RESUMO
O objetivo deste trabalho é comparar a força muscular respiratória pela manovacumetria e endurance pela Ventilação Voluntária Máxima (VVM) em pré e terceiro dia pós-operatório de pacientes submetidos à gastroplastia. Foram avaliados 23 pacientes do Serviço de Obesidade do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (SOBESI/HUEC), idade 42,04 +- 12,64 anos, sendo 4 (18%) homens e 19 (86%) mulheres, índice de massa corporal/IMC 44,33 +-5,50kg/m2. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação fisioterapêutica específica pré-operatória onde foram realizados a Prova de Função Pulmonar (PFP)e manovacuometria para avaliação da força muscular respiratória e endurance, respectivamente. No terceiro dia pós-operatório foram obtidas as medidas de pressão inspiratória máxima (PiMax), pressão expiratória máxima (PeMax) e VVM para comparação aos valores pré-operatórios. Concluímos que os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentam diminuição significativa apenas dos valores de PeMax e VVM, quando comparados aos valores do pré e pós operatórios; A PiMax não apresenta alterações significativas
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gastroplastia , Laparotomia , Músculos Respiratórios , Testes de Função RespiratóriaRESUMO
Obesidade mórbida está associada a complicações pulmonares pré-operatórias devido à redução do volume e complacência pulmonares. O trauma cirúrgico e procedimento anestésico, leva a alterações fisiopatológicas do aparelho respiratório. Demonstra-se na literatura o efeito benéfico de ventilação não- invasiva na redução das dinfinções pulmonares. Este estudo tem como objetivo verificar alterações de volumes e capacidades pulmonares em pacientes submetidos à ventilação não-invasiva, comparando as modalidades terapêuticas: Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP) e Pressão Bifásica nas Vias Aéreas (BIPAP). Foram estudados 22 pacientes com diagnóstico de obesidade mórbida e submetidos a gastroplastia. Estes pacientes realizaram uma avaliação fisioterapêutica específica, com verificação de dados vitais, monitoração de saturação periférica de oxigênio e avaliação de volumes e capacidades pela prova de funçaõ pulmonar. Definiu-se aleatoriamente como grupo A, pacientes submetidos à ventilação não-invasiva, utilizando a modalidade CPAP com pressão positiva de 10cm H2O e grupo B, com a modalidade BIPAP, com pressão positiva de 10cm H2O e grupo B, com a modalidade BIPAP, com pressão positiva inspiratória (IPAP) de 15cm H2O e 8cm H2O de pressão positiva expiratória (EPAP). As terapias foram aplicadas via máscara facial, com oxigenoterapia 5L/Min). Utilizou-se teste não pareado de t Student (p<0,05) para analisar dados variáveis volumétricas no pré-operatório, pr-e-tratamento e pós-tratamento. Observou-se uma redução dos volumes pulmonares no pós-operatório em todos os pacientes, porém constatou-se que, após a utilização da ventilação não invasiva, não ocorreu diferença entre as modalidades terapêuticas