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1.
Arq. gastroenterol ; 54(2): 109-114, Apr.-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838840

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND The nutritional status of individuals with inflammatory bowel diseases is directly related to the severity of the disease and is associated with poor prognosis and the deterioration of immune competence. OBJECTIVE To assess the nutritional status and the body composition of outpatients with inflammatory bowel diseases. METHODS A cross-sectional study was conducted with clinical and nutritional assessment of patients with Crohn’s disease and ulcerative colitis. Patients were classified according to the clinical activity through Crohn’s Disease Activity Index and Mayo Score. Nutritional assessment consisted of anthropometric measurements of current weight, height, mid-arm circumference, triceps skinfold thickness and thickness of adductor policis muscle, with subsequent calculation of BMI, arm muscle circumference and the mid-arm muscle area (MAMA). The phase angle (PhA) and lean and fat mass were obtained with the use of electrical bioimpedance. Descriptive statistics, chi-square test or Fisher exact test, ANOVA and t-test. RESULTS We evaluated 141 patients of which 54 (38.29%) had Crohn’s disease and 87 (61.70%) ulcerative colitis. The mean age was 43.98 (±15.68) years in Crohn’s disease and 44.28 (±16.29) years for ulcerative colitis. Most of the patients were in clinical remission of the disease (Crohn’s disease: 88.89%; ulcerative colitis: 87.36%). Regarding the nutritional classification using BMI, it was found that 48.15% of Crohn’s disease patients were eutrophic and 40.74% were overweight or obese; among patients with ulcerative colitis, 52.87% were classified as overweight or obese. When considering the triceps skinfold, it was observed in both groups a high percentage of overweight and obesity (Crohn’s disease: 75.93%; ulcerative colitis: 72.42%). Crohn’s disease patients showed the most affected nutritional status according to the nutritional variables when compared to patients with ulcerative colitis (BMI: 24.88 kg/m² x BMI: 26.56 kg/m², P=0.054; MAMA: 35.11 mm x MAMA: 40.39 mm, P=0.040; PhA: 6.46° x PhA: 6.83°, P=0.006). CONCLUSION Patients with inflammatory bowel diseases have a high prevalence of overweight and obesity. Crohn’s disease patients had more impaired anthropometric and body composition indicators when compared to patients with ulcerative colitis.


RESUMO CONTEXTO O estado nutricional de indivíduos com doença inflamatória intestinal está diretamente relacionado à gravidade da doença e associado a mau prognóstico e deterioração da competência imune. OBJETIVO Avaliar o status e a composição corporal de pacientes ambulatoriais com doença inflamatória intestinal. METÓDOS Foi conduzido um estudo transversal com avaliação clínica e nutricional de pacientes com doença de Crohn e colite ulcerativa. Pacientes foram classificados de acordo com o índice de atividade clínica Crohn’s Disease Activity Index e escore de Mayo. Avaliação nutricional foi composta peso atual, estatura, circunferência do braço, dobra cutânea tricipital e espessura do músculo adutor do polegar. Posteriormente, foram calculados índice de massa corporal, circunferência muscular do braço e área muscular do braço corrigida. O ângulo de fase e massa magra e massa gorda foram derivadas da bioimpedância elétrica. Foram realizados análise descritiva, teste de qui-quadrado ou exato de Fisher, teste t e ANOVA. RESULTADOS Foram avaliados 141 pacientes, sendo 54 (38,29%) com doença de Crohn e 87 (61,70%) com colite ulcerativa. A idade média foi de 43,98 (±15,68) anos em pacientes com doença de Crohn e 44,28 (±16,29) anos em pacientes com colite ulcerativa. A maioria dos pacientes estava em remissão clínica da doença (doença de Crohn: 88,89%; colite ulcerativa: 87,36%). O estado nutricional de acordo com o IMC foi 48,15% eutrófico e 40,74% sobrepeso/obesidade para doença de Crohn; entre os indivíduos com colite ulcerativa, 52,87% foram classificados como sobrepeso/obesidade. Ao se considerar dobra cutânea do tríceps, observou-se obesidade em ambos os grupos (doença de Crohn 75,93%; colite ulcerativa: 72,42%). Pacientes com doença de Crohn apresentam maiores variações de composição corporal quando comparados com pacientes com colite ulcerativa (IMC: 24,88 kg/m² x IMC: 26,56 kg/m², P=0,054; área do músculo do braço: 35,11mm x área do músculo do braço: 40,39 mm, P=0,040; ângulo de fase: 6,46° x ângulo de fase: 6,83°, P=0,006). CONCLUSÃO Pacientes com doença inflamatória intestinal apresentaram alta prevalência de sobrepeso e obesidade. Indivíduos com doença de Crohn apresentaram parâmetros de composição corporal e de antropometria mais comprometidos, quando comparados com indivíduos com colite ulcerativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Composição Corporal , Colite Ulcerativa/metabolismo , Doença de Crohn/metabolismo , Estado Nutricional , Índice de Gravidade de Doença , Avaliação Nutricional , Estudos Transversais , Sobrepeso , Obesidade
2.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 37(3): 227-244, dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-670602

RESUMO

The objective of this study was to describe the availability of carotenoids in households located in rural and urban areas of Brazil and in major regions. For the analyzes, we used the results obtained by Morato and Silva (2008) based on microdata from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (?IBGE?) through the Consumer Expenditure Survey (CES) ? 2002/2003 data and the CES ? 2008/2009 data. The information in the table of the United States Department of Agriculture was adopted for calculation and analysis of carotenoids availability. The nutritional calculations were made possible through the use of the SAS software. The results showed that beta-carotene stood out among the carotenoids, with increased availability in recent years. With regard to alpha-carotene and beta-cryptoxanthin, the results indicated that Brazilian families had access to limited quantities of such substances. Regarding lycopene, it was possible to observe that this carotenoid showed higher average availability in households located in urban areas, with 64.2% availability increase between the two surveys. The highest available lutein and zeaxanthin were identified in households of the rural areas. Regarding pro-vitamin-A carotenoids (beta-carotene, alpha-carotene, beta-cryptoxanthin), average availability growth was noted in Brazilian households between the two studies. The average availability of carotenoids in Brazilian households was considered reduced despite the increase of 51.8% identified in the interval between the two surveys. The availability of carotenoids for the population, based on the data captured from the CES ? 2008/2009, showed significant increase; however, it is evident that it is not substantial in the Brazilian households.


El objetivo de este estudio fue describir la disponibilidad de carotenoides en los hogares ubicados en las zonas rurales y urbanas de las principales regiones de Brasil. Para el análisis se utilizaron los resultados obtenidos por Morato y Silva (2008) sobre la base de microdatos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística a través de la Encuesta de Presupuestos Familiares (POF) 2002-2003 y datos POF-2008-2009. Para el cálculo y análisis de la disponibilidad de carotenoides se usó la información de la tabla del Departamento de Agricultura de EE.UU. Los cálculos estadísticos se hicieron con el software SAS. Los resultados demostraron que el beta-caroteno se destacó entre los carotenoides, con mayor disponibilidad en los últimos años. Las familias brasileñas tuvieron poco acceso al alfa-caroteno y a la beta-criptoxantina. Se observó, en media, una mayor disponibilidad de licopeno (64,2% de aumento) en los hogares ubicados en zonas urbanas. La luteína y la zeaxantina estuvieron más disponibles en los hogares de las zonas rurales. La disponibilidad de la pro-vitamina A (beta-caroteno, alfa-caroteno, beta-criptoxantina) creció en los hogares brasileños entre los dos estudios. La disponibilidad media de los carotenoides en la población mostró un aumento significativo (51,8% de aumento) en base a los datos de la POF-2008-2009. Sin embargo, a pesar del incremento identificado en el intervalo entre las encuestas, esa disponibilidad no es significativa en los hogares brasileños y se muestra, aún, reducida.


O objetivo do trabalho foi descrever a disponibilidade de carotenoides nos domicílios localizados nas áreas rurais e urbanas do Brasil e nas grandes Regiões. Para as análises, foram utilizados os resultados obtidos por Morato e Silva (2008) baseados nos microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003 e os dados da POF- 2008-2009. As informações contidas na tabela do United States of Department Agriculture foram adotadas para os cálculos e análise da disponibilidade de carotenoides. Os cálculos nutricionais foram viabilizados por meio da utilização do software SAS. Os resultados mostraram que o betacaroteno se destacou entre os carotenoides, com aumento da disponibilidade nos anos mais recentes. No tocante ao alfacaroteno e a betacriptoxantina, as análises indicaram que as famílias brasileiras tiveram acesso a reduzidas quantidades das referidas substâncias. Em relação ao licopeno, verificou-se que esse carotenoide apresentou maior disponibilidade média nos domicílios localizados nas áreas urbanas, com aumento de 64,2% da disponibilidade entre as duas pesquisas. Os maiores conteúdos disponíveis de luteína e zeaxantina foram identificados nos domicílios das áreas rurais. No que se refere aos carotenoides provitamínicos A (betacaroteno, alfacaroteno, betacriptoxantina), notou-se crescimento da disponibilidade média nos domicílios brasileiros entre os dois estudos. A disponibilidade média de carotenoides totais nos domicílios brasileiros mostrou-se reduzida apesar do aumento de 51,8% identificado no intervalo entre as pesquisas. A disponibilidade de carotenoides para a população apresentou um importante aumento, captado com base nos dados da POF 2008-2009. No entanto, é evidente que se revela pouco expressiva nos domicílios brasileiros.


Assuntos
Antioxidantes/análise , Habitação , Carotenoides/análise , Ingestão de Alimentos
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 25(4): 257-262, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-665742

RESUMO

RACIONAL: A utilização de anel nas derivações gástricas em Y-de-Roux ainda é motivo de polêmica entre os cirurgiões bariátricos. Não há consenso quanto às suas repercussões em relação à perda ponderal e à manutenção do peso em longo prazo. OBJETIVO: Avaliar a influência do anel sobre a evolução do peso corporal no decorrer de quatro anos após operação bariátrica. MÉTODO: Foram analisadas retrospectivamente 143 mulheres submetidas à derivação gástrica em Y-de-Roux videolaparoscópica pareadas pela utilização ou não do anel de Silastic®. O tempo de seguimento foi de até 48 meses. Os critérios de inclusão foram idade superior a 18 anos, operação bariátrica primária e frequência regular à clínica no período de interesse para a pesquisa. A técnica manteve reservatório gástrico de pequena curvatura, volume estimado em 30 ml. A alça alimentar media 150 cm e a biliar 40 cm a partir do ângulo duodenojejunal. O grupo "com anel" utilizou anel tubular de Silastic® com comprimento de 6,5 cm, colocado à 2 cm da anastomose gastrojejunal. O anel era fechado por cinco nós com fio de polipropileno em seu interior. Na manhã seguinte ao procedimento cirúrgico as pacientes recebiam líquidos isotônicos; no segundo dia dieta líquida salgada sem resíduos e alta hospitalar no terceiro dia. Dieta pastosa iniciava a partir do 20o dia e sólida no 30o, juntamente com uma drágea diária de polivitamínico. RESULTADOS: O emagrecimento do grupo com anel foi maior que o sem anel em todos os períodos analisados a nível de 10% e de 5% apenas no 3o ano pós-operatório. A proporção das operadas que não atingiram perda do excesso de peso de 50% foi significativamente maior no grupo sem anel que no grupo com anel (31% entre as sem anel e 8% das com anel no 4o ano). Não houve diferença entre os grupos na recuperação tardia do peso perdido na operação. CONCLUSÕES: Os resultados foram favoráveis à utilização do anel ao se analisar exclusivamente a perda de peso.


BACKGROUND: Use of ring in Roux-en-Y gastric bypass is still a matter of controversy among bariatric surgeons. There is no consensus on its impact in relation to weight loss and weight maintenance in the long term. AIM: To evaluate the influence of the ring on the evolution of body weight over four years after bariatric surgery. METHODS: Retrospective analyzis of 143 women who underwent laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass paired on the use or not use of Silastic® ring. Follow-up time was 48 months. Inclusion criteria were age over 18 years, primary bariatric operation and regular attendance at the clinic during the period of interest for research. The technique kept small gastric reservoir estimated in a volume of 30 ml. The food limb had in average 150 cm and the bile one 40 cm from the duodenojejunal angle. The group "ring" used Silastic® device with length of 6.5 cm, placed 2 cm from gastrojejunal anastomosis. The ring was closed for five polypropylene surgical thread sutures. In the morning after surgery the patients received isotonic fluids; on the second day salty liquid diet and were discharged on the third day. Semisolid diet started from the 20th day and solid on the 30th, with daily tablet of polivitamins. RESULTS: The weight loss was larger on the ring than without ring groups in all periods, respectively 10% and only 5% in the third postoperative year. The proportion of not having reached the 50% excess weight loss expectative was significantly higher in the group without ring than in the group with the ring (31% and 8% respectively in the fourth year). There was no difference between groups in delayed recovery of weight lost with the operation. CONCLUSIONS: The results were favorable to use the ring exclusively when it is analyzed only the weight loss.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Derivação Gástrica/instrumentação , Derivação Gástrica/métodos , Laparoscopia , Obesidade Mórbida/cirurgia , Redução de Peso , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
4.
Hig. aliment ; 26(206/207): 55-63, mar.-abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661548

RESUMO

Nas últimas décadas houve um aumento da disponibilidade de alimentos e intensificação da produção de alimentos industrializados no Brasil, acarretando modificações na alimentação de grande parcela da população. O objetivo deste trabalho foi descrever a evolução da disponibilidade domiciliar de alimentos industrializados da população brasileira a partir da década de 70. Para isso, foram utilizados documentos que apresentam pesquisas de âmbito nacional: Estudo Nacional da Despesa Familiar 1974/1975 e Pesquisas de Orçamentos Familiares 1987/1988, 1995/1996, 2002/2003 e 2008/2009. Foram utilizados também as informações obtidas pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) por meio da Pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiadas – 2008. Os dados publicados da pesquisa foram coletados em todo o território brasileiro. No decorrer dos últimos 30 anos houve um aumento significativo do consumo dos grupos de alimentos industrializados: alimentos preparados (317,64%), refrigerante sabor guaraná (584,61%), iogurte (966,6%). A despesa com alimentação no domicílio, segundo a POF 2008/2009 destacou o aumento da participação do grupo carnes, vísceras e pescados e a queda da participação do grupo cereais, leguminosas e oleaginosas. O aumento da disponibilidade de alimentos não garante a segurança alimentar da população, uma vez eu o índice de obesidade elevou-se concomitantemente com as mudanças de hábitos alimentares e de vida do brasileiro, sendo por isso a educação nutricional imprescindível. O país vivencia uma fase de transição nutricional e os diagnósticos constituem bases importantes para a atuação de gestores públicos.


Assuntos
Ingestão de Alimentos , Programas Governamentais , Comportamento Alimentar , Alimentos Industrializados , Brasil , Necessidades Nutricionais
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