achados laboratoriais e resultados de TC de tórax de 309/616 pacientes positivos para COVID-19 foram analisados e associados, e classificados de acordo com o grau de extensão do acometimento pulmonar. Opacidades em vidro fosco predominaram na fase inicial da doença, enquanto o padrão de pavimentação em mosaico, consolidação e fibrose caracterizaram a doença na fase tardia. Os achados tomográficos foram significativamente maiores para os estágios tardios em relação aos iniciais (p<0,05), embora os padrões indeterminados tenham sido significativamente associados com a doença em estágio inicial (p=0,00216). O padrão em vidro fosco estava significativamente associado com o TTPA (p=0,0234), a contagem elevada de leucócitos (p=0,008) e os níveis elevados de dímero D (p=0,001). A análise da curva ROC mostrou uma área de 0,57 (95% CI 0,8900,0623) para o estágio inicial da doença, 0,764 (95% CI 0,8170,764) para o estágio progressivo e 0,816 (0,7170,915) para os estágios tardios, sugerindo uma relevância dos achados da TC de tórax para o diagnóstico efetivo dessa doença. Os dados fortemente sugerem o papel potencial da TC de tórax como uma técnica a ser associada ao teste de qPCR positivo para a COVID-19, a fim de acelerar o diagnóstico em casos sintomáticos e prever o desfecho de pacientes infectados. Os achados tomográficos também foram correlacionados com os achados laboratoriais e a gravidade da doença, se mostrando de importante valor prognóstico para estratificar a evolução dessa doença infecciosa em pacientes hospitalizados. (AU)
RESUMO
OBJETIVOS: A esplenectomia simplifica a pancreatectomia distal no trauma mas tem o inconveniente de aumentar a vulnerabilidade do paciente às infecções. O objetivo é avaliar se a preservação do baço na referida cirurgia é exeqüível e segura. MÉTODOS: A preservação do baço foi feita em 52 pacientes (48 por cento) entre 108 submetidos à pancreatectomia distal. Quarenta e cinco (86,5 por cento) do sexo masculino e sete (13,5 por cento) do sexo feminino. Idade variou de seis a 42 anos com média de 22,1 anos. Trauma penetrante foi a causa da lesão em 35 (67 por cento) com 27 (77 por cento) por arma de fogo e oito (23 por cento) por arma branca. Contusão foi responsável pela lesão em 17 (33 por cento). RESULTADOS: Não houve óbito. Fístula pancreática ocorreu em seis (11,5 por cento) pacientes; coleção subfrênica em seis (11,5 por cento); pancreatite em dois (3,8 por cento); abcesso de parede em quatro (8 por cento); pneumonia em quatro (8 por cento). Quarenta pacientes tiveram lesões associadas. O ISS médio foi de 19,3. O baço apresentava lesão em 13 pacientes. Sete foram submetidos à esplenorrafia e seis à ressecção parcial. Em 51 pacientes o baço foi conservado com os vasos esplênicos. Em um caso foi feita a ligadura proximal e distal dos vasos esplênicos (técnica Warschaw). Permanência hospitalar média de 12 dias. CONCLUSÃO: A pacreatectomia distal com preservação do baço mostrou ser segura nos pacientes estáveis, mesmo na presença de lesões associadas. A ausência de óbitos e a participação de cirurgiões em fase de treinamento confirmam sua segurança.
OBJECTIVES: Splenectomy simplifies distal pancreatectomy in trauma but has the inconvenience of increasing vulnerability to infection. The objective of this study is to assess whether spleen preservation in the aforementioned surgical procedure is feasible and safe. METHODS: Spleen preservation was performed in 52 patients (48 percent) of 108 undergoing distal pancreatectomy. Forty-five (86.5 percent) were males and 7 (13,5 percent) were females. The mean age was 22.1 years, varying from 6 to 42 years. Penetrating trauma was the cause of injury in 35 cases (67 percent), 27 of which (77 percent) due to gunshot wounds and 8 (23 percent) due to stab wounds. Blunt trauma was the cause of injury in 17 cases (33 percent). RESULTS: There were no deaths. Pancreatic leaks occurred in 6 (11.5 percent) patients, fluid collection in the splenic fossa in 6 (11.5 percent), pancreatitis in 2 (3.8 percent), surgical wound abscesses in 4 (8 percent) and pneumonia in 4 (8 percent) patients. Forty patients had associated injuries. The average ISS was 19.3. The spleen was injured in 13 patients. Seven underwent splenorrhaphy and 6 required partial splenic resection. The spleen and splenic vessels were preserved in 51 patients. In one case, proximal and distal ligation of the splenic vessels (Warschaw technique) was performed. Hospital stay averaged 12 days. CONCLUSION: Distal pancreatectomy with spleen preservation was shown to be a safe procedure in stable patients, even with associated injuries. The absence of deaths and the co-participation of surgeons in training confirms the safety of this procedure.
RESUMO
Foram estudados nove pacientes com lesäo perfurativa do esôfago, durante o período de 1971 a 1983, no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná. Encontramos oito casos de lesäo do esôfago torácico e um de lesäo do esôfago cervical. Constatamos índice de mortalidade nulo, comparando-o com os dados da literatura. Em geral, a conduta adotada foi a da cirurgia de pequeno porte, principalmente a drenagem de tórax e, em seis casos, a nutriçäo parenteral prolongada
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Perfuração Esofágica/cirurgia , DrenagemRESUMO
Foram analisados 54 artrodeses do punho. A indicaçäo foi em 23 punhos por lesöes pós-traumaticas, 10 por paralisias, 5 por contratura de Volkmann, 4 devido a artrites crônicas, 5 por deformidades congênitas e 6 por necrose vascular do semilunar. Em 3 pacientes a artrodese foi bilateral. Foram efetuados 45 artrodeses radio-cárpicas, 6 inter-cárpicas e uma radio-escafóide. Diferentes técnicas foram utilizadas e que näo influiram no resultado. Houveram 4 pseudartroses, 7,4%. Um caso de infecçäo 1,8% e 92,4% de fusäo de bons resultados. Os autores sugerem no final uma melhor observaçäo sobre as artrodeses parciais