RESUMO
Sete voluntários sadios ingeriram durante 14 dias o abafado de espinheira-santa, em dosagem correspondente ao dobro da posologia utilizada comumente na medicina popular. Antes do início das ingestöes diárias e após a primeira, sétima e décima-quarta, os voluntários foram submetidos a ECG e exame físico, responderam questionários sobre efeitos colaterais e foram feitas dosagens bioquímicas séricas (em número de 18), de urina (pesquisa de dez parámetros) e hematológica (série branca e vermelha). Näo foram encontrados resultados anormais que pudessem ser atribuídos ao uso da planta. Os voluntários, por outro lado, näo tiveram dificuldades em ingerir o abafado e näo relataram a ocorrência de efeitos colaterais. Estes resultados indicam que o abafado da espinheira-santa näo é tóxico para o ser humano, da maneira que é utilizado na medicina popular