RESUMO
Os autores fazem uma retrospectiva sobre o tema do ajuste automático de limiar de comando ou autocaptura, apresentando suas características terapêuticas e diagnósticas. Analisam sua influência na longevidade do gerador de pulso e na evolução dos limiares de comando, agudos ou crônicos, quando se utilizam os atuais cabos-eletrodos dotados de esteróides. Discorrem sobre as possíveis causas de aumento do limiar de comando após a maturação do cabo-elétrodo e a nova perspectiva que se abre para a obtenção de disgnósticos mais apurados com a utilizaão do Registro de Limiar de Longo Prazo. Concluem que, dada a atual comprovação da eficácia e dos benefícios da autocaptura, esta característica é essencial e deve ser incorporada a todos os marcapassos
Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Estimulação Cardíaca Artificial , Marca-Passo Artificial/efeitos adversos , Marca-Passo Artificial/tendências , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologiaAssuntos
Humanos , Estimulação Cardíaca Artificial/normas , Estimulação Cardíaca Artificial , Marca-Passo Artificial/história , Marca-Passo Artificial/normas , Marca-Passo Artificial/estatística & dados numéricos , Bradicardia/cirurgia , Bradicardia/terapia , Próteses e Implantes/normas , Próteses e Implantes/estatística & dados numéricos , Taquicardia/cirurgia , Taquicardia/terapiaAssuntos
Humanos , Desfibriladores Implantáveis/história , Desfibriladores Implantáveis/normas , Desfibriladores Implantáveis , Morte Súbita , Infarto do Miocárdio/cirurgia , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/terapia , Próteses e Implantes/normas , Próteses e Implantes/estatística & dados numéricosRESUMO
Quarenta e oito pacientes com marcapasso unicameral de ajuste automático de freqüência de pulso mediado por movimentaçäo corporal (AAI-R/VVI-R) foram avalidados através da eletrocardiografia dinâmica, para correlacionar a atividade física com a variaçäo da freqüência de estímulos e teste ergométrico em esteira (pareados e randomizados em modo AAI/VVI e modo AAI-R/VVI-R), para quantificar a capacidade de realizar esforço físico, um mês após o implante do gerador de pulso Activitrax 8400. A idade média dos pacientes era de 46 anos e a etiologia predominantemente da arritmia que motivou o implante era a miocardiopatia chagasica. O eletrocardiograma ambulatorial mostrou modificaçöes apropriadas na freqüência cardíaca (exceto em 1 paciente, que permaneceu em ritmo sinusal). Teste ergométrico no modo AAI-R/VVI-R mostrou elevaçäo significativa na freqüência cardíaca cm relaçäo ao valor médio controle: de 66,9 + 0,8 ppm para 84,6 + 2,1 ppm aos 14 minutos 90,5*2,8 ppm aos 6 minutos e 95,7 + 2,9 ppm aos 8 minutos (P < 0,05). O modo AAI-R/VVI-R possibilitou um aumento no tempo de exercício de 20,2% quando comparado ao modo AAI/VVI(P < 0,05). Em 12 pacientes, arritmias ventriculares foram detectadas durante o exercício em modo AAI/VVI, mas näo no modo AAI-R/VVI-R. No curto período avaliado (1 mes), os pacientes referiram melhora clínica e puderam reassumir vida mais ativa. O gerador de pulsos Activitrax 8400 mostrou-se efetivo e seguro. A estimulaçäo unicameral com variaçäo da freqüência de pulso melhorou a capacidade de realizar exercícios físicos, quando comparada com a estimulaçäo em freqüência pré-determinada