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1.
J. bras. neurocir ; 23(2): 108-117, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-655808

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar as diversas variáveis que interferiram em uma casuística de pacientes com hemorragia intracerebral espontânea de um serviço de Neurocirurgia, enfatizando o estado neurológico na admissão e a conduta terapêutica. Métodos: Estudo de carácter transversal, retrospectivo com 391 pacientes atendidos pelo serviço de neurocirurgia do Hospital Santa Isabel de Blumenau, por um período de 12 anos. Resultados: Foram analisados um total de 391 pacientes. Em relação à evolução clínica durante a internação, no Escore de Rankin Modificado, observou-se bom resultado em 38,7% (somatório de Rankin 0, 1 e 2), incapacidade moderada de 20% (Rankin 3), incapacidade grave de 11,1% (Rankin 4 e 5) e mortalidade geral de 30,1%. A análise em pacientes operados e não operados demonstra que entre os não operados houve 47% de bons resultados, 20,9% de incapacidade moderada, 9,06% de incapacidade grave e 23% de óbitos. Já entre os operados somente 14,2% tiveram bons resultados, observando-se cifras idênticas de incapacidade moderada e grave (17,3%). Nos operados a mortalidade foi elevada (51, %). Esta casuística identificou o estado neurológico como preditor mais eficiente de mau prognostico observando-se que a maioria dos pacientes operados encontrava-se em coma. Conclusão: A casuística apresentada mostrou mortalidade global de 29,2%, com elevada mortalidade nos pacientes operados (51,02%) e menor mortalidade nos tratados de forma conservadora (23%). O fator predominante para a mortalidade foi o estado neurológico por ocasião da cirurgia, observandose predomínio de pacientes com Glasgow abaixo de 8 nos operados.


Assuntos
Hemorragia Cerebral , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral
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