Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 30(2): 115-28, abr. 1996. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-168596

RESUMO

Desenvolveram-se estudos sobre flebotomíneos em área de leishmaniose tegumentar, fazenda Boa Sorte, Município de Corguinho, Mato Grosso do Sul, Brasil, com vistas a incriminar vetor dessa parasitose. No início dos estudos, encontravam-se bem preservados vários tipos da cobertura vegetal primitiva, com predomínio de cerrado e cerradäo, denominado localmente de "Croa". Decorridos quatro meses, parte significativa da "Croa" e do cerrado foi queimada para transformaçäo em áreas de pastagens. Durante julho/1991 a junho/93, realizaram-se coletas semanais das 18:00 às 6:00 horas, com armadilha CDC (Center on Disease Control), em floresta-galeria, floresta de encostas, cerrado, "Croa", peridomicílio (chiqueiro e poleiro) e no interior de uma tulha, coletas mensais com armadilha de Shannon das 18:00 às 24:00 horas em floresta-galeria e "Croa". De junho/91 a setembro de 1992, capturas mensais com isca humana, por 24 horas, em floresta-galeria. Investigou-se infecçäo natural por flagelados em flebotomíneos coletados com armadilha de Shannon e isca humana. As coletas com CDC resultaram 24 espécies de Lutzomyia e duas de Brumptomyia. A "Croa" foi o ambiente que mais contribuiu com espécimes e que apresentou a maior diversidade, juntamente com a floresta de encostas. Nas coletas com CDC, L. whitmani revelou-se a mais abundante, índice de abundância padronizado = 0,991; porém, esteve muito pouco representada no interior do anexo domiciliar; apresentou prevalência de 96,0 por cento nas armadilhas de Shannon e isca humana, respectivamente com 3,265 e 516 espécimes. Sua maior frequência deu-se em épocas frias e secas. Dotada de atividade quase que exclusivamente noturna, exibiu pico de ocorrência das 18:00 às 19:00 horas. A taxa de infecçäo natural por flagelados, em 680 fêmeas de flebotomíneos dissecadas, foi de 0,15 por cento e, entre 613 fêmeas de L. whitmani, de 0,16 por cento. Com base em seu comportamento L. whitmani foi incriminada como provável vetora da leishmaniose tegumentar na área. A segunda espécie mais abundante, L. lenti, näo demonstra antropofilia. Apresenta-se também a fauna flebotomínica por ambientes


Assuntos
Animais , Psychodidae/classificação , Vetores de Doenças , Leishmaniose Mucocutânea/transmissão , Ecossistema , Insetos Vetores/classificação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA