Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 39(4): 646-654, ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412665

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a qualidade da atenção durante o processo de trabalho de parto de acordo com normas da Organização Mundial de Saúde. MÉTODOS: Trata-se de estudo do tipo caso-controle, realizado em duas maternidades: pública e conveniada com o Sistema Unico de Saúde, no Município do Rio de Janeiro. A amostra foi composta por 461 mulheres na maternidade pública (230 partos vaginais e 231 cesáreas) e por 448 mulheres na maternidade conveniada (224 partos vaginais e 224 cesáreas). De outubro de 1998 a março de 1999, foram realizadas entrevistas com puérperas e revisão de prontuários. Foi construído escore sumarizador da qualidade do atendimento. RESULTADOS: Observou-se baixa freqüência de algumas práticas que devem ser encorajadas, como presença de acompanhante (1 por cento na maternidade conveniada, em ambos os tipos de parto), deambulação durante o trabalho de parto (9,6 por cento das cesáreas na maternidade pública e 9,9 por cento dos partos vaginais na conveniada) e aleitamento na sala de parto (6,9 por cento das cesáreas na maternidade pública e 8,0 por cento das cesáreas na conveniada). Práticas comprovadamente danosas e que devem ser eliminadas como uso de enema (38,4 por cento), tricotomia, hidratação venosa de rotina (88,8 por cento), uso rotineiro de ocitocina (64,4 por cento), restrição ao leito durante o trabalho de parto (90,1 por cento) e posição de litotomia (98,7 por cento) para parto vaginal apresentaram alta freqüência. Os melhores resultados do escore sumarizador foram obtidos na maternidade pública. CONCLUSÕES: As duas maternidades apresentam freqüência elevada de intervenções durante a assistência ao parto. A maternidade pública, apesar de atender clientela com maior risco gestacional, apresenta perfil menos intervencionista que maternidade conveniada. Procedimentos realizados de maneira rotineira merecem ser discutidos à luz de evidências de seus benefícios.


Assuntos
Humanos , Feminino , Parto , Parto Normal , Parto Obstétrico , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Qualidade da Assistência à Saúde , Saúde Materno-Infantil
2.
Cad. saúde pública ; 19(6): 1611-1620, nov.-dez. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361212

RESUMO

O Brasil apresenta altos índices de cesáreas. Este estudo investigou a existência de uma "cultura de cesárea", ou preferência por este tipo de parto, através de uma amostra de 909 puérperas (454 vaginais e 455 cesáreos) em duas maternidades do Município do Rio de Janeiro, onde entrevistas e revisão de prontuários foram realizados entre setembro de 1998 e março de 1999. Perguntou-se às mulheres se queriam que seu parto fosse cesáreo e a maioria absoluta (75,5 por cento) respondeu "não", as razões principais sendo: "recuperação mais difícil e lenta no parto cesáreo" (39,2 por cento) e "dor e sofrimento maior depois da cesárea" (26,8 por cento). Apenas 17 por cento das mulheres solicitaram cesárea e, destas, cerca de 75 por cento o fizeram durante o trabalho de parto/parto. Análise mostrou que quanto maior o intervalo de tempo entre a admissão no hospital e o parto, mais freqüente é a solicitação. A maioria das mulheres, nas maternidades estudadas, não quer e não pede cesárea; ou seja, não existe uma "cultura" feminina que valorize a cesárea como preferência. Além do desejo da laqueadura, as circunstâncias concretas da assistência no pré-parto/parto parecem influenciar no pedido da mulher.


Assuntos
Cesárea/tendências , Saúde Materno-Infantil , Assistência Perinatal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA