RESUMO
Produtos utilizados para controle de roedores ocupam a terceira posição entre as causas mais comuns de exposições a agentes tóxicos em cães. Cerca de 20% dessas exposições resultam em intoxicação (OSWEILER, 1998). A terapêutica adequada e o tempo decorrido entre a ingestão e os primeiros procedimentos são os principais fatores determinantes do sucesso do tratamento, o qual pode ocasionar distúrbios de coagulação e morte do paciente, se não for bem conduzido. Este trabalho relata um caso de ingestão acidental de brodifacoum por um cão e a subsequente abordagem terapêutica emergencial.
Assuntos
Masculino , Animais , Cães , Monitorização Fisiológica/veterinária , Rodenticidas/intoxicação , Vitamina K/administração & dosagem , Anticoagulantes/toxicidade , Carvão Vegetal/administração & dosagemRESUMO
Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um canino, da raça Bulldog, de oito anos, pesando 32 kg, o qual habitava em um sítio. Foi relatado que o animal havia sofrido um acidente ofídico há duas horas e recebeu soro antiofídico em doses não conhecidas, por via subcutânea, cerca de uma hora após o acidente. A cobra foi descrita como da espécie Bothrops alternatus. O exame clínico mostrou edema acentuado na região submandibular direita, hematoma e lesões com sangramento no ponto de inoculação no pescoço. O animal foi hospitalizado e foram realizados hemograma e exames bioquímicos (ALT, creatinina, ureia), os quais não tiveram alterações, além de testes de coagulação (TP, TTPa), os quais se mostraram incoaguláveis (acima de 30s).
Assuntos
Animais , Cães , Antivenenos/administração & dosagem , Bothrops , Mordeduras de Serpentes/veterinária , Venenos de Crotalídeos/intoxicação , Avaliação de Sintomas/veterinária , Testes de Coagulação Sanguínea/veterináriaRESUMO
Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um felino, macho, sem raça definida, com cerca de três semanas, pesando 300 gramas. Na anamnese, o responsável pelo animal relatou que acidentalmente havia pisado sobre o animal no dia anterior ao atendimento. Ao exame clínico observou-se hipotermia (34°C), mucosas pálidas, taquipneia, dispneia abdominal (respirando com a boca aberta) e ausculta cardiorrespiratória abafada.
Assuntos
Masculino , Animais , Gatos , Cuidados Críticos , Herniorrafia/veterinária , Cavidade Torácica , Drenagem/veterináriaRESUMO
A tricotilomania ou alopecia psicogênica felina é uma dermatopatia de origem psicogênica, decorrente da lambedura compulsiva do pelame, realizada pelo gato em situações de estresse. Tal distúrbio decorre de alterações neuro-hormonais e pode associar-se à introdução de novos animais e/ou crianças no ambiente. Além de mudanças de manejo e atitude para com o animal, sugere-se o emprego de ansiolíticos no tratamento da doença. A fluoxetina foi utilizada no tratamento de cinco gatos domésticos com tricotilomania, apresentando inibição do comportamento de lambedura, com repilação após dois a três meses de terapia.