RESUMO
ABSTRACT Post-operative lumbar pain is related to alterations in the sagittal and spinopelvic parameters. A lumbar fusion that fails to maintain, or that worsens the physiological lordosis alters the sagittal balance. Objective: To analyze spinopelvic variation in different surgical positions. Methods: A prospective, analytical and comparative study of spinograms, lumbosacral radiographs in the surgical position over a 4-pole quadratus lumborum, and lumbosacral radiographs with quadratus lumborum and support in the knees. A sample of 129 patients, of both sexes, aged between 18 and 60 years, and presenting with lower back pain. Lumbar Lordosis (LL), Pelvic Tilt (PT), Pelvic Incidence (PI) and Sacral Slope (SS) were measured. Results: PI was the most stable parameter. With quadratus lumborum, a slight increase in PT, a decrease in SS and a significant reduction in LL were found. With quadratus lumborum and support in the knees, a decrease in PT and a slight increase in SS were found, while the LL value remained similar to that of the spinogram. Conclusion: The intraoperative position with hip flexion of between 40° and 45° over quadratus lumborum reduced LL to 10.52° in men and 16.21° in women, increased PT, and decreased SS. The intraoperative position with hip flexion of between 0° and 10° showed the same values as the reference spinogram. Level of Evidence II; Prospective comparative study.
RESUMO A dor lombar pós-operatória está relacionada a alterações nos parâmetros sagitais e espinopélvicos. Uma fusão lombar que não mantém ou piora a lordose fisiológica altera o equilíbrio sagital. Objetivo: Analisar a variação espinopélvica em diferentes posições cirúrgicas. Métodos: Estudo prospectivo, analítico e comparativo de espinogramas, radiografias lombossacrais na posição cirúrgica em um quadrado lombar de quatro pólos e radiografias lombossacrais com quadrado lombar e apoio para os joelhos. Foi feito um estudo com 129 pacientes, de ambos os sexos, entre 18 e 60 anos que apresentavam dor lombar. A lordose lombar (LL), a inclinação pélvica (PT), a incidência pélvica (PI) e a inclinação sacral (SS) foram medidas. Resultados: A PI foi o parâmetro mais estável. Com o quadrado lombar, um pequeno aumento na PT, uma diminuição na SS e uma redução significativa na LL foram observados. Com o quadrado lombar e o apoio para os joelhos, houve diminuição na PT e um leve aumento na SS, enquanto o valor da LL permaneceu semelhante ao valor do espinograma. Conclusão: A posição intraoperatória com flexão do quadril entre 40° e 45° no quadrado lombar reduziu a LL para 10,52° nos homens e 16,21° nas mulheres, aumentou a PT e diminuiu a SS. A posição intraoperatória com flexão do quadril entre 0° e 10° apresentou os mesmos valores do espinograma de referência. Nível de Evidência II; Estudo prospectivo comparativo.
RESUMEN El dolor lumbar postoperatorio está relacionado con alteraciones de los parámetros sagitales y espinopélvicos. Una fusión lumbar que no mantiene o empeora la lordosis fisiológica altera el balance sagital. Objetivo: Analizar la variación espinopélvica en diferentes posiciones quirúrgicas. Métodos: Estudio prospectivo, analítico, comparativo, de espinogramas, radiografías lumbosacras en posición quirúrgica sobre cuadrado lumbar de 4 postes y lumbosacra con cuadrado lumbar y soporte para las rodillas. Fue hecho un estudio con 129 pacientes, de ambos sexos, entre 18 y 60 años que presentaban dolor lumbar. Fueron medidas la lordosis lumbar (LL), la inclinación pélvica (PT), la incidencia pélvica (PI) y la inclinación sacral (SS). Resultados: La PI fue el parámetro más estable. Con el cuadrado lumbar, se observó pequeño aumento en la PT, una disminución en la SS y una reducción significativa en la LL. Con cuadrado lumbar y soporte para las rodillas hubo disminución en la PT y ligero aumento en la SS, mientras que el valor de la LL se mantuvo similar al valor del espinograma. Conclusión: La posición intraoperatoria con flexión de cadera entre 40° y 45° sobre el cuadrado lumbar, redujo la LL para 10,52° en hombres y 16,21° en mujeres, aumentó la PT y disminuyo la SS. La posición intraoperatoria con flexión de cadera entre 0° y 10° presentó los mismos valores del espinograma de referencia. Nivel de Evidencia II. Estudio prospectivo comparativo.