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1.
J. bras. pneumol ; 47(6): e20210124, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1356421

RESUMO

ABSTRACT Objective: The identification of persistent airway obstruction is key to making a diagnosis of COPD. The GOLD guidelines suggest a fixed criterion-a post-bronchodilator FEV1/FVC ratio < 70%-to define obstruction, although other guidelines suggest that a post-bronchodilator FEV1/FVC ratio < the lower limit of normal (LLN) is the most accurate criterion. Methods: This was an observational study of individuals ≥ 40 years of age with risk factors for COPD who were referred to our pulmonary function laboratory for spirometry. Respiratory symptoms were also recorded. We calculated the prevalence of airway obstruction and of no airway obstruction, according to the GOLD criterion (GOLD+ and GOLD−, respectively) and according to the LLN criterion (LLN+ and LLN−, respectively). We also evaluated the level of agreement between the two criteria. Results: A total of 241 individuals were included. Airway obstruction was identified according to the GOLD criterion in 42 individuals (17.4%) and according to the LLN criterion in 23 (9.5%). The overall level of agreement between the two criteria was good (k = 0.67; 95% CI: 0.52-0.81), although it was lower among the individuals ≥ 70 years of age (k = 0.42; 95% CI: 0.12-0.72). The proportion of obese individuals was lower in the GOLD+/LLN+ category than in the GOLD+/LLN− category (p = 0.03), as was the median DLCO (p = 0.04). Conclusions: The use of the GOLD criterion appears to be associated with a higher prevalence of COPD. The agreement between the GOLD and LLN criteria also appears to be good, albeit weaker in older individuals. The use of different criteria to define airway obstruction seems to identify individuals with different characteristics. It is essential to understand the clinical meaning of discordance between such criteria. Until more data are available, we recommend a holistic, individualized approach to, as well as close follow-up of, patients with discordant results for airway obstruction.


RESUMO Objetivo: A identificação de obstrução persistente das vias aéreas é fundamental para o diagnóstico de DPOC. As diretrizes da GOLD sugerem um critério fixo - relação VEF1/CVF pós-broncodilatador < 70% - para definir obstrução, embora outras diretrizes sugiram que a relação VEF1/CVF pós-broncodilatador < o limite inferior da normalidade (LIN) é o critério mais preciso. Métodos: Estudo observacional com indivíduos ≥ 40 anos de idade com fatores de risco para DPOC encaminhados ao nosso laboratório de função pulmonar para espirometria. Também foram registrados sintomas respiratórios. Calculamos a prevalência de obstrução e de ausência de obstrução das vias aéreas segundo o critério GOLD (GOLD+ e GOLD−, respectivamente) e segundo o critério LIN (LIN+ e LIN−, respectivamente). Avaliamos também o grau de concordância entre os dois critérios. Resultados: Foram incluídos 241 indivíduos. Obstrução das vias aéreas foi identificada segundo o critério GOLD em 42 indivíduos (17,4%) e segundo o critério LIN em 23 (9,5%). A concordância global entre os dois critérios foi boa (k = 0,67; IC95%: 0,52-0,81), embora tenha sido menor entre os indivíduos ≥ 70 anos de idade (k = 0,42; IC95%: 0,12-0,72). A proporção de obesos foi menor na categoria GOLD+/LIN+ do que na categoria GOLD+/LIN− (p = 0,03), assim como a mediana de DLCO (p = 0,04). Conclusões: A utilização do critério GOLD parece estar associada a uma maior prevalência de DPOC. A concordância entre os critérios GOLD e LIN também parece ser boa, embora seja mais fraca em indivíduos mais velhos. A utilização de diferentes critérios para definir obstrução das vias aéreas parece identificar indivíduos com diferentes características. É essencial compreender o significado clínico da discordância entre esses critérios. Até que mais dados estejam disponíveis, recomendamos uma abordagem holística e individualizada e também um acompanhamento cuidadoso dos pacientes com resultados discordantes para obstrução das vias aéreas.


Assuntos
Humanos , Idoso , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia , Obstrução das Vias Respiratórias/diagnóstico , Obstrução das Vias Respiratórias/etiologia , Obstrução das Vias Respiratórias/epidemiologia , Espirometria , Capacidade Vital , Volume Expiratório Forçado , Fatores de Risco
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 240-247, abr.-jun. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013771

RESUMO

RESUMO A ressuscitação hídrica do paciente em falência circulatória aguda tem como um de seus objetivos aumentar o volume sistólico e, consequentemente, o débito cardíaco, para melhor oxigenação dos tecidos. Contudo, isso não se verifica em cerca de metade dos pacientes, que são considerados não respondedores a fluidos. A avaliação da resposta a fluidos antes de sua administração pode selecionar os pacientes que devem ter benefício e evitar o risco de sobrecarga nos restantes. Os parâmetros dinâmicos de avaliação da resposta a fluidos têm se revelado promissores enquanto fatores preditores. Entre estes, a medição ecocardiográfica da variação respiratória do diâmetro da veia cava inferior é um método de fácil aplicação, que tem sido difundido na avaliação hemodinâmica em unidades de cuidados intensivos. No entanto, a aplicabilidade desta técnica tem muitas limitações, e os estudos, até à presente data, são heterogêneos e pouco consistentes em alguns grupos de pacientes. Realizamos uma revisão sobre a utilização da variação respiratória do diâmetro da veia cava inferior, medida por ecocardiografia transtorácica, na decisão de administrar fluidos ao paciente em falência circulatória aguda, em cuidados intensivos, incluindo potencialidades e limitações da técnica, de sua interpretação e a evidência existente.


ABSTRACT The fluid resuscitation of patients with acute circulatory failure aims to increase systolic volume and consequently improve cardiac output for better tissue oxygenation. However, this effect does not always occur because approximately half of patients do not respond to fluids. The evaluation of fluid responsiveness before their administration may help to identify patients who would benefit from fluid resuscitation and avoid the risk of fluid overload in the others. The dynamic parameters of fluid responsiveness evaluation are promising predictive factors. Of these, the echocardiographic measurement of the respiratory variation in the inferior vena cava diameter is easy to apply and has been used in the hemodynamic evaluation of intensive care unit patients. However, the applicability of this technique has many limitations, and the present studies are heterogeneous and inconsistent across specific groups of patients. We review the use of the inferior vena cava diameter respiratory variation, measured via transthoracic echocardiography, to decide whether to administer fluids to patients with acute circulatory failure in the intensive care unit. We explore the benefits and limitations of this technique, its current use, and the existing evidence.


Assuntos
Humanos , Ressuscitação , Choque/terapia , Veia Cava Inferior/diagnóstico por imagem , Cuidados Críticos/métodos , Hidratação , Tomada de Decisão Clínica/métodos , Veia Cava Inferior/fisiologia , Ecocardiografia , Doença Aguda
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