RESUMO
Introdução: Atualmente, um dos desafios para os hospitais é ser hábil em acomodar os pacientes provenientes do Serviço de Urgência e Emergência sem comprometer a programação cirúrgica eletiva. Objetivo: Maximizar o uso dos leitos hospitalares bem como a produção cirúrgica. Metodologia: Implantação do Gerenciamento Interno de Leitos e Agenda Cirúrgica (GILAC). Resultados: Em março de 2009, com 165 leitos, foram realizadas 390 internações, com taxa de ocupação de 77 e 57 por cento dos leitos clínicos e cirúrgicos respectivamente; em março de 2010, com 225 leitos, internaram-se 828 pacientes, com taxa de ocupação de 87 e 79 por cento dos leitos clínicos e cirúrgicos respectivamente; a média de permanência foi de 8,7 dias e de 5,0 dias para pacientes clínicos e cirúrgicos, respectivamente. No contexto do gerenciamento cirúrgico, em março de 2009, com 3 salas, realizaram-se 209 cirurgias, obtendo taxa de ocupação do centro cirúrgico de 70 por cento; em março de 2010, com 8 salas, foram realizadas 483 cirurgias, com 82 por cento de taxa de ocupação e 2,03 por cento de taxa de cirurgia suspensão. Conclusão: Foi possível desenvolver e aperfeiçoar um sistema de gestão hospitalar que não só atende as necessidades do paciente, mas também aumenta, de forma significativa, a eficiência do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), com base na ferramenta de tecnologia de informação, combinando o uso racional de leitos e salas cirúrgicas.