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1.
São Paulo; s.n; 1999. 93 p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1024870

RESUMO

Este trabalho objetivou analisar a constipação intestinal em pacientes oncológicos submetidos a dois esquemas de analgesia. Participaram 43 doentes acompanhados no Serviço de Dor de um hospital especializado no tratamento do câncer. Os pacientes foram divididos em dois grupos, segundo o esquema analgésico que estavam recebendo. O Grupo 1 foi composto por 26 pacientes que utilizaram antiinflamatório não hormonal, antidepressivo, neuroplético o opiáceo. O Grupo 2 foi composto por 17 pacientes que utilizaram antiinflamatório não hormonal, antidepressivo e neuroplético. Para avaliação da constipação intestinal utilizou-se o instrumento proposto por McMILLAN e WILLIANS (1989). O Grupo 1 apresentou índice de constipação maior (média= 6,5 DP= 3,6) que os do Grupo 2 (média= 3 DP= 3,4) e essa diferença foi estatisticamente significante (p= 0.017). Entre os doentes do Grupo 1, 65,4% dos doentes obteve índice maior ou igual a 4 e, entre aqueles do Grupo 2, índice igual ou menor que 3 ocorreu em 70,6% dos casos. Os Grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação à idade, sexo, ocupação, escolaridade, renda per capita, tempo e intensidade de dor, índice de Kamofsky, hábito intestinal pregresso, consumo alimentar e de líquidos na última semana e dose e tempo de uso dos antiinflamatórios e fármacos adjuvantes. Os Grupos se diferenciaram pelo índice de constipação (p= 0,17) e pelo uso atual de medidas laxativas (p= 0,32). Os doentes do Grupo 1apresentaram maior índice de constipação e maior uso de medidas laxativas. A dose média de sulfato de morfina foi de 6,6 meses (mediana= 4 meses). Entre os sinais e sintomas da constipação intestinal (frases descritoras), as mais freqüentes foram distensão abdominal, mudança na eliminação de gases, menor freqüência de movimentos intestinais, sensação de reto cheio e eliminação de fezes em pequena quantidade. Houve correlação positiva entre o índice de ) constipação intestinal e a dose (r=0,465 p =0,002) e o tempo de uso do opiáceo (r=0,328 p= 0,032). Não se observaram correlações significativas entre o índice de constipação intestinal e a dose dos antidepressivos e neuroplégicos.


To analyse the constipation in oncologic pain patients receiving different protocols of analgesia was the aim of this investigation. The patients were divided into 2 groups according the protocol prescribed for pain control. The Group 1 patients (n=26), received opioids, NSAIDs, antidepressants and neuropletics. The constipation were assessed by constipation Assessment Scale (McMillan, Williams, 1989). The groups were similar in sex, age, occupational activities, income, schooling, intensity and duration of pain complaints, Karnorfsky Index, pattern of bowel elimination before pain therapy, food and oral fluids ingestion and in the daily dose of NSAIDs, antidepressants and neuropletics. The average dose of morphine sulfate was 34 mg and the average of length of use was 6.6 months. The groups were different inconstipation index (p=0,01) and in the present use of laxatives measures (p=0,03). Constipation was twice and half more frequent in patients receiving opioids compared with those receiving NSAIDs, entidepressants and neuropletics. There was a positive correlation between constipation index and opioids dose (r=0,46/ p=0,002) and length of use (r=0,32/ p=0,03). No correlation between constipation index and the dosage of antidepressants and neropletics was observed. Among all signs and intestinal constipation symptoms (descriptive phrases) the most frequent were abdominal distension, change in eliminating gases, less frequency of intestinal movements, sense of a fullrectum, and small quantities of bowel movement elimination. Although be known that the constipation is a frequent adverse reactions of the opioids, antidepressants and neuropletics, there are few studies that measure and describe the characteristics of constipation related to these drugs. We observed that constipation was undertreated


Assuntos
Humanos , Enfermagem , Oncologia
2.
Rev. bras. enferm ; 47(1): 31-5, jan.-mar. 1994.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-150764

RESUMO

O tratamento domiciliar da dor crônica com sistemas peridurais, é um método que ainda merece estudos que avaliem sua efetividade, complicaçöes e custos na realidade nacional. Relata-se a experiência de elaboraçäo de um programa educativo visando instruir pacientes e familiares de um ambulatório de dor para o auto-cuidado. Apresenta-se também estudo de seguimento de 27 pacientes (17 com dor de origem oncológica e 10 com dor crônica näo oncológica) onde se avaliou os riscos e benefícios da analgesia com catéter peridural. Discute-se ainda o papel educativo, de acompanhamento da resposta terapêutica, detecçäo e prevençäo de complicaçöes do enfermeiro.


Assuntos
Dor , Analgesia Epidural/enfermagem , Educação de Pacientes como Assunto , Atividades Cotidianas , Analgesia Controlada pelo Paciente , Doença Crônica
3.
Rev. bras. cancerol ; 39(4): 191-6, out.-dez. 1993. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-163687

RESUMO

A administraçao no compartimento peridural de agentes analgésicos para controlar a dor crônica, principalmente de origem oncológica, é um método bastante difundido. Estudos que avaliem riscos e benefícios desta terapia em nosso meio sao necessários. Os autores apresentam o programa educativo desenvolvido junto a um grupo de doentes e familiares que utilizaram este tratamento em nível domiciliar e o resultado do estudo prospectivo de 27 casos tratados por esta técnica, visando a avaliaçao da eficácia, efeitos colaterais e complicaçoes do método.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anestesia Epidural , Cateteres de Demora , Lidocaína/uso terapêutico , Morfina/uso terapêutico , Dor/terapia , Cateteres de Demora/efeitos adversos , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
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