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Espaç. saúde (Online) ; 24: 1-11, 01 mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1435069

RESUMO

A Covid-19 proporcionou mudanças na educação presencial, substituída pelo ensino remoto, gerando consequências na saúde dos professores. A pandemia pode ter gerado novas alterações osteomusculares nos docentes ou intensificado preexistentes. Objetivou-se avaliar o tempo que os docentes atuaram remotamente, analisando as incidências de alterações osteomusculares. A coleta de dados ocorreu em 2021 utilizando Google forms. Foram 92 respostas, de profissionais lecionando entre um e dois anos (76,1%), consequentemente > 60% ficam por mais de seis horas em frente à tela do computador, 96,7% dos docentes têm algum tipo de dor osteomuscular e 33,7% afirmam que as dores iniciaram após passar a trabalhar em frente ao computador. As principais regiões com dores são a cervical, ombros e lombar. A postura inadequada combinada a móveis não ergonômicos afetam a musculatura postural, levando à fadiga e dor. A mudança do modo de trabalhar levou a um desequilíbrio biopsicossocial, que deve ser investigado futuramente.


Covid-19 led to changes in face-to-face education, replaced by remote teaching, leading teachers to health consequences. The pandemic may have generated new musculoskeletal changes in teachers or intensified pre-existing ones. The objective was to evaluate the time during which professors worked remotely, analyzing the incidence of musculoskeletal alterations. Data collection took place in 2021 using Google forms. There were 92 responses, of those teaching between one and two years (76.1%), with more than 60% staying for more than six hours in front of the computer screen, 96.7% of professors have some type of musculoskeletal pain, and 33.7% claim that the pain started after they started working in front of the computer. The main regions with pain are the cervical area, shoulders, and lumbar area. Inadequate posture combined with non-ergonomic furniture affect postural muscles, leading to fatigue and pain. The change in the way of working led to a biopsychosocial imbalance and shall be further investigated.


El Covid-19 brindó cambios en la educación presencial, sustituida por la enseñanza a distancia, lo que llevó a los docentes a consecuencias para la salud. La pandemia puede haber generado nuevos cambios musculoesqueléticos en los docentes o intensificado los preexistentes. El objetivo fue evaluar el tiempo que los profesores estaban trabajando de forma remota, analizando la incidencia de alteraciones musculoesqueléticas. La recopilación de datos se realizó en 2021 mediante formularios de Google. Hubo 92 respuestas, enseñando entre uno y dos años (76.1%), además de > 60% permanecen más de seis horas frente a la pantalla de la computadora, 96.7% de los profesores tienen algún tipo de dolor musculoesquelético y 33,7% afirma que el dolor comenzó después de empezar a trabajar frente a la computadora. Las principales regiones con dolor son cervicales, hombros y lumbares. La postura inadecuada combinada con muebles no ergonómicos afecta los músculos posturales y causa fatiga y dolor. El cambio en la forma de trabajar resultó un desequilibrio biopsicosocial, cuyos problemas futuros deben ser investigados


Assuntos
Docentes , Pandemias , Dor Musculoesquelética , COVID-19
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